A família

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-Meus amores, qual o motivo da visita.
Lilith os recebeu, mesmo não parecendo um momento adequado.

-Precisamos de ajuda, nossa prima foi atacada por um anjo, e acredito que ele estava atrás da Luisa.
Nicolas falou fazendo Luisa pensar, realmente no fato que sua morte implica no fim de toda linhagem real.

-Anjos! Esses celestiais não desistem, a tempos vem tentado acabar com a minha linha de sucessão.
Lilith gritava andando de um lado para outro.

-Lilith! Gritou o senhor das Trevas. -Venha aqui ou ...

-Ou o que? eu já estou no inferno porra!
Ela respondeu deixando os gemeos atônitos.

-O que podemos fazer em relação a isso?
Luisa perguntou.

-Eu já sei, vamos descer.
Ela os arrastou escada a baixo. -Nada melhor que conversar com um deles.

O senhor das Trevas estava no trono em toda sua suposta glória, os gêmeos sabiam que não eram descendentes dele, mas o mesmo fazia questão de fingir.

-Meus jovens, que honra ter a família aqui, vou mandar servir o jantar.
Ele ficou todo cheio de si.

-Meu Lord viemos por informações, nossa prima foi atacada por celestiais, está petrificada não sabemos o que fazer.
Luisa falou

-Assas, são o ponto fraco de qualquer Celestial, e somente suas assas tem a magia necessária para trazê-la de volta.
Ele os disse mostrando a sua cicatriz.
- Perdi minhas assas quando fui expulso do céu.

-Então devemos arrancar suas assas?
Nicolas estava intrigado com toda essa história.

-Certamente.
O senhor das Trevas respondeu. -O ideal é cravar uma espada no meio de suas assas, matá-lo e depois retirar as assas.

Nicolas percebeu Luisa tramando algo, era notável suas engrenagens do cérebro funcionando, isso o assustava, porque certamente ela tentaria matar o anjo, a garota que tem medo de barata estava descida a salvar a família.

Eles se despediram e voltaram para Hogwarts.

-Você não pretende ir atrás do anjo sozinha?
Nicolas perguntou.

-Não! Quer dizer não sozinha Você vem comigo.
Ela respondeu. -Agora boa noite.

Nicolas teve pesadelos a noite toda, e consecutivamente Luisa também não dormiu já que os dois eram muito conectados, durante o café da manhã era notável o sono dos dois.

-Beba isso, vai te dar mais energia.
Draco sentou-se ao lado de Luisa.

-Obrigada, mas não acho que um chá seja capaz de me ajudar.
Ela respondeu entre os bocejos.

-O que poderia te ajudar?
Ele perguntou, tentado se aproximar dela de qualquer maneira.

- Algum feitiço que localize um anjo.
Ela olhou para ele e sorriu.

-Talvez eu tenha algo melhor que isso.
Ele a segurou pelo braço e correu para torre de Astronomia.

-Malfoy, você enlouqueceu?
Luisa não estava entendendo a situação.

-Não! Desde o ataque a Tupari ruiva eu tenho ficado aqui observando algumas coisas, e percebi que ele deixa um rastro nas nuvens quando voa durante o dia.
Ele segurou sua cabeça a direcionando para frente.

-Isso é perfeito, obrigada.
Ela se virou e o abraçou, sem perceber os dois estavam se olhando nos olhos e sorrindo.
O clima foi quebrado quando ela desceu correndo para falar com o irmão.

Ela procurou o irmão como louca por toda a escola, até presumir que ele deveria está no campo de quadribol.

-Nicole, porra Nicolas como você some em uma situação de emergência!
Ela gritou sozinha em português.
Entao fechou os olhos e usou um feitiço de localização, seu irmão estava dentro da floresta proibida sozinho.
Correndo Ela adentrou a floresta gritando pelo irmão.

-Nicolas!
Ela gritava desesperadamente, nenhum sinal de ninguém na floresta, fofo o cão de Hagrid ouviu Luisa gritando e correu até ela, que estava em verdadeiro pânico de não achar o gêmeo.
Ela seguiu gritando enquanto fofo latia, seus feitiço não funcionavam a essa altura, sua última ideia foi chamar pelo familiar, que a ouviu e foi direto para a floresta transfigurado em onça.
Só então ela percebeu que era uma armadilha, Nicolas não estava lá, e sim meia dúzia de anjos.

Ela não era do tipo que enfrenta o perigo de frente isso fazia mais o gênero do irmão.
Conjurando feitiço a feitiço ela adentrava cada vez mais a floresta sem perceber, lembrou de um dos jogos do irmão e se transformou em árvore ganhado algum tempo para pedir ajuda, usando uma antiga tradição de família ela imitou o canto do Uirapuru, e como a floresta proibida é cheia de corvos eles começaram imitar o som, que logo ecoou por toda Hogwarts.

Quando ouviu Nicolas sabia exatamente que tipo de perigo a irmã estava correndo, ele encontrou o avô indo para a floresta proibida em completo desespero sendo seguido por Carolina, que mentalmente pedia ajuda de todos os ancestrais para proteger Luisa.

Eles a encontraram, mas estavam cercados por milhares de anjos agora, os quatros sem entre olhavam, sem ideias aparentes.

-Exorcismos afastam demônios, talvez funcionem com anjos.
Nicolas falou.

Juntos eles começaram um tipo de exorcismo, que contava com nomes de muitos seres mágicos e espirituais.

-Pedimos agora a Lilith rainha do inferno que venha em nossa ajuda, pedimos a Tupã que nos guie, e que Jaci a Deusa da Lua e guardiã da noite que use sua luz sobre nós, Hecate tire as forcas dos inimigos, Iansã use os ventos a nosso favor, e Xango use os raios da justiça para estejamos cobertos pela bondade.
Eles falavam sincronizadamente.

o som do canto da família Tupari incomodava aos anjos que foram deixando o local, todos exceto um que parecia resistir fortemente.

-Que ironia, a família infernal pedindo por bondade e justiça.
Disse o anjo, ele tinha assas escutar enormes. -Me deem a garota e serei clemente, será uma morte rápida.

-Não!
gritou Nicolas.

-Infelizmente terei que insistir, a tempos tentamos dar fim a essa linhagem e finalmente a hora chegou, por linhas tortas do destino, peguei a garota errada da primeira vez, mas agora tenho certeza que essa é a correta.
Ele se aproximou da família.

-Não vai tocar nela.
O avô lançou feitiço atrás de feitiço,mas nada abalava o Celestial.

-Vamos me mostre a sua marca, quero saber se é a garota correta.
Ele a pegou e segurou, rasgando metade da blusa até achar a marca da besta, bem em seu ombro esquerdo.

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora