Lucca Falcone

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LUCCA FALCONE 👿 
Me esquivo pelos corredores com o prontuário em mãos, estetoscópio em volta do pescoço, uma máscara branca descartável cobrindo minha boca e nariz, o jaleco branco está um pouco apertado, não encontrei nem um médico nessa droga ...

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LUCCA FALCONE 👿

Me esquivo pelos corredores com o prontuário em mãos, estetoscópio em volta do pescoço, uma máscara branca descartável cobrindo minha boca e nariz, o jaleco branco está um pouco apertado, não encontrei nem um médico nessa droga de hospital com o meu tamanho. Qual é o problema com os homens desta geração? Todos franzinos demais, baixos demais e sem construção nenhuma. Pelo jeito nem sexo fazem, porque já recebi olhares de umas dez enfermeiras 

Em outro momento teria fodido todas em um canto escuro, mas aparentemente meu pau ficou exigente e só levanta para uma morena de olhos castanhos e pernas longas.

Avisto o quarto 666, número propício, observo ao redor muitos homens fazendo a segurança, contudo, não me intimido, sigo meu caminho até a porta que está sendo vigiada por dois soldados de terno com três Doberman, que rosnam ao me ver.

— Preciso examinar a paciente. — Digo observando as três feras que Samuel colocou para guardar a princesa.

— O médico acabou de sair — devolveu o soldado me fitando desconfiado.

— Sim, mas ele percebeu irregularidades na pressão arterial da jovem… — Meus olhos caem no prontuário.

— Tatiana. — Completa o soldado — A garota que está aí dentro é a filha de Samuel Genovese, o diavolo de Roma. — Diz as palavras com admiração.

— Há, sim, entendo. — Volto a olhar nos olhos — Aí está mais um motivo para me deixar passar logo. Não quer que a filha do diabo morra por falta de atendimento médico, ou quer?

O homem pondera por alguns instantes, porém rapidamente se afasta com os cachorros me dando passagem. Giro a maçaneta, empurro a porta e entro no quarto branco, luxuoso demais para um quarto de hospital.

Encontrando a doce farfalla deitada com os olhos fechados demonstrando tanta fragilidade. Minhas entranhas se reviram e, sinto a fúria correr solta nas veias, o ódio que sinto da desova Ferrari só aumenta a cada dia.

Por culpa do fodido Marco a farfalla quase morreu, porra ela quase morreu. Sinto um arrepio por todo meu corpo, uma sensação agonizante e desgostosa me acerta com força. Mas, ao mesmo tempo, me sinto grato, pois ela está aqui viva e respirando.

Me aproximo da cama onde ela dorme tão angelical, indefesa, tão adorável e fodidamente quebrável. Meu pau dá sinais de vida com o simples pensamento de corromper, desvirtuar, quebrar e remontar até que ela esteja tão profana quanto eu. Quero corromper meu pequeno anjo.

Chuto para longe esse pensamento insano, tudo ao seu tempo! No momento em questão minha farfalla está ferida, devido ao fodido Marco Ferrari.

Meus dedos tocaram seu rosto afastando seus cabelos, observando de perto ela está mais ferida do que imaginei, sua testa está com um corte, alguns arranhões e hematomas pintam seu adorável rosto, manchando sua pele pálida.

— Se você tivesse recebido meu convite, e ido me encontrar, isso não teria acontecido, Little Wolf. — Acaricio seus cabelos. — Eu até fui romântico — sorrio. — Comprei rosas e morangos para você, minha linda.

Me recordo da conversa que tive com Samuel na tarde de ontem, ele ameaçando a Felipa, negando meu pedido de casamento e me proibindo de chegar perto de sua filha. E em menos de vinte e quatro horas estou eu aqui, a admirando enquanto dorme, como um demônio imundo tentando roubar a paz do seu sono e levá-la para longe, como pensei em fazer em Santorini.

Confesso que esse pensamento continua martelando na minha mente, posso criar um acidente, forjar a morte dela com um corpo qualquer e assim levá-la para uma das minhas ilhas e lá seremos só eu e ela.

Passei a noite em claro pensando em uma maneira de entrar no hospital para vê-la. Kate disse que Tatiana estava bem, fora de perigo e isso deveria ser o suficiente, mas por motivos que desconheço precisava ver por mim mesmo, com meus próprios olhos, que ela está viva, está bem, ou a dor latejante no meu peito não iria me deixar em paz.

Tinha consciência de que ir atrás dessa ragazza seria um tiro no escuro, para não dizer loucura, sandice, idiotice  talvez? Meu melhor amigo, irmão, está apaixonado por ela e eu agi como um filho da puta traíra indo atrás dela, mas não fui capaz de resistir ao chamado, ao magnetismo que vi em seu olhar na reunião, ou talvez seja desde quando vi aquele pen-drive da Alice.

Porra ela se parece tanto comigo, ela não me desprezou quando me viu por baixo, então porque tem que ser tão errado? Eu amo Felipa, mas é um sentimento puro, eu a conheci como uma civil, uma moça trabalhadora e senti o instinto de cuidado crescer por ela, com ela sempre fui doce, contido, mas, no fundo sempre soube que aquele não era eu, eu não sou assim.

Tatiana fez algo que nem as pessoas do meu círculo mais próximo, nem Felipa conseguiu fazer, ver por baixo da minha máscara de bom garoto. Tatiana viu por baixo, enxergou toda a minha podridão, sujeira e ainda sim sorriu para mim como se me dissesse: "eu te aceito do jeito que você é. Em meio às suas loucuras e distorções, eu te aceito."

E depois disso não consigo mais arrancá-la da minha mente, desde que transamos naquela praia não consigo sentir prazer em mais nada, nem álcool e nem drogas, meus pensamentos estão todos voltados a essa doce e viciante garota.

Minha Farfalla, por quem sinto um desejo visceral, que só aumenta a cada encontro inusitado como nesse quarto. Algo louco que nunca fiz pela Felipa, tenho que reconhecer que essa é a diferença entre elas, Felipa é a calmaria em um dia de outono, já Tatiana é o oposto, ela é o calor do verão, é radiante como a primavera. Elas são como óleo e água, como sol e a lua, mas aparentemente ambas têm poder sobre mim.

— Que tipo de entidade demoníaca é você? — Meu polegar roçando em seus lábios, os mesmos lábios que estavam em volta do meu pau há poucos dias atrás.

Balanço a cabeça em negação, como ela ousou se esquecer da noite insana que tivemos juntos? Essa farfalla é realmente única. Inevitavelmente um sorriso se forma em meus lábios em adoração.

Me lembro de Matteo na noite passada dizendo que estou todo cadelinha, sorrindo para a foto de Tatiana exausta após uma louca noite na praia de Santorini, coberta apenas por um lençol.
Mas o que posso fazer se a garota mexeu comigo de uma forma insana. Ela me deu o que nenhuma me deu, o privilégio de ser eu, sem esconder atrás de um personagem de bom moço que exibo ao mundo.

— O quê você está fazendo comigo? —Murmurei incomodado, como uma menina fez o que tantas mulheres mais experientes nunca conseguiram?

— Quem é?! — Meus olhos encontram os dela, que me encara com uma expressão assustada, se encolhendo na cama.

— Ei… — Seguro sua mão que repousa sobre o abdômen — Está tudo bem! Não tenha medo, não vou te machucar... sou eu, Lucca. — sussurrei para não sermos ouvidos pelos soldados do lado de fora.

— Lucca? — murmurou confusa.

Afasto a máscara que cobre metade do meu rosto, seus olhos me analisam, mas a ruga na sua testa ainda continua lá.

— Como entrou aqui? Você veio para me matar?

— Não fale besteira. Estou aqui para vê-la, precisava saber como está, ver com meus próprios olhos que está bem. — levo sua mão aos lábios e selo um beijo sobre ela.

Tatiana me fita com confusão estampada em suas feições. O que é compreensível pelo estado que se encontra. Ela está abatida, com uma expressão de dor.

— Meu pai… cadê ele? — Ela olha ao redor, antes de começar a se mexer.

— Saiu.

— Eu quero sentar, me ajuda? — Um sorriso brincalhão pinta em meus lábios.

— O quê? Aqui? Agora? Você está toda machucada, vamos deixar as aventuras sexuais para outra ocasião. — provoco e ela revira os olhos, mas percebo que  um sorriso se forma em seus lábios.

— Idiota! — Pragueja.

Ajudo a  sentar na cama, colocando um travesseiro nas costas para ficar confortável, alcanço rapidamente a garrafa de água, despejo o líquido no copo e levo aos seus lábios para que beba e assisto enquanto o se esvazia.

— Quer mais alguma coisa? — Questionei após colocar o copo de plástico em cima da pequena mesa ao lado da cama.

— Eu… — Meus olhos se voltam para ela, que está com as mãos sobre o colo, olhando fixamente para o nada com uma expressão que faz a fera dentro de mim rugir em desespero.

Eu já vi esse olhar, vi no meu próprio rosto, a dissociação, e é exatamente isso que ela está tendo. Olhos vazios, mente em branco, perdida em um vazio, lá é calmo, silencioso, dá a sensação de alívio, o que pode ser reconfortante no nosso mundo, mas o problema é sair desse estado.

Volto a me aproximar, minhas mãos tocam seu rosto, levantando seu olhar, seus olhos se encontram com os meus e eu os vejo tão vazios. O que me causa uma sensação agonizante dentro do peito, vê lá assim dói a minha alma, dói porque ao mesmo tempo que quero corromper, quero proteger, uma dualidade preocupante para alguém como eu.

— Não vá para lá, amor! — Seu foco começa lentamente a reaparecer — Eu estou aqui com você, você não precisa ir para lá. — Seguro suas duas mãos nas minhas — Não vá, Farfalla! — Digo firme, ela concorda com a cabeça.

— Eu vi a morte, Lucca! — Sussurrou com a voz baixa.

— Eu sei, amor. — Engulo a seco ao me lembrar desse fato — Mas não foi dessa vez. Você está aqui, está bem e o principal está comigo. — digo sem pensar e um sorriso brinca nos lábios dela, o que me faz sorrir.

— Tinha um carro… — ela começa, mas eu a corto.

— Era Marco. — as palavras saem em forma de um rosnado.

— Marco? — Sinto o gosto amargo da bile, com a maneira irritante e cheia de sentimentos que ela pronúncia o nome do desgraçado.

— O próprio. — digo com desdém.

— Por quê? — Sinto a dor em suas palavras.

Decido ir por um caminho sem volta, quando cacei ela naquela praia era sexo, eu queria foder ela com força para que soubesse do que sou capaz, porém o jogo mudou, e com essa mudança as regras agora são outras, eu não a amo como a Felipa, mas a desejo, desejo loucamente que seja minha e para isso acontecer preciso eliminar a concorrência. Então decidi cortar o mal pela raiz, eliminar quaisquer oportunidades que Marco Ferrari possa ter com ela, assim como qualquer outro fodido.

— Ele nos viu na sua casa em Santorini. — seus lábios se abrem em forma de um “O” em choque. — Ele sabe de nós dois, então usou você para me atingir.

— Meu Deus! — Ela me encara com uma expressão de choque.

— Ele usou você para me atingir. Sabe que Domênico quer me forçar a casar com Isadora e você com Alexo…

— Marco não faria isso. Ou faria? — Ela murmurou baixinho, o que parece mais para ela do que para mim.

— Ele é o subchefe, e braço direito de Domênico, eles fazem tudo pelo poder. Sinto muito em dizer, mas ele usou você, querida. — sussurro como um demônio em seu ombro, me aproveitando de sua confusão, após acordar de um acidente que quase custou sua vida.

— Lucca, não minta para mim! — Seu tom é baixo. Se esforçando para girar o corpo e apoiar os pés no chão.

Porra, ela está tão vulnerável, me sinto um filho da puta por fazer isso, mas como dizem: “no amor e na guerra vale tudo.”

— Não estou mentindo, meu anjo. — Me coloco em sua frente, seguro sua cintura aproximando da beirada da cama, ficando entre suas coxas, envolvendo  ela em um abraço apertado, fecho os olhos inalando seu perfume.

— Por que ele faria isso?

— Porque ele é um Ferrari, eles são obcecados pelo poder, ele te usou da mesma forma que Domênico quer fazer comigo ao me casar com Isadora…

Ela me corta e começa:

— Vai mesmo se casar com aquela lesada? — Seu tom é ácido, o que me faz sorrir.

— Está com ciúmes, farfalla? — Questionei apertando mais seu corpo contra o meu

— Por que estaria? Você é um canalha escroto!
Franzo a testa em confusão.

— Escroto?

— Você é igual o idiota do seu amigo, tem dezenas de prostitutas por aí…

— Ei, o que te falei sobre falar de outros homens? — Ela bufa irritada.  — Não fale com outros homens, não olhe para outros homens e não pense em outros homens!
Suas mãos estão espalmadas no meu peitoral, ela me afasta o suficiente para seus olhos ficarem fixos aos meus.

— Não viaja, o que aconteceu na praia não vai se repetir. — diz com seu tom usual de petulância.

— Tá bem! Mas voltando a parte importante do nosso diálogo: você está proibida de falar com outros homens, olhar e até pensar neles!

— Quem você pensa que é para fazer isso? — Perguntou a abusada com as mãos na cintura me fitando como se eu fosse um saco de carniça apodrecida no meio da sala.

Semicerro os olhos, minha respiração se torna irregular, me lembro de Ricardo se vangloriando que fez ela gozar, me recordo da sua conversa com Marco, meu sangue ferve como lavas de um vulcão em erupção.

Meus dedos agarram seu pescoço, sinto a pulsação contra minha mão e a sensação delirante de senti-la frágil e tão desprotegida a minha mercê, é insanamente deliciosa, mais viciante do que as merdas que eu uso para sentir algo.

— Seu homem, porra! Eu sou a porra do seu homem e você é minha mulher! — Rosno enfurecido no seu rosto.

Meus dedos se apertaram em volta do seu pescoço com força o suficiente para cortar seu fluxo de ar, mas ao invés de ficar em pânico e lutar, um sorriso travesso pinta em seus lábios, seus olhos estão fixos aos meus, me fitando com tanta intensidade e desejo que sinto meu pau crescendo dentro das calças, ganhando vida, louco para se enterrar na maledetta farfalla que está me levando a loucura.

 
Meus dedos se apertaram em volta do seu pescoço com força o suficiente para cortar seu fluxo de ar, mas ao invés de ficar em pânico e lutar, um sorriso travesso pinta em seus lábios, seus olhos estão fixos aos meus, me fitando com tanta intensid...

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