Ricardo Salvatore

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Feliz ano novo meus amores 😍🥰

Ricardo
— Fratello? — Chama Bárbara, tirando-me dos meus pensamentos

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Ricardo

— Fratello? — Chama Bárbara, tirando-me dos meus pensamentos.

— Oi? — devolvo, desviando meu olhar de Tatiana, que está sentada ao meu lado, e volto minha atenção à minha irmã.

— Passa a xícara para Tatiana, por gentileza — diz, segurando uma xícara de chá. Entreolhando entre Bárbara e o chá, o líquido tem uma cor diferente, um vinho puxando para um rosa escuro e algo difícil de distinguir.

— O que é isso? — Perguntei, pegando em minhas mãos.

— Uma infusão de ervas — respondeu minha irmã.

— Eu não quero beber isso — diz minha piccola — É ruim, me faz passar mal.

— É para o seu bem! — rebate Bárbara.

— É ruim. — devolveu Tatiana.

— Tome o chá, filha, é para o seu bem — pede Bárbara.

— Eu não quero!

Permaneço segurando a xícara entreolhando as duas.

— Tatiana, tome, por favor? — pede Bárbara sem muita paciência.

— Eu não quero! — rebateu a bambina sem nem se dar o trabalho de olhar para a madrasta.

— Você sabe que o padre disse que você precisa tomar o chá para se curar e conseguir gerar uma vida...

Bárbara cala abruptamente quando Tatiana acerta o punho na mesa, fazendo um estrondo entre o copo, prato e talheres à sua frente. Seus olhos brilham de uma forma assassina, direcionados à minha irmã.

— Me dê essa porcaria de uma vez — diz, puxando a xícara da minha mão, levando-a aos lábios e bebendo até a última gota.

— É para o seu bem, filha...

— Pelo amor de Deus, Bárbara, não comece com suas lamúrias — diz Tatiana, batendo a xícara na mesa, empurrando a cadeira e se levantando.

— Filha? Filha? — Chama Bárbara.

Franzo a testa, confuso pelo que acabei de presenciar.

— Você vê? — Questionou Bárbara, chorosa — É assim agora — diz, derramando algumas lágrimas — Eu sabia que deixá-la próxima das malditas russas a deixaria assim...

— Russas?

— A maldita Irina e Roxana — diz entre dentes — Elas são uma péssima influência para minha filha, olha como ela está rebelde.

— Elas são da família dela — digo a verdade.

— Eu sou a mãe dela, a única, e olha como ela está — diz indignada — Kate, Tatiana, Luke estão todos rebeldes, se rebelando contra nossas regras e isso não é bom, meu irmão.

Balanço a cabeça em concordância. Busco o celular no bolso, inventando uma chamada, saio da mesa e vou atrás da minha mulher, quero saber dela o porquê dessa mudança com Bárbara.

[...]

O sol aquece a minha pele, meus olhos presos na pirralha de biquíni vermelho que toma sol na borda da piscina.

— Está gostando da vista? — Questionou, me lançando um olhar safado.

— Gosto mais da sua bunda no meu colo — tiro os óculos de sol, colocando-os em cima da mesa.

— Meu Deus, Ricardo! — Suas bochechas coradas — Você precisa falar essas coisas assim?

Sorrio. Me inclino um pouquinho, olho para os lados antes de começar.

— Sabe o que estou pensando aqui?

— O que? — ela perguntou de forma inocente, o que me faz alargar o sorriso.

— Eu quero afastar esse seu biquíni vermelho, apertar seus seios entre meus dedos enquanto eu chupo a sua boceta gostosa — observo o movimento que sua garganta faz, engolindo a seco — E depois vou te colocar de quatro e te foder do jeito que você gosta, bruto e forte…

— Porra, Ricardo — ela pragueja, escorregando para dentro da piscina e mergulhando.

— O que foi, delícia? — Um riso escapa dos meus lábios — Intenso demais para você? — Digo quando ela volta para a superfície.

— Filho da puta! — Esbraveja, saindo da piscina.

Levantei-me da cadeira, peguei a toalha e fui ao encontro dela. Coloquei a toalha ao redor dos seus ombros e a puxei para mim. Seu rosto bate contra meu peito.

— Já fez as malas? — Questionei, passando suavemente a toalha em seus cabelos.

— Ainda não falei com papai.

— Faça as malas e passe no escritório avisando que está indo morar comigo até irmos para Jersey — Segurei seu rosto entre os dedos — Passamos tempo demais separados — selei um beijo em seus lábios.

— Alguém pode ver — diz, tentando se afastar, mas envolvo meus braços ao redor da sua cintura, trazendo-a de volta para perto.

— Quero que se foda se alguém ver. Pra ser sincero, quero que toda maledetta Itália saiba que és minha mulher! — Devolvo de forma possessiva.

— Hummmm… Eu sou sua mulher? — provocou, passando os braços em volta do meu pescoço.

— Minha mulher!

— E você? — Seus lábios roçando nos meus. Respiro profundamente, sedento para beijá-los.

— Eu sou seu homem! — aperto seu corpo contra o meu.

— Meu homem?

— Seu homem! Só seu! — Esfrego meu corpo contra o dela.

— Não faz isso, eu tô molhada — diz, tentando se afastar, mas a mantenho no lugar.

— Eu gosto de você molhada — digo, em provocação.

— Literalmente molhada, seu tonto — diz, referindo-se a ter acabado de sair da piscina.

— Eu te amo de qualquer forma, nua, vestida, de bom humor, de mal humor, maquiada, descabelada…

— Ei… — Protesta, me dando um tapinha no ombro.

— Estou brincando, delícia. Você está sempre linda — dou um beijo na sua testa.

— Ai — ela geme, fazendo careta. Franzo a testa, perguntando-me se a machuquei.

— O que foi, amor? — questionei, preocupado.

— Cólica — diz, apoiando a cabeça em meu ombro. Acaricio suas costas.

— Vamos subir? Você toma um banho enquanto eu preparo sua mala e vamos para casa e lá poderei cuidar da minha sweet child, com todo amor.

— Ai!! — Ela geme alto, se encolhendo em meus braços. Aperto-a e percebo que está gelada.

— Dói muito? — questionei, preocupado.

— Dói demais — ela choraminga — Parece que meu útero está se contorcendo. Suas unhas afundam no tecido da minha camisa.

— Isso é normal? Acontece sempre?

— Não! — Ela suspira de forma dolorosa — Minha menstruação já veio esse mês enquanto estava no hospital — geme, se contraindo nos meus braços — Não era para descer de novo — seu tom é baixo.

Aperto-a em meus braços, sentindo seu corpo tremer.

— Vamos subir, eu vou mandar um médico vir…

— Não! — Ela me corta. — Só preciso tomar um banho quente e deitar — diz, se aconchegando contra meu peito.

Subo com Tatiana em meus braços, deixo-a sentada na cama, enquanto ligo a água quente da banheira e espero encher para então voltar no quarto, tirar toda a minha roupa e em seguida tirar a dela, e levá-la em meus braços para o banho.

Encosto minhas costas na banheira, ela está entre minhas pernas, em silêncio, ainda resmungando de dor. Sua cabeça apoiada no meu peito, minhas mãos acariciando seu abdômen em movimentos circulares. Permaneço massageando até perceber que ela está pegando no sono.

— Dorme, piccola, estou aqui para cuidar de você! — selo um beijo no topo da sua cabeça.

— Não me deixa — murmurou baixinho, sonolenta.

— Nunca, mia piccola — aperto-a em meus braços.

— Meu Deus!!! — Movo meu olhar para a porta do banheiro, onde Bárbara está em pé com as mãos cobrindo os lábios em uma expressão de choque.

— Cazzo!

— Irmão o que significa isso? Está praticando o ato da fornicação com sua sobrinha? — Ela caminha pelo cômodo — Fornicação e incesto, meu Deus!

— Ela não é minha sobrinha e você sabe disso — digo, ignorando todo o seu drama.

Bárbara é minha irmã e eu a amo, mas algo que odeio sobre ela é essa síndrome de puritana.

— Ela é minha filha…

— Ela é sua enteada! — Digo friamente. — Por mais que você a tenha criado, ela é filha da Aby e não sua. Então, acorda pra vida e saia desse mundinho cor-de-rosa, cheio de unicórnios e fadas. — digo, me esforçando para não revirar os olhos.

— Ela é minha filha! Sua sobrinha! — afirma em um tom ofendido.

— Ela não é minha sobrinha! Não é sua filha, então para com esse sentimentalismo barato porque ninguém aguenta mais, Bárbara! — falo alto. — Cresce, porra!

— O que? — Perguntou Tatiana, mexendo-se nos meus braços. Acho que ela acordou assustada, graças ao meu grito.

— Que pouca vergonha, Tatiana — repreende Bárbara.

— Meu Deus! — Murmurou a piccola, tentando se levantar, mas permaneço segurando ela.

— Você me decepcionou — diz Bárbara, fuzilando a menina com os olhos. — Eu te criei para ser uma mulher decente, uma boa esposa, uma mulher digna e não uma meretriz, uma vagabunda, uma prostituta, igual a sua...

— Bárbara! — ecoa a voz grave e zangada de Samuel.

Observo minha irmã estremecer, sua postura ficando rígida; ela parece prender o ar.

— Papai... — murmurou a garota, meu braço cobrindo seus seios.

— Você vê isso, querido? — diz Bárbara, indo para o lado do marido recém-chegado. — Essa pouca vergonha dentro de casa, eles...

— Eles são noivos! — declara Samuel com uma expressão vazia.

— Noivos? — Bárbara praticamente grita. — Não. Eles não podem, Samuel, eles não podem — fala em desespero.

— É? E por que não? — Samuel com as mãos dentro dos bolsos, analisando minha irmã com seus olhos de águia.

— Tatiana precisa de um homem como o subchefe Marco ao lado dela, um homem honrado e bom — Cerro os dentes com força — E Ricardo precisa de uma esposa que lhe dê herdeiros e Tatiana não…

— Se tens amor à vida, não termines suas palavras. — Rosnou meu cunhado.

— Não me importo com herdeiros — digo a verdade — Também estamos buscando a criança que foi levada e…

— Criança? — Os olhos de Bárbara estão arregalados, ela nos encara com uma expressão de nojo.

— A minha filha — sussurrou, Tatiana.

— Aquela criança é do mal. Fruto de um estupro, uma bastarda. Você não pode trazer essa criança…

— Oh, meu Deus! — Diz Tatiana, se desvencilhando dos meus braços e ficando em pé. Samuel agarra uma toalha e joga para a filha, que se enrola e sai como um foguete da banheira, em seguida do banheiro.

— Piccola? — Chamo, ficando em pé sem me importar com a cara de espanto que Bárbara faz ao me ver nu.

— Ricardo, eu te proíbo de ir atrás dessa bastarda…

— Cala-boca, Bárbara!

Saio da banheira e vou em sua direção, agarro seu rosto, apertando entre meus dedos.

— Nunca mais ofenda a minha mulher! — rosno entre dentes. — E não volte a falar assim dessa criança. Ela é filha da minha mulher, sendo assim será minha filha também… Eu amo você, Bárbara, você é minha irmã, então não me faça escolher entre você e ela, porque sou capaz de colocar uma bala na sua cabeça e ir para casa sem o menor remorso e transar com ela a noite toda… Então não cruze o meu caminho!

Solto seu rosto e sigo em direção à porta.

— E Samuel? — Olho por cima dos ombros. — Ela está saindo de casa e indo morar comigo.

Volto a caminhar, me afastando dos dois, indo em direção à minha menina.


Volto a caminhar, me afastando dos dois, indo em direção à minha menina

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