bonus luke

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Gente tenham a mente aberta ao ler esse capítulo, pois nem tudo é o que parece... Boa  leitura 📖

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Luke Genovese



Luke

— Como ela está? — Meus dedos acariciam os cabelos da minha Lírio.

— Está bem! Graças a Deus, foi apenas um susto — respondeu Bárbara, sentada na poltrona ao lado da cama onde minha irmãzinha dorme tranquilamente.

— Susto? É assim que estão chamando a idiotice que Marco Ferrari fez? — Sinto o gosto amargo ao pronunciar esse nome.

Maldito Marco. Esse desgraçado vai pagar caro por ter tocado na minha dolce Lírio, vai chorar lágrimas de sangue por ter colocado os olhos em algo que não lhe pertence, algo que deve ser intocável e inatingível a ele e todos os Ferrari fodidos.

Algo que deveria ser meu, porém, por culpa de alguma entidade zombeteira, fui condenado a ser irmão, sangue do mesmo sangue da única mulher que nunca será minha como desejo.

— Luke, querido — Bárbara sorrindo docemente — Tenho certeza de que existe uma explicação plausível para o que ocorreu, mio bambino.
Meu sangue queima nas veias com tamanha fúria que sinto por estar na presença de Bárbara.

Minha madrasta não é uma má pessoa, pelo contrário, sempre amou e cuidou das minhas irmãs com dedicação. Na verdade, eu sou o problema, reconheço.

Bárbara se casou com Samuel algumas semanas após a fuga misteriosa da mamãe com a outra gêmea. Tatiana tinha dias, Kate já era uma criança de quatro anos, e na época eu tinha por volta dos seis, sete anos.

E eu deveria ser grato por alguém ter assumido os cuidados das minhas irmãs, por ter estado ao lado de Tatiana nos momentos mais difíceis em que ela precisava do colo de uma mãe, e eu sou grato por isso, mas não consigo deixar de pensar que Bárbara está ocupando o lugar que pertence a Abigail, minha mãe biológica, a mulher que desapareceu de maneira suspeita e que ninguém nunca se deu ao trabalho de investigar.

Nunca acreditei que ela nos deixaria por livre e espontânea vontade. Mamãe amava Samuel, eles estavam felizes com a gestação das gêmeas.
Em alguns momentos acredito que tenha sido uma conspiração, que foi uma armadilha e ela precisou fugir, ou na pior das hipóteses foi levada.

Ela nos amava e não nos deixaria assim. Entretanto, todas as vezes que resolvi falar sobre minhas suspeitas, Samuel se enfurecia e me castigava.

Minha adolescência não foi das mais fáceis. Nunca aceitei que Bárbara ficasse no lugar da minha mãe. Odiava ouvir minhas irmãs chamando ela de mãe. Isso deveria ser único e exclusivamente para Abigail.

Flashback:

Um sorriso brinca em meus lábios, sentindo o quão forte minhas irmãzinhas se mexem dentro da barriga da mamãe.

— Está vendo, querido? — Assisto a pele se esticando e um pequeno pezinho, com dedinhos minúsculos, aparecer no abdômen da mamãe.

— Dói, mamãe? — Questionei cutucando com o dedo indicador o pezinho que volta a se mover.

— Não, meu anjo. — Abigail acaricia meus cabelos em um gesto carinhoso. Meus olhos se fixam em seu sorriso e, sem perceber, estou sorrindo também.
E esse é o poder que mamãe tem sobre todos. Ela não é só bonita como as outras mulheres, ela é especial. Seus olhos têm um brilho que nunca vi em outros olhos, seu sorriso ilumina e aquece na mesma intensidade que o sol. Ela é a pessoa mais linda de todo o mundo, mamãe se assemelha a um anjo.

— Elas vão poder brincar quando, mamãe? — Indagou Kate, sentada no gramado do jardim, do outro lado da mamãe.

— Vai demorar um pouquinho ainda, meu amor. — O sorriso da mamãe se alarga quando ela acaricia sua barriga redonda e protuberante.

Observo o carinho que mamãe tem com as gêmeas. Ela sempre foi iluminada, porém, desde que descobriu estar grávida das minhas irmãzinhas, ela está radiante, brilhante como uma estrela no céu, iluminando e aquecendo tudo como o sol.

A barriga da mamãe é redonda e protuberante, como se abrigasse um pequeno mundo dentro dela. À medida que o tempo passa, a barriga vai crescendo, ganhando curvas suaves e uma beleza única. Quando olhada de perfil, parece abrigar um segredo precioso e, quando acariciada, transmite uma sensação de calma e aconchego. É como se a barriga fosse um templo que guarda o milagre da vida em seu interior. Ao tocá-la, sentimos a pulsação e o movimento dos bebês, como se a barriga fosse um portal para um novo mundo prestes a se abrir. É simplesmente fascinante de se ver.

— Mamãe ainda vai me amar depois que as gêmeas chegarem? — perguntou Kate em seu tom irritante usual.

— Claro que sim, querida — mamãe acaricia os cabelos negros de Kate e sorri para ela — Mamãe sempre vai amar você e Luke, mesmo depois que suas irmãzinhas nascerem. — ela diz em um tom suave que transmite calma.

— Promete? — insiste Kate, arqueando as sobrancelhas.

— Prometo, meus amores. Mamãe não vai a lugar nenhum, eu sempre estarei aqui para amar e proteger cada um de vocês, porque eu os amo com todas as minhas forças! Por vocês, atacaria como uma loba para proteger minha matilha.

— Luke? Luke, querido, está tudo bem? — Questionou Bárbara, me tirando de meus devaneios.

— Está. — digo de forma desinteressada, voltando minha atenção para minha Lírio, que dorme lindamente. Ela lembra tanto a mamãe.

— Ela está realmente bem? — Meus dedos acariciam os cabelos sedosos da minha irmãzinha.

— Sim. O doutor disse que ela teve muita sorte por não ter tido nenhuma complicação pela força que a cabeça se chocou contra o volante. — comenta em um tom preocupado.

— Maldito Ferrari! — Praguejo.

O rosto de Tatiana tem hematomas, cortes pequenos, braços com vários arranhões. Meus olhos se fixam em um hematoma em especial na região do pescoço. Dou um passo para frente, me inclinando, afastando seus cabelos para poder ver melhor.

E quando percebo do que se trata, aperto os dentes com tanta força que sinto que a qualquer momento eles vão se quebrar.

— Quem esteve aqui? — Meu tom é alto e carregado de fúria.

Coração batendo descompassado, tão forte que sinto que vai explodir a qualquer momento, meu peito sobe e desce rapidamente com a respiração ofegante.

O ódio fervendo em minhas veias é semelhante a um vulcão que acaba de entrar em erupção.

— Seu pai e sua tia Irina — disse Bárbara com a testa franzida, me observando com uma expressão de confusão.

Me afasto de Tatiana, me aproximando da minha madrasta. Minhas mãos seguram seus ombros enquanto fito seus olhos.

— Tatiana está correndo perigo aqui. — Seus olhos se arregalaram. — Você precisa me ajudar a levá-la da Itália antes que algo ruim aconteça com ela.

— Do que está falando? — Questionou preocupada.

— Está prestes a estourar uma guerra nos próximos dias entre os Falcone e os Ferrari — seus lábios se abrem em forma de um "O" — Sei disso porque estava com seu irmão Ricardo resolvendo algumas pendências antes da merda explodir.

— Meu Deus! Mas o que Tatiana tem a ver com isso? — Perguntou desconfiada — Eu disse ao seu pai que não quero minha menina envolvida nisso.

— Domenico Ferrari quer casá-la com Marco ou Alexo para conseguir o apoio de papai nessa guerra e você sabe quão baixo eles podem chegar para conseguir o que querem — digo, sentindo meu peito sendo dilacerado por mil punhais. Todas as vezes que me recordo do que aconteceu com minha irmã, só aumenta meu ódio pelos Ferrari e pela maldita Kate, a desgraçada que empurrou a minha Lírio para a destruição.

— Seu pai não aceitaria isso. — diz Bárbara.

— Eu sei que não, mas tenho motivos para crer que Marco está tentando seduzi-la — Meus olhos se fixam em minha irmã — Você é a mãe dela, a única mãe que ela conheceu — Minhas mãos seguram as suas — Você é nossa mãe, precisa me ajudar a proteger a nossa menina.

Os olhos de Bárbara estão marejados, um sorriso pinta em seus lábios.

— Você precisa me ajudar a levá-la da Itália, por favor? — Peço e ela assente.

— Eu ajudo, mas seu pai não a deixaria ficar com você, sabe que ele não…

A interrompo e começo.

— Mamãe — apelo para o lado sentimental — Você me conhece desde pequeno, ajudou a me criar, sabe que não seria capaz de causar dano a Lírio. — ela assente.

— Eu sei, querido, mas…

— Não tem mais, eu não fiz nada de errado. Kate inventou aquilo com ciúmes de Tatiana. Eu te juro que nunca fiz nada para ela, eu não seria capaz de machucar a minha irmã. Tudo que faço é para mantê-la protegida e feliz… Precisa acreditar em mim, não duvide de mim, você é uma mãe para mim…

Envolvendo Bárbara em um abraço apertado, suas mãos me apertavam como se eu fosse uma criança e ela estivesse me acalmando em um dia de chuva, da mesma forma que mamãe fazia, me protegendo dos raios e trovões.

— Eu acredito em você, meu querido. Você é um bom menino, eu sei que não faria mal a sua irmã — Concordo com a cabeça, porque de fato é verdade, eu jamais, em hipótese alguma, faria mal a minha irmã... Pelo menos a Tatiana, porque Kate é outra história.

Odeio Kate com todas as minhas forças, por mim a vagabunda já estaria a sete palmos enterrada no fundo de uma pedreira, com toneladas de concreto cobrindo seu corpo imundo.

A maldita é um lixo, ainda mais sendo uma bastarda inútil, filha daquele demônio. O que podíamos esperar?

— Obrigado, mamãe — digo, a libertando dos meus braços. Bárbara seca as lágrimas e sorri para mim com doçura. Quase me sinto mal por manipulá-la.

— Meu menino — suas mãos tocam meu rosto. — Vou te contar porque acho que pode ajudá-lo. — Concordo com a cabeça. — Samuel pretende dar o território de New Jersey para Tatiana. Ouvi uma conversa dele com meu irmão.

Escuto cada uma das suas palavras, sentindo a fúria ganhando força. A chama dentro do meu peito aumenta, como se o vento estivesse atiçando o fogo. As labaredas crescem, prontas para incendiar tudo e todos.

Agora faz sentido, porra. Claro que faz. A parceria de Samuel e Ricardo, a conversa suspeita que ouvi há alguns dias atrás quando fui visitar Lírio.
Malditos! Mil vezes malditos!

Se pensam que vão triunfar nessa merda que estão planejando, estão fodidamente  errados. Ninguém vai ficar com a minha dolce Lírio, não enquanto eu estiver vivo!

 Ninguém vai ficar com a minha dolce Lírio, não enquanto eu estiver vivo!

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