Ricardo Salvatore

7.7K 702 77
                                    

Comente bastante e deixe a estrela.

Acordo sobressaltado, me sento sobre a cama, meus olhos varrem o cômodo e não a encontro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo sobressaltado, me sento sobre a cama, meus olhos varrem o cômodo e não a encontro. Seu cheiro é inebriante, impregnado pelo quarto, mas ela não está, maledetta.

Levanto da cama, pego a calça de moletom abandonada no chão, deslizo-a pelas minhas pernas e saio do quarto em busca da minha garota.

De novo não. Ela sempre faz isso comigo, me instiga, me dá uma prova e depois escapa por entre meus dedos, e isso está começando a me irritar, cazzo!

Caminho até a sala de estar, seguindo para a cozinha. Me recosto no batente da porta aliviado, observando a delícia que encontrei na minha cozinha. O cheiro do café fresco, o aroma dos ovos e bacon.

— Hummmm… Que delícia! — comentei, chamando a sua atenção. Ela me olhou por cima dos ombros e sorriu com um brilho nos olhos.

— Buongiorno amore — Sorriu.

— Buongiorno mia piccola — murmurei indo em sua direção. Meus braços envolveram sua cintura, afundando o nariz em seus cabelos, respirando profundamente seu cheiro gostoso.

Sem conseguir conter o impulso, colei meu corpo contra o dela, esfregando minha ereção contra sua bunda.

— Está com fome? — Senti sua respiração pesada, minhas mãos acariciando seu abdômen por cima da minha camisa.

— Estou faminto, sweet child — meus lábios tocaram seu pescoço e selei um beijo por lá.

— Ricky, agora não… — ronronou.

Meus dedos correram pelo abdômen, virilha e me surpreendi ao perceber que ela estava sem calcinha. Acariciei seus lábios antes de afundar dois dedos em sua boceta gostosa. Ela gemeu em resposta, já tão pronta quanto eu.

— Ricardo, precisamos comer — ela murmurou, esfregando a bunda no meu pau.

— Vamos comer, bambina, mas antes preciso da minha dose diária de você — digo desligando o fogão.

— Ricky, estou com fome — murmurou, rebolando sua bunda no meu pau.

— Também estou faminto, delícia, mas é de você e vem acumulado há anos. — Segurei sua cintura trazendo-a comigo, debruçando Tatiana sobre a bancada de mármore, afastei suas pernas com meu joelho, empurrei a calça de moletom para baixo, deixando-a escorregar até meus pés.

Com uma mão segurei meu pênis, corri a mão pelo comprimento, me masturbando algumas vezes, voltei a sentir sua lubrificação, encaixei meu pau em sua entrada e empurrei num impulso bruto, batendo meu quadril contra sua bunda.

— Cazzo! — Ela gemeu alto.

Tirei parte do meu comprimento e voltei a penetrá-la duro e forte, do jeito que ela gosta. Tatiana gritou em resposta. Comecei a me mover mais rápido, mais forte, entrando e saindo, batendo fundo dentro dela.

A cada estocada bruta, sinto uma onda de prazer correr pelo meu sistema, meu peito subindo e descendo freneticamente. Dos meus lábios escapam gemidos, quando a maledetta fica nas pontas dos pés e começa a rebolar a bunda, esfregando gostoso no meu pau.

Aperto firme sua cintura, enquanto movo meu quadril investindo firme dentro dela. Um grito engasgado escapa dos seus lábios, gemidos, rosnados e palavras desconexas escapam dos meus lábios.

O som dos nossos corpos ecoando pela cozinha, ela rebolando gostoso sem parar. Meus lábios se abrem em forma de um "O", meus olhos se arregalam. Sinto suas paredes apertando violentamente meu pau, gemo alto sentindo seu aperto...

A filha da puta é a coisa mais saborosa que tive o privilégio de experimentar. Tudo nela é atrativo, convidativo, delicioso: seu cheiro, seu gosto, seus gemidos, a forma como sua boceta recebe o meu pau. Se eu já era louco por ela, agora então...

Meu corpo estremeceu, sentindo seu aperto, ela estremecendo em meus braços, seu corpo sofrendo espasmos, enquanto goza gostoso no meu pau. Aumento as investidas, penetro forte e fundo, meu quadril se choca violentamente contra sua bunda.

Aperto os olhos e os dedos dos pés, o ar escapa por meus lábios. Dou o último golpe antes de soltar um rugido animalesco. Uma sensação incrivelmente insana me atinge, é como fogos de artifício, uma corrente elétrica cruzando meu corpo dos pés à cabeça. Jogo a cabeça para trás e gozei, urrando seu nome…

— Deus, eu nunca vou me cansar de você, Piccola — digo, puxando ela para os meus braços e envolvendo-a em um abraço apertado.

[...]

Termino de secar e guardar o último prato no armário, enquanto minha piccola termina de secar a pia.

— Ricardo, precisamos conversar — ela diz, vindo em minha direção.

— Não quero conversar — bufei irritado — Sempre que vamos conversar, algo acontece e todo nosso progresso vai para o caralho, e sinceramente estou cansado disso.

— Acha que eu não? — ela apoia as mãos na cintura — Também estou cansada desse drama. Horas estamos gozando juntos e no segundo seguinte você me chama de criança inútil na frente de toda a máfia italiana. — seu tom ácido inconfundível.

— Ainda não superou isso? — Perguntei, arrependendo-me das minhas palavras pela cara de fúria com que ela me olha.

— Babaca! — diz, jogando o pano de prato em mim, que acerta no meu peito e cai no chão.

— Me desculpe! — peço, avançando sobre ela — Eu errei muito, fui injusto, estava com ciúmes e agi como um moleque inseguro — entrelaço sua mão à minha — Me perdoa?

— Isso não pode mais acontecer — diz firme, olhando-me profundamente — Você não pode me diminuir na frente das pessoas, me chamar de criança, estúpida ou inútil. Eu lutei muito por isso... Sinceramente, eu te amo, mas se tiver que escolher entre o meu lugar de direito e você, a escolha será...

Puxo sua mão, seu corpo batendo de encontro ao meu.

— Não diga! — rosno as palavras — Você quer poder? Eu te dou! — Nossos olhares se encontram — Quer vingança? Serei o ceifador que trabalha sob sua vontade! O que você me pedir, eu faço, mas não ouse dizer que escolheria o poder ao invés de mim, porque não tem noção do que faria se me deixasse!

Cerro os dentes com força, tão forte que os sinto doer. Meu coração batendo desenfreado. Aperto seu corpo contra o meu, com a necessidade insana de tê-la perto.

— Promete que não vai mais interferir, me diminuir, me sabotar ou me machucar em meio às suas crises de ciúmes, como fez no dia da reunião com Alexo? — Seus olhos me avaliam.

— Prometo! — Digo a verdade. — Prometo estar ao seu lado daqui pra frente, mia piccola.

Ela sorri, mas seu sorriso logo desaparece.

— Preciso te contar uma coisa e aí veremos se ainda vai manter essa decisão. — ela diz com uma expressão tensa, bagunçando suas feições.

— Eu sei que transou com Marco. — Suas sobrancelhas arqueadas.

— Não é isso. — ela limpa a garganta. — Podemos sentar?

Me desvencilho dela, seguro sua mão e juntos caminhamos até a sala e nos sentamos no sofá. Permaneço em silêncio por um instante, percebendo que ela está nervosa, encarando suas mãos sobre as coxas. Ela balança os pés, demonstrando sua ansiedade. Sinal que está aflita e teme minha reação.

— Ei — apoio minha mão sobre a dela. — Sabe que pode me dizer qualquer coisa, não sabe? — digo suavemente. Seus olhos castanhos se encontram com os meus, vejo dor e sofrimento neles.

Meus dedos tocam seu rosto, acariciando sua pele macia, e seus olhos se fecham sentindo meu carinho. Meu coração aperta com sua atitude. Passei anos da minha vida acreditando que essa ragazza me odiava, mas ela me ama tanto quanto eu a amo.

— Confia em mim, delícia, eu tô aqui pra você, por você, então me diga o que está te deixando assim?

— Eu não sei como falar isso, então vou ser direta… — ela respira fundo, seus olhos se fecham por um instante e voltam a se abrir — Soy El lobo! El sicario del cártel de Jalisco y Guadalajara.

Uma gargalhada estrondosa escapa dos meus lábios, jogo a cabeça pra trás dando risada.

— No es un juego — diz firme em espanhol.

— Está brincando comigo? — Fixo minha atenção nela que agora está em pé atrás do sofá.

Quando foi que ela chegou lá? Coço a cabeça em confusão.

— Não! — seus olhos brilham de uma forma misteriosa, seu olhar é sombrio, maligno, negros como a madrugada sem lua. Reconheço esse olhar e é o mesmo que vejo no meu rosto todas as vezes que olho no espelho.

— Tatiana...

— Fui eu, Ricardo. Fui eu que matei os homens no seu clube, incendiei o seu puteiro e assassinei a maledetta Quique... Ela estava com você naquela noite, eu vi. Ela estava no seu colo, te tocando, então a matei porque você é meu! E ninguém toca no que é meu e sobrevive! — diz de forma possessiva.

Meu coração dispara, meus lábios se abrem em forma de um "O", passo os dedos sobre os cabelos.

Eu deveria estar puto, deveria estar berrando com ela, mas a única coisa que consigo pensar é: você é meu! E ninguém toca no que é meu!

Estremeço num tesão surreal, que só ela é capaz de causar!

Aperto os dentes com força, meu pau vibra dentro das calças. Ela me deixou duro, duro feito pedra.

Fecho os olhos, respirando profundamente, inspiro e expiro lentamente. Abro os olhos e volto a encará-la do outro lado do sofá.

Seus olhos estão vidrados no volume da minha calça, mordendo os lábios de uma forma tão sexy que preciso de muito autocontrole para não me debruçar sobre o sofá e fazer amor tão forte e bruto como na noite passada.

— Ai, caralho! — Ela geme. — Por que você tem que ser tão gostoso?

Aperto os punhos com força e respiro profundamente em busca de calma.

— Não vou cair nessa doçura — digo ofegante. — Explica isso de ser o lobo?

— Eu… Eu queria vingança, então me tornei El lobo. — diz, sem desviar os olhos do meu pau, que pulsa loucamente por ela.

— E como se tornou o lobo? — Aperto meu pau nas calças, tentando aliviar o incômodo, e começo a me mover lentamente.

— Quer mesmo saber? — Seus olhos se encontram com os meus e um sorriso sarcástico surge.

— Quero! — Rosno com tesão, que não deveria sentir nesse momento.

— Já ouviu falar do cartel de Guadalajara? — ela questiona.

— Eu negocio com eles — digo friamente.

Um sorriso orgulhoso desponta em seus lábios e arqueio as sobrancelhas em choque.

— Eu sei, baby — ela lentamente caminha até mim, parando de frente comigo; seus dedos correm pelo meu peito nu.

— Sabe?

— A mercadoria que você compra — ela se aproxima do meu rosto, ficando na ponta dos pés — é minha! — sussurrou, com um sorriso travesso.

— Você é mesmo o maldito El Lobo? — digo, respirando seu cheiro no ar.

— Sou. E é comigo que você está negociando há meses, amor — minha mão se embrenha em seus cabelos, puxando seu rosto para perto do meu.

— Foi gostoso me enganar? — digo entre dentes, puxando seus cabelos com força.

— Gostoso é o seu pau, te enganar foi necessário…

Antes que ela termine, avanço sobre seus lábios, meus dentes segurando seu lábio inferior. Sua mão corre por meu abdômen e se move sob meu pau. A tensão sexual entre nós dois é insana pra caralho.

Eu deveria estar muito irritado, ela estava mentindo, se envolvendo em coisas perigosas e que podem ter consequências irreparáveis, e isso pode se tornar um problema enorme a qualquer momento, que nem eu nem seu pai poderemos parar. Mas a única coisa em que consigo pensar é em foder com ela, até a exaustão.

Mordo seus lábios antes de soltá-la.

— Por que está me contando? — Questionei seriamente, tentando desvendar essa garota.

— Porque eu te amo! — seus olhos estão fixos nos meus — Porque quero ser sincera com você, e que você saiba de toda a minha confusão antes de decidir se quer ou não casar comigo — diz firme, sinto sinceridade em suas palavras.

— Está sendo sincera, Tatiana? Eu sou capaz de dar minha alma por você, mas eu quero que você saiba o que farei com você se mentir para mim — ela assente com a cabeça.

— Eu sou El Lobo, a dona do segundo maior cartel mexicano. Sou aquela que matou dezenas de mafiosos nos últimos meses. Estou ganhando poder para me vingar dos filhos da mãe que me destruíram e para encontrar a minha filha, que foi levada dos meus braços quando nasceu…

— Sua filha? — digo entre dentes, lembrando-me de que ela tentou se matar após saber que não poderia ser mãe devido ao parto mal feito.

— Eu sei o que você pensa sobre isso, e você tem razão, mas desde que ela foi levada — seus olhos marejados, lábios trêmulos — Que eu não consigo ter paz. Fazem quase 5 anos que não tenho uma noite tranquila, porque me pergunto todas as noites antes de dormir: onde está minha filha? Se ela está bem, se está sendo bem cuidada, se está viva… Eu não aguento mais esse tormento, Ricardo, não aguento mais… Se eu não encontrá-la, vou ficar louca!

Ela diz, em meio às lágrimas, sinto dor em sua voz. Sei de todo o sofrimento que ela carrega, conheço cada uma de suas feridas e é isso que a torna tão magnífica. Ela é tão fodida quanto eu. Ela escolheu lutar ao invés de sentar em um canto escuro e chorar.

— Já parou para pensar que essa criança pode estar em uma família? Sendo criada longe da máfia, longe de tudo isso, em um lar feliz? — Questionei seriamente.

Seus olhos marejados estão fixos nos meus.

— Eu sei que parece egoísta, mas eu preciso, eu necessito saber onde está a minha filha, saber se ela está viva, se está saudável, feliz…

A interrompo e começo:

— Ela pode estar feliz, com uma família, um lar, longe de tudo…

Agora é ela que me corta e começa:

— Eu sei, Ricardo, mas também tem a possibilidade dela estar com Ziven. Já parou para pensar? Aquele maledetto pedófilo com a minha filha? — Sinto a dor, o medo e a preocupação em sua voz.

— Aquela criança é consequência de um abuso, um estupro, porra! — Devolvo cortante.

— Mais ainda é minha filha! — Ela rebate furiosa. — Eu a carreguei por sete meses. — Seu punho bate com força contra o meu peito. — Eu senti ela se movendo, crescendo dentro de mim. Eu senti a dor do parto e eu que senti e sinto um maldito vazio no meu peito desde que acordei naquela casa e ela não estava mais lá. — Seu punho bate contra o meu peito novamente. — Eu tentei me matar porque não aguentava mais a dor de perder ela e a dor de saber que não serei mãe…

Lágrimas grossas escorrem dos seus olhos. A Tatiana que está na minha frente agora não é a mesma mulher forte de alguns minutos atrás; essa é vulnerável. Ela está se abrindo pra mim, saindo da casca, me deixando ver por dentro… Ela me ama…

— É isso que você quer? — Puxo ela para os meus braços e a envolvo em um abraço apertado.

— Eu quero a minha filha, amor — murmurou, afundando o rosto no meu peito, mas ainda escuto seus soluços.

— Então vamos encontrá-la — digo, ignorando o ciúme doentio que sinto por ela. Eu a quero só para mim, não quero dividi-la com ninguém, mas se esse for o preço para tê-la ao meu lado, acho justo pagar. — Vamos trazer sua pequena de volta, e vamos cuidar dela juntos, eu e você, mio amore.

— Promete? — Questionou baixinho.

— Prometo, mio amore. Vamos encontrar sua bambina, vamos trazê-la para casa e vamos ser a família que ela precisa, uma mãe, um pai e uma filha — murmuro, apertando-a em meus braços.

— Eu te amo, Ricardo!

Um sorriso brinca em meus lábios, se ela soubesse o poder que tem sobre mim.

— Eu também te amo, mia piccola!


— Eu também te amo, mia piccola!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que achou do capítulo?

O que achou do capítulo?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
 PAIXÃO PROIBIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora