vingança parte 2

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NÃO ESQUECA DE COMENTAR E DEIXAR A ESTRELINHA...

Kate Genovese

— Tati... Pelo amor de Deus, por que está fazendo isso? — Minhas mãos trêmulas, o suor escorrendo pelas minhas costas, mal consigo respirar, sentindo o pânico me atingir fortemente.

— O que foi, amor? Não gosta de brincar comigo? — Ecoa a voz da minha irmã pelo alto-falante do celular.

— Somos irmãs, maledetta — murmurei entre dentes, sentindo o medo me consumir.

— Somos? — Um riso ecoa — Não se lembrou que éramos irmãs quando fodeu o meu namorado por meses, não é? — Abro a boca para responder, mas ela continua — Ou quando me deu uma taça de vinho com drogas, não é sua puta traidora! — Respirando pesadamente, sentindo o ar faltando nos pulmões. Porra, estou hiperventilando.

— Ta-tati...

Meus olhos vidrados no painel, o cronômetro marcando 2 minutos, 1, 59, 1, 58, 1, 57...

— O tempo está passando, vadia, e você ainda não me respondeu: Quer jogar comigo?

— Por que está fazendo isso? — Minha voz sai engasgada com o choro.

— 1,55, 1,54... O tempo está passando... Ou joga, ou morre! — Uma gargalhada medonha ecoa.

Meus olhos presos no cronômetro marcando 1,30, 1,29...

— Eu jogo!! — Berro — Por Deus, eu jogo!

— Isso. Garota esperta — seu tom é carregado de diversão.

— O que eu tenho que fazer? — murmurei, cerrando os punhos.

— Eu vou te fazer três perguntas, se eu achar que está sendo sincera você vive, se mentir amanhã, nessa mesma hora, estarei gostosa pra caralho em um Versace da cor preta para o seu funeral... O que acha? — Estremeço, notando uma crueldade em sua voz que nunca vi antes.

Quem é essa Tatiana e o que ela fez com a piranha traumatizada da minha irmãzinha?

— O que você quer saber? — Indaguei, assistindo o cronômetro.

— Você me drogou, por quê?

— Eu não...

Ela me corta e começa:

— Não minta, Kate. — seu tom duro — Acredite em mim, irmãzinha, não vai querer ver meu lado malvado.

— Tati, eu juro por Zeus que não fiz nada...

— You’ve got the devil in your eyes.
You went and took me by surprise.
Say what you wanna say, I won’t go back.
If you wanna hit the road, then let’s go then.
Let’s just go and see the world and just show them. — Ela cantarola de uma forma sombria que faz todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

— Okay. — digo, percebendo que não tenho escapatória. A vadia está com a porra da cabeça fodida e sinceramente acredito que ela vai me matar.

— Sábia escolha, agora fale. — diz autoritária.

— Ana Bela. Foi Anabela Ferrari. — digo rapidamente.

— Por quê? — Seu tom é vazio.

— Ela conseguiu fotos íntimas minhas com Axel, ameaçou divulgar para todos na festa se eu não desse aquela taça… Eu não queria, irmã — meu choro engasgado — Eu juro que não queria, juro, irmã.

— Por que ela me drogaria? — Sua voz é completamente desprovida de emoções, o que aumenta o meu pavor.

— Não sei. — respondo de imediato.

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