Tatiana

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Boa leitura

— Isso foi divertido, não foi? — Um par de mãos grandes toca meus ombros

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— Isso foi divertido, não foi? — Um par de mãos grandes toca meus ombros. Estalo o pescoço, respirando profundamente.

— O quê? — Olho por cima dos ombros, encontrando as duas esferas cor de ônix de Dimitrius. — Explodir um carro, torturar psicologicamente minha irmã traidora, ou acertar a cabeça da vadia no chão? — Sorrio, lembrando da sensação insana que senti ao bater a cabeça da maledetta no piso, o eco abafado, o sangue escorrendo da testa, o modo como Kate gemeu e se contorceu de dor... Foi incrível. Contudo, ainda não me sinto vingada e, sendo assim, a desgraçada vai sofrer muito nas minhas mãos. Hoje foi só o começo do seu tormento.

— Ambos — murmurou rouco próximo ao meu pescoço. Franzo a testa, confusa, me perguntando que porra é essa agora?

— Foi — digo, limpando a garganta e tomando distância de Dimitrius.

— Ela merece mais — diz entre dentes — Kate merece a morte.

— Eu sei, mas ainda não posso fazer isso, ela é minha irmã. — digo em voz baixa.

Que ironia, traída por minha própria irmã.

— Não seja por isso — nossos olhares se encontram — Eu faço por você!

Meus lábios se separam em forma de um "O". Pisco algumas vezes, me recuperando da surpresa.

— E por que faria isso? — forço um sorriso — A Roxy não está pagando bem e você quer fazer um extra como mercenário. — gracejo, esperando sua resposta, mas ele permanece me fitando em silêncio.

Seus olhos cor de ônix me fitam com tanta intensidade que sinto meus pelos se eriçando. Engulo a seco, sentindo um frio involuntário puxar meu ventre. Dimitrius lentamente se aproxima, um passo de cada vez, até estar frente a frente comigo. Estamos tão perto que sinto o hálito de menta que vem dos seus lábios. Prendo a respiração e dou um passo para trás.

Me pergunto desde quando Dimitrius ficou tão intenso assim?

— Faria por você — diz com firmeza, seus olhos permanecem unidos aos meus — Quer que eu faça? Malen'kiy Volk. Seus dedos tocam a curva dos meus lábios, fazendo pequenos círculos sobre eles.

Meus olhos se arregalam, encolho os ombros sentindo os pelos se arrepiarem. Engulo a seco, me perguntando que porcaria foi essa? E por que de repente estou me sentindo acalorada?

— Zonas erógenas, pequena — murmurou em resposta. Dou um passo para trás, afastando seus dedos dos meus lábios, passo o antebraço sobre ele, limpando o lugar onde ele tocou, e observo um sorriso pintar em seus lábios.

Limpo a garganta e começo.

— Não precisa — digo firme — Kate é minha irmã e eu devo lidar com ela à minha maneira, mas obrigado.

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