último capítulo

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O jato pousou em Roma

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O jato pousou em Roma. Desço as escadas estreitas apressadamente, seguido pela desova Ferrari. Algo atrai minha atenção: são pelo menos quinze carros pretos blindados, todos enfileirados.

Aquela maldita voz dentro da minha cabeça me alertou do perigo que nos ronda. Um calafrio cruza minha espinha, arrepiando todos os pelos do meu corpo.

— Que porra é essa, Falcone? — Indagou Marco, senti a tensão crescente em sua voz.

— Caralho! — Amaldiçoou, passando as mãos sobre os cabelos, assim que as portas dos carros se abriram em sincronia. De um desses carros saltou Ricardo Salvatore com uma uzi em mãos e uma expressão sombria, expressão que conheço bem o suficiente para saber que vai dar merda. Ao seu lado, ombro a ombro, vem Luke Genovese, ostentando um sorriso sinistro.

Não precisa ser um gênio para saber que Ricardo sabe sobre mim e a farfalla e está aqui para cobrar com sangue a minha traição.

Um pensamento estala, me pergunto o que aconteceu com a dolce farfalla? O que o maldito fez com ela, porque conheço o bastardo o suficiente e sei que não haverá misericórdia para nenhum de nós. Mas o que realmente me preocupa no momento é a segurança de Tatiana.

Movo os lábios para falar, mas antes que pudesse, Luke começa.

— Acho que hoje é o nosso dia de sorte — Comentou. — Viemos por um e encontramos os dois. Falcone e Ferrari juntos.

— Que droga você fez? — murmurou Marco, logo atrás.

— Ricardo... — inicio, contudo sou novamente interrompido.

— Tatiana? — Seu tom é ácido. — De todas as mulheres da Itália, você colocou seus malditos olhos na minha mulher?

Engolindo a saliva com força, faço meu caminho me preparando para o que está por vir. Eu sou um cuzão, um filho da puta que traiu meu melhor amigo, quase irmão, por uma menina, uma menina que pertence a ele. Contudo, desde que descobri que ela é El lobo, simplesmente fiquei obcecado, desejando com todas as forças da minha alma tê-la em meus braços, mesmo que por uma noite. Mas aí está o problema: quando provei, percebi que uma única vez seria pouco, precisava de mais e mais. Eu preciso dela como uma droga precisa de cocaína, por isso fiz o que fiz e, para ser sincero, faria tudo novamente só para tê-la mais uma vez.

— O que fez com ela? — As palavras escapam dos meus lábios.

— ENTRE TODAS AS MULHERES DA ITÁLIA, TINHA QUE SER JUSTAMENTE AQUELA MALDITA FILHA DA PUTA? — Ricardo berra, avançando em nossa direção.

— Não fale assim dela! — Protesto firmemente, começando a desabotoar o terno, deslizando o tecido sobre os ombros e braços, deixando-o cair ao chão — Eu fui atrás dela — afirmo, caminhando em sua direção — Eu a persegui, transei com ela enquanto estava drogada, sequestrei. Eu sou o culpado nessa história, então se quer buscar um responsável, esse alguém sou eu! — Declaro, parando frente a frente com meu ex-melhor amigo.

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