Ricardo Salvatore

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Ricardo Salvatore

Fecho a porta atrás de mim, tendo certeza de trancá-la, não quero que ninguém entre e atrapalhe a conversa que precisamos ter.

Quando a sweet child chegou, chamamos o doutor. Após fazer alguns exames rápidos, o velho médico da família afirmou que a minha garota poderia, ou melhor dizendo, estaria iniciando uma gestação de pouquíssimas semanas.

Ponderando suas suspeitas, recordei do chá que a piccola tomou, do seu ciclo ter descido novamente e do que passou nas semanas seguintes. Todos os dias e noites fizemos sexo sem proteção. Bárbara sempre alegou com certeza que a enteada não poderia ser mãe e levamos isso como uma verdade, sem nem ao menos buscar uma segunda opinião médica e aí que está a maravilha. A minha ragazza pode estar grávida de um bebê meu, nosso, fruto do sentimento insano que nutrimos um pelo outro. E isso, porra, é muito mais do que sonhei.

Olhos cravados em Tatiana, buscando algum sinal, mudança física, por menor que seja. A camisa branca que usa contrasta com a calça jeans preta surrada que abraça suas curvas com perfeição, contudo não há mudanças significativas. Minha mente alerta que ainda é cedo para mudanças físicas, sua barriguinha lentamente começará a ganhar forma arredondada, crescer de tamanho. Sorrio divagando, criando cenários imaginários de como Tatiana ficará linda, linda não, magnificamente perfeita, quando estiver evidente que carrega em seu ventre uma parte nossa.

— Ricardo? — sussurrou, trazendo-me novamente ao mundo real — Está tudo bem? — Seus olhos castanhos marejados enquanto me fita com uma expressão triste.

— O que foi, minha linda? — franzo a testa, aproximando-me em passos pesados e rápidos em sua direção.

Seguro seu rosto entre os dedos, nossos olhares se encontram. Meus lábios se curvam em uma linha fina, e com os polegares acaricio sua bochecha.

— Ricardo, eu… — seus olhos se fecham por um instante, observo algumas lágrimas escorrendo, traçando o caminho pelas maçãs do seu rosto — Eu sinto muito — lentamente abrindo os olhos — Eu amo você, mais do que deveria ser aceitável amar alguém, contudo, eu sou uma filha da puta, porque há semanas que venho escondendo — umedecendo os lábios, continua — Que na festa de Dionísio, na Grécia, eu transei com Lucca Falcone.

Curvando meu corpo, aproximando-me ainda mais do seu rosto. Franzo a testa, tentando entender as últimas palavras que sussurrou para mim.

— Como é? — Suas mãos seguram as minhas, me afastando do seu rosto. Suas pequenas mãos suadas e trêmulas seguravam as minhas por alguns segundos, em seguida as solta e se afasta em passos curtos.

— Eu não sei como aconteceu — cochicha — No dia da festa, alguém adulterou o meu copo a pedido da Anabela Ferrari — cerro os dentes — Eu fui para a praia e… Lucca apareceu por lá e quando dei por mim, já tinha acontecido.

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