Lucca Falcone

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Olá meus queridos leitores, tudo bem com vocês?

Bom, passando aqui pra avisar que eu não aceito adaptação dos meus livros, então se vocês encontrar por aí algo parecido, identifico, a paixão proibida, saibam que não tem a minha autorização.

Não esqueça de comentar e deixar a estrelinha.

Boa leitura.

Irina
— Felipa? — Observo a fechadura quebrada; quem entrou nem se deu ao trabalho de encobrir seus rastros

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Irina

— Felipa? — Observo a fechadura quebrada; quem entrou nem se deu ao trabalho de encobrir seus rastros. — Georgina? — Chamo, empurrando a porta da frente do meu apartamento.

Meus olhos varrem a entrada, seguro firme o cabo da faca entre meus dedos, pronta para o invasor.

— Apareça — Ordeno, caminhando pela sala de estar; o som irritante dos meus saltos batendo contra o piso ecoou pelo cômodo. — É a última chance de sair com vida, seu desgraçado. — Giro meu corpo olhando ao redor, mas ninguém aparece.

Sinto o aroma cítrico de colônia feminina; o cheiro de cigarro ainda perfuma o ar.

— Vou contar até três; se não aparecer, considere-se uma mulher morta, okay? — Girei meus calcanhares rumo ao corredor.

O único som que se ouve é o dos meus sapatos, analisando rapidamente ao redor. Tudo parece estar no lugar, contudo ainda tenho a sensação de não estar só.

— Um — inicio a contagem, seguido pelo corredor. — Dois — giro a maçaneta, empurro a porta, olhando para dentro do quarto e não há nada aqui também.

Meu olhar atento se fixa no espelho à minha frente. Arregalo os olhos com a imagem que encontro, meus lábios tremem, e eu pisco algumas vezes tentando ter certeza de que não estou alucinando.

Giro meus calcanhares, deixando a faca cair, virando para ficar de frente com a mulher de cabelos escuros e pele bronzeada.

Lágrimas grossas começam a traçar um caminho silencioso por minhas bochechas, meus lábios se movem, mas o único som que escapa são os soluços do meu choro engasgado.

Fixo o olhar em seu rosto. Muitos anos se passaram, entretanto ela continua igual. Meus lábios tremem enquanto tento pronunciar seu nome.

— Privet, mladshiy brat — soa sua voz doce.
‘olá irmãzinha’

Pisco algumas vezes, abro os braços e avanço em sua direção, e ela faz o mesmo, me recebendo em um abraço apertado.

— Aby — por fim as palavras saem — Meu Deus! É mesmo você? — envolvo meus braços ao redor da minha irmã, apertando com todas as minhas forças para que ela nunca mais se vá, nunca mais me deixe.

— Sou eu — Me abraçando forte — Sou eu, irmãzinha — fecho os olhos, respirando seu perfume. Seus dedos acariciam meus cabelos gentilmente, como quando éramos crianças e Abby me protegia do baba yaga.

Flashback:

— zakroy glaza, Irina, ya zdes', nichego ne proizoydet — sussurrou Aby, me envolvendo em seus braços.
“feche os olhos, Irina, eu estou aqui, nada vai acontecer”

— Nossos pais… Eles estão — lamento em meio às lágrimas grossas.

— Estou aqui, meu amor — murmurou, acariciando minhas costas.

— mne strashno — murmurei baixinho, ainda sinto todo meu corpo tremendo.
‘estou com medo’

— Está tudo bem, vai ficar tudo bem — sua mão permanece acariciando minhas costas — Dorme, Irina… Spi, ditya, yesli ne Baba-Yaga pridet za toboy — cantarolou Abigail.
"Dorme, criança, senão o Baba Yaga vem por você."

Meus olhos pesam e lentamente o sono me alcança. Essa foi a última vez que vi Aby.



Lucca Falcone

Estamos deitados lado a lado. Ela ainda dorme profundamente; a febre passou, mas ainda a noto debilitada.

Me amaldiçoo por tê-la deixado sob o cuidado de outros homens e não sob os meus. Eu deveria ter ido por ela, não mandado subordinados para fazer o trabalho.

As marcas de correntes em seus pulsos e tornozelos, alguns arranhões, provavelmente de sua luta. Ainda a vejo pálida, com um semblante abatido.

Minhas entranhas se contorcem de raiva, remorso, medo, tudo em um combo fodido de sentimentos caóticos.

Tatiana sofreu por minha culpa. Anteriormente, isso me daria prazer pra caramba, mas algo mudou. Hoje, saber que ela chorou, sofreu ou ficou com medo, o que provavelmente aconteceu quando foi acorrentada e jogada em um maldito porão sujo, me causa agonia, dor. Saber que lhe causei dano está fodendo com a minha mente.

— Me perdoa, mia farfalla — acariciando seus cabelos. — Eu disse para não me desafiar. Avisei para desistir do maldito noivado, mas você não me deu ouvidos e me obrigou a fazer isso com você. — sussurrei, ao notar sua respiração irregular, dando claros sinais de que despertou.

Ela permanece imóvel, sem pronunciar nenhuma palavra, e isso para mim é como jogar gasolina em um incêndio.

— Sei que está chateada, mas tenha em mente que a culpa é sua. Você me empurrou para isso. A culpa é inteiramente sua, Tatiana, então não se faça de rogada — digo, acariciando seus cabelos.

— Não me toca. — sua mão agarra meus dedos e os empurra para longe de seus cabelos.

Ela se move, afastando-se alguns centímetros, apoiando-se pelos cotovelos, ela olha ao redor.

— Onde estamos? — Questionou, senta-se na cama, o lençol pérola de seda cobre seus seios, uma expressão assassina estampada em seu rosto angelical, quando ela percebe que está nua. — Lucca, seu psicopata maldito, o que você fez comigo?

— Não fiz nada com você — digo entre dentes, me sentindo ofendido por sua suposição.

— Eu estou nua, desgraçado — pontua, em um tom áspero.

— Você estava queimando de febre, e eu cuidei de você. Deveria me agradecer e não me acusar — provoco, assistindo seus olhos se apertando, lábios trêmulos. Ela vai reagir.

— Te agradecer? — Questiona elevando o tom — Você me sequestrou, seu doente — observo, quando agarra um travesseiro macio e o golpeia contra o meu rosto — Me acorrentou, me prendeu em um maldito porão! — Grita apertando o travesseiro contra o meu rosto, com toda sua força — E acha que devo lhe agradecer?

O ar fica escasso, começo a respirar com dificuldade, mas isso não incomoda. Ao contrário, sinto o sangue fluir com mais rapidez nas veias, um formigamento percorrendo meu corpo, a sensação deliciosa de prazer atinge meu sistema. Solto um gemido abafado pelo travesseiro, sentindo meu pau ficando ereto.

— Morre, desgraçado! — Ela esbraveja.

Minha mão desliza entre o lençol, seguro sua cintura e a puxo para mim, arrastando seu corpo para que ela se sente em mim. Suas pernas estão ao redor do meu quadril. Tatiana se debate tentando escapar, mas mantenho meu aperto em sua cintura.

Seu punho acerta meu peitoral. Deslizo a mão livre entre nossos corpos, seguro meu pênis e o esfrego contra sua vagina nua. Seus olhos arregalados me encaram com surpresa, enquanto ela abre os lábios sugando o ar. Deslizo a cabeça do meu pau em sua entrada úmida, penetrando de uma vez, sem nenhum cuidado. Gemo alto sentindo seu calor, o aperto ao redor do meu pênis.

Sua testa está enrugada, lábios entreabertos, uma expressão de dor e prazer estampada em seu belo rosto. Movo meu quadril para cima, investindo firme dentro dela. Um grito engasgado escapa de seus lábios, suas mãos espalmadas em meu peito, meus dedos deslizando por seu abdômen buscando seus seios. Seguro firme, brincando com seu mamilo, enquanto movo novamente meu quadril, investindo forte.

— Ai, caralho! — Rosno, sentindo sua vagina se apertando ao redor do meu pênis. Ela está rebolando gostoso, de um jeito tão intenso que sinto borboletas no estômago, aperto os dedos dos pés sentindo meu coração batendo desenfreado.

— Está gostando? — Sua voz tem um tom diferente, algo como diversão.

— Estou! — Gemi alto.

— Que pena, porque a diversão acabou e eu não vou transar com você, seu traidor de merda — diz entre dentes, me obrigando a abrir os olhos. Num instante ela está sentando com vontade no meu pau, e no segundo seguinte ela escapa do meu aperto, se colocando do outro lado do quarto como uma felina!

— Qual é a droga do seu problema? — Questionei seriamente, sentindo a frustração me consumindo.

Meu corpo está em chamas, cheio de tesão por ela.

— Você é um fodido, Lucca Falcone, esse é o problema — berra do outro lado do quarto, agarrando uma toalha e cobrindo sua nudez.

— Do que está falando? — Me coloco de pé, sem me preocupar em cobrir meu pau, que está apontando para ela.

— Do que estou falando? Sério?! — seu dedo aponta para a tatuagem de cadeado que tenho no antebraço com um F e um coração pequeno.

— Porra! — Amaldiçoo, sentindo um arrependimento do caralho por ter feito essa merda. — Isso é antigo, não tem mais importância. — minto, pois essa merda fiz recentemente.

— Não tem mais importância? — ela repete as minhas palavras. — Se não tem mais importância, por que mentiu, desgraçado? — movo os lábios, mas ela continua. — Você disse que não conhecia a tal Bruna e no momento seguinte correu para contar à Felipa, não é? — Sinto o gelo em sua voz.

Fecho os olhos, umedeço os lábios e volto a abri-los para encará-la.

— Não é o que você está pensando, amor, eu só…

Ela me corta e começa:

— Amor, o caralho! Você traiu a minha confiança, Falcone, jogou todas as promessas que me fez ao vento e foi correndo alertar a sua amada Felipa. — Sinto o desprezo em cada uma das suas palavras.

— Não foi isso que aconteceu — me defendo, mas sua expressão só escurece ainda mais.

— Ainda fez uma tatuagem… Meu Deus, como você é patético, Falcone…

Seus olhos brilham com intensidade, raiva, mágoa e decepção, e isso mexe comigo mais do que gostaria.

— Você traiu a minha confiança.—  Seu tom ácido, sinto dor em suas palavras e isso me machuca igualmente. — Você me prometeu o mundo, mas nunca vai conseguir cumprir sua promessa, porque está ligado a ela... E sempre estará. Sua cabeça aponta para a tatuagem. Você fez a sua escolha e eu fiz a minha.

— Sua escolha? — Brado, apertando as mãos em forma de punhos cerrados.

— Minha escolha é o Ricardo! — Afirma sem desviar o contato visual.

— Nunca. — Devolvo firme. — Só por cima do meu cadáver.

— Não seja estúpido, Falcone — berro, deixando-me mais furioso do que já estou. O modo como me chama de Falcone é como se estivesse com nojo de pronunciar meu nome.

— Não me provoque, caralho! — Esbravejo, sentindo meu temperamento explodir — Eu não traí sua confiança, mas eu tenho uma promessa para ela, prometi protegê-la e eu só estava...

— Eu quero que se dane você e a sua dolce Felipa. — Rebate, com uma expressão de repulsa.

— Droga! — Amaldiçoo. Passando as mãos sobre os cabelos.

— Você fez a sua escolha, Lucca, no momento em que saiu daquela clínica sem avisar a ninguém e foi atrás dela, você a escolheu, então lide com sua porcaria como um adulto e me deixe voltar para o meu homem...

Avanço em sua direção, derrubando tudo que está no meu caminho, sem me importar com as consequências, agarro seus braços com violência, batendo suas costas contra a cômoda. Minhas mãos deslizam dos seus braços até seu pescoço, envolvendo meus dedos ao redor e apertando firmemente.

— Você é minha mulher! — Grito em seu rosto — Minha!

Seus olhos permanecem cativos nos meus, não há nem uma minúscula fração de medo. Ela me encara de igual para igual, como se o meu aperto não fosse nada, como se fosse uma mosca imunda em seu sapato.

Ela é tão fodida, tão quente, que sinto vontade de venerá-la de joelhos, como um lunático religioso em algum culto bizarro.

— Sua mulher está marcada na sua pele, e essa mulher não sou eu — diz friamente, sem demonstrar emoção.

Sinto o sangue fervendo nas veias, meu peito subindo e descendo freneticamente, minha respiração batendo contra seu rosto.

— Você é a mulher que eu escolhi. Só por você eu fodi com tudo, traí meu melhor amigo, estou colocando meu pescoço a prêmio, arriscando começar uma guerra fodida por ter sequestrado a filha do maledetto Samuel Genovese… Estou fazendo tudo isso por você, não é por Felipa. Tudo isso é por você, para mantê-la ao meu lado, então não venha com essa historinha de merda.

Nossos olhares permanecem unidos.

— Ricardo me disse uma vez — aperto os dentes com força. Odeio ouvi-la falar de outros homens. — Que você marca na pele o que está marcado na sua alma — seus olhos caem na minha tatuagem. — É Felipa que está marcada em você e não eu…

— É isso? — indago ofegante. — Quer ver o que está marcado na minha maldita alma? — Seu nariz roçando no meu. — Eu vou te mostrar. — Liberto ela do meu aperto, giro os calcanhares e sigo em direção da cama. No criado-mudo, tem uma faca afiada que sempre carrego comigo.

Giro a faca, que se abre, dando a bela visão de sua lâmina afiada. Tatiana ofega, olhando fixamente para mim. Levo a lâmina ao meu peito e, com a ponta afiada, começo a esculpir seu nome, letra por letra.

Aperto os dentes, sentindo o aço da faca cortando meu peito, o aroma metálico do ar, o sangue quente escorrendo do meu peito para o meu abdômen. Os olhos da farfalla arregalados, me encarando em choque, petrificada. Um sorriso brinca em meus lábios, eu consegui chocar a miss perfeitinha e isso é satisfatório pra caralho.

— Lucca – murmurou em choque — Por Dio, o que está fazendo? — Seus lábios trêmulos, a expressão amedrontada em seu rosto é a coisa mais perfeita que o diabo fez.

— Marcando o nome da minha mulher no meu peito — terminei de riscar o A, iniciando a letra seguinte — Para que ela não volte a duvidar dos meus sentimentos.

— Lucca…

— Estou apaixonado por você, sua filha da puta!


— Lucca…
— Estou apaixonado por você, sua filha da puta!

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