"𝑁𝑎̃𝑜 𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑢𝑡𝑎, 𝑑𝑎́ 𝑛𝑖𝑠𝑠𝑜"

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O tempo havia mudado, estava nublado e parecia até mesmo que iria chover para a felicidade de Vinícius.

Quanto mais água, mais a terra ficava lisa e seria mais fácil para a extração de diamantes.

Ao lado de dentro da casa de Aline, eles nem imaginavam o que estava acontecendo ao lado de fora, Irene se mantinha deitada sobre o peito do marido que acariciava suas costas o tempo todo com a ponta dos dedos.

O silêncio era confortável para ambos, Antônio sorria o tempo todo enquanto alternava os carinhos entre as costas e os ombros nus dela, descendo a mão um pouco mais abaixo, ele contorna as nádegas da mulher que sorriu com o carinho.

Ela ergue a cabeça para ele e sorriu de canto, a mão do homem subiu para o rosto dela puxando-a pelo queixo deixou um selinho em seus lábios.

Irene voltou a se deitar sobre o peito dele e um barulho de maquinaria se faz presente no ambiente o que a faz sair do transe que estava e se levantar rapidamente da cama cobrindo o corpo com as mãos.

- Que que foi? Ele se sentou na cama.

- Sabia que do lado de fora estão extraindo diamantes? Ela pegou a lingerie que usava e começou a se vestir.

- Sabia, e você tá preocupada com o que ? Ele sorriu a olhando.

- Antônio, acabamos de fazer... Uma loucura nessa cama enquanto homens trabalham do lado de fora na terra. Ela cruxa os braços.

Ele a olha, a morena usava apenas a parte de cima da lingerie e as calças vermelhas, os braços cruzados deixava ainda mais seus seios em evidência os aparentando ser maiores do que são.

Antônio se levantou e caminhou até ela, vestindo as calças e o cinto cruzou os bravos em frente a esposa que revirou os olhos.

- Pode se vestir mais rápido? Colocou a mão sobre a cintura.

- Falou a mulher que está toda vestida. Apontou a lingerie que ela usava. - Você fica bem de vermelho.

Olhou para si mesma e colocou as mãos sobre os seios cobertos pela lingerie.

- Pode de virar de costas?

- Até parece que não vi o que tem por baixo. Ele riu.

- Antônio! Ela o repreende fazendo sinal com o dedo.

- O que ? Questiona pegando a camisa do chão.

Ele somente concorda com a cabeça e se virou de costas para ela, porém conseguia ve-la do reflexo da janela do quarto.

Irene estava de costas enquanto fechava a blusa ao redor de seu corpo, conseguia ver o contorno dos seios da esposa por cima do sutiã rendado dela e sorriu com a imagem.

Após ajeitar os cabelos, a morena caminha até o sofá com os sapatos em mãos, se sentando começou a fechar as mesmas em seus pés sendo acompanhada pelo marido que fecha a a camisa junto a jaqueta preta.

- Podemos fazer isso mais vezes. Ele sorriu se sentando ao lado dela.

- Podemos? Ela arregalou os olhos.

- Ué ? Por que não? Ele coloca a mão sobre a coxa dela.

- Tá bem. Sorriu enquanto o olhava.

Os dois depois de prontos, saíram de dentro da casa da viúva, onde Antônio estendeu a mão a ela e caminharam lentamente em direção a tenda onde estavam além do geólogo alguns outros homens estudando o solo.

Vinícius a olha com atenção, percebendo os cabelos desalinhados e um pouco da parte de cima de sua roupa amassada e ele suspira pesadamente por notar o jeito carinhoso que Antônio estava com a esposa.

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