"𝐸𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑟"

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Irene olhava para todos os lados enquanto se debatia na cama tentando a todo custo se soltar daqueles fios e cabos que a deixavam ligadas a máquinas onde controlavam seus batimentos cardíacos.

Sua respiração estava ofegante, e ela procurou seu celular por todos os cantos, porém nem ao menos sua bolsa ela encontrou, seus olhos vasculharam o quarto e encontraram um botão ao lado da cama.

Assim que apertou o botão e esperou acontecer alguma coisa com o coração apertado somente de pensar em Agatha indo atrás de seu marido, no Rio de Janeiro e ele ainda estava com Petra, o que a deixava mais angustiada com tudo.

Na recepção, o médico que havia atendido Irene estava revendo algumas fichas quando ouve o sinal sonoro do quarto em que a senhora La Selva estava.

Rapidamente o médico junto a uma enfermeira, adentram o quatro.

- Dona Irene, aconteceu alguma coisa ? Questiona preocupado.

- A Agatha esteve aqui... Sussurrou.

- Quem? A enfermeira se aproxima. - Está sentindo alguma dor ? Você acionou o botão de emergência.

- Agatha, Agatha La Selva esteve aqui, ela vai atrás do meu marido, ela vai atrás do Antônio...

O médico olha em direção a enfermeira e suspira concordando com a cabeça, ele se aproxima da paciente e respira fundo.

- Dona Irene preciso que você fique calma, nós vamos aplicar um sedativo para que se acalme melhor...

A mulher mesmo se debatendo entre os lençóis da pequena cama, sentiu um líquido quente sendo injetado em suas veias, ela respirou fundo e na mesma hora começaram a fazer efeito.

Aos poucos, ela foi fechando os olhos, sem conseguir respirar direito, foi se deixando levar pelo sono.

Após a chegada no Rio de Janeiro, Agatha após sair do aeroporto, pegou o primeiro táxi que a visto e mandou o endereço que iria ficar e seguir para o mesmo.

O caminho é tranquilo, as duas de Copacabana estavam iluminada e as duas estavam movimentadas de pessoas que curtiram a noite do Rio.

A loira olhava ao redor admirada por não se lembrar que era tão agitado e cheio de gente, pois quando saiu da prisão ainda era de Dia, e era apenas uma cidade caótica cheia de trânsito, mas agora a noite era notável suas imensas belezas e encantos.

Assim que o taxista estaciona em frente ao hotel, ela pagou a corrida e desceu com sua mala em mãos e um sorriso enorme em seus lábios.

Adentrando o local, ela se aproxima da recepção e entrega seus documentos, enquanto aguardava a recepcionista fazer seu trabalho, Agatha olhou ao redor o luxuoso hotel em que se hospedaria.

Ela se sentou em uma poltrona e olhou ao redor, respirou fundo e sorriu quando alguns homens pegaram sua mala e a recepcionista avisou que o quarto já estava disponível.

Respirando fundo e sem deixar o sorriso morrer, adentrou o elevador e se encarou no espelho que ali havia.

Enquanto subia os andares ela pensava, passando a mão no rosto enquanto se encarava no espelho.

- Só faltam alguns passos e você vai ter o Antônio na palma da sua mão. Ela sorriu.

As portas do elevador são abertas e ela respirou fundo novamente, caminhando para o lado do quarto, ela se aproxima da porta e ficou alguns segundos encarando o número.

Respirando mais algumas vezes, mesmo nervosa ela roçou a campainha.

Antônio tinha acabado de sair do banho, ele encarou o relógio e estranhou por estar sendo chamado às 08:00, ele achou ser Petra e se aproximou da porta abrindo a mesma.

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