𝑀𝐸𝑈 𝐹𝐼𝐿𝐻𝑂

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Depois de um tempo, eles acharam melhor deixarem para fiscalizar a extração outro dia, ambos estavam cansados, e Danielzinho continuava assustado nos braços da avó.

Adentrando o carro, Irene achou melhor manter o menino em seus braços, pois ele estava completamente assustado e com medo do que havia acontecido, o mesmo estava deitado em seu peito enquanto segurava a raposa em mãos e a outra estava dentro do decote dela.

Na fazenda dos La Selva, Graça havia chegado mais cedo por conta da tempestade que iria cair futuramente ainda naquele dia, ela adentrou a sala e estranhou o silêncio no ambiente, caminhando pela casa, a loira seguiu até a cozinha onde encontra Angelina.

- Oh Angelina, onde está a Irene? O meu filho? Por que essa casa tá esse silêncio todo?

- Ou Graça, chegou cedo. Ela sorriu. - A Irene saiu mais o doutor Antônio e o bebê.

Ela ficou alguns segundos em silêncio com a fala da governanta da família.

- Como é que é, Angelina? A Irene saiu com o meu filho? E não avisou nada?

- Nao, eu fiquei sabendo porque a Neide viu e me avisou agora, eu tentei ligar mas o seu celular estava desligado.

- Para onde ela foi? Onde levaram meu filho?

- Isso aí eu não sei...

Graça respirou fundo e pegou o celular tentando ligar para Irene.

No carro, a morena tinha o neto dormindo em seus braços, ela acariciava os cabelos do pequeno com a ponta dos dedos enquanto trocava alguns olhares com o marido.

- Tá tudo bem aí atrás? Ele questiona a olhando pelo retrovisor.

- Sim, está tudo bem, ele dormiu. Ela sorriu fraco. - Estava assustado e acabou dormindo.

- É, tamo chegando em casa, aí cê vai descansar e ele também, tomar um banho...

- Você também precisa, pensa que eu não sei, Antônio você se colocou na frente da arma da Aline...

- Eu... Ele ficou calado por alguns segundos sem saber o que dizer. - Eu... Precisava proteger vocês dois... Ele diz sem olha-la.

Irene pode sorrir olhando o marido e em seguida observou o pequeno adormecido em seus braços.

Depois de um tempo se iniciou uma chuva, e Danielzinho acordou com o barulho de alguns trovões, ele abre os olhos assustado e olha para a avó que sorriu fraco.

- Dorme neném, é só a chuva... Ela o olha.

O menino se sentou em suas pernas e suspirou pesadamente puxando a raposa para um abraço onde ele próprio deitou a cabeça sobre o peito dela que sorriu com o ato.

Chegando a fazenda, Irene o pegou com cuidado e jogou a frauda de boca por cima do rosto dele, sendo seguida pelo marido para dentro de casa.

Cuidadosamente ela consegue sair de dentro do carro e correr com o bebê para a varanda, adentrando a sala ela encontra com Graça sentada no sofá e ao ver Irene se levantou rapidamente caminhando até ela.

- MEU FILHO!

- Calma, ele está dormindo querida... Deu um passo para trás colocando a mão sobre as costas do bebê.

- Você é louca? Você saiu sem avisar que iria levar o meu filho junto, Irene eu sou a mãe desse bebê e não você!

Aquelas palavras foram direto para o coração dela que abaixou o olhar porém seguiu firme com o pequeno nos braços.

- Me devolve. Ela estica os braços.

Mesmo que Irene desse passos para trás ela consegue segurar danielzinho para seus braços, fazendo com que a criança acordasse.

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