𝐼𝑛𝑣𝑎𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖̀𝑐𝑖𝑙𝑖𝑜

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A chegada do fim da tarde, fez com que Irene adormecesse ao lado do neto em seus braços.

Depois de alguns minutos, o pôr do sol trás Antônio de volta para casa, ele estaciona o veículo em frente a entrada e dispensa Ramiro por aquela noite e adentra a sala.

Olhou ao redor e não encontrou a esposa sentada no sofá lendo alguma revista, ele passou a mão sobre os cabelos e caminhou em direção às escadas, subindo os degraus lentamente até que caminhou até o fim do corredor adentrando ao quarto.

Ele sorriu ao olhar a esposa dormindo junto ao neto em sua cama, caminhou lentamente até os dois e se sentou ao lado dela, passando a fazer carinho sobre as pernas da esposa.

Com o carinho do marido, Irene se remexeu devagar e abriu os olhos, sorrindo ao olha-lo à sua frente.

- Dormindo a tarde? Tá tudo bem?

- Está, Danielzinho queria meu colo e queria dormir, então o trouxe para cá, fiquei vendo algumas coisas das crianças e acabei dormindo.

Ele sorriu enquanto olhava para ela, porém quando Irene se remexeu para se virar para ele, Danielzinho acordou e puxou o braço da mais velha para perto de si outra vez.

- Acho que temos um ciumento aqui. Ela sorriu apontando o bebê.

- Igualzinho Daniel. Ele sorriu apontando o pequeno.

- Oh meu bebê. Ela sorriu virando-se para ele outra vez. - Chegou cedo em casa.

- Cedo? Cê sabe que horas são ? Ele sorriu enquanto olhava o relógio - Quase seis.

- Nossa, acho que dormi muito. Sorriu se ajeitando sobre a cama.

Ele sorriu enquanto se levantava, caminhou devagar em direção ao banheiro os deixando sozinhos no cômodo.

Depois de alguns minutos, Irene ajeitou os travesseiros sobre a cama para que o menino não caísse se acordasse, ela se levanta devagar e ajeita as roupas que usava esperando o marido sair do banheiro.

Abrindo a porta, o homem estava apenas com uma toalha enrolada na cintura fazendo com que Irene sorrisse e se aproximasse do homem.

- Que? Ele a olha.

- Eu quem pergunto, vai jantar assim? Apontou.

- Assim como? Ele a olha sem entender.

- Assim, de toalha, você sabe que essa visão é um privilégio meu. Ela sorriu se aproximando mais.

- Hum, ah é? Ele sorriu segurando-a pela cintura.

Ela sorriu em concordância e deixou um selinho sobre os lábios dele que aprofundou o beijo, fazendo com que a língua ultrapassasse a barreira e eles virarem as cabeças devagar.

Os dois são interrompidos por Angelina que bateu a porta do quarto, fazendo com que se afastem rapidamente e ela adentrasse ao quarto.

- Da licença, vão querer algo especial para o jantar de hoje? Ela se aproxima dos dois.

- Não. Irene a olha se afastando devagar do marido.

Antônio olha a governanta que se vira de costas por vê-lo apenas de toalha.

Alguns segundos depois, ambos já estavam na mesa de jantar, esperando Angelina servir a mesa.

O silêncio para ambos era confortável, mas Antônio quebrou ao pegar a mão dela sobre a mesa e faze-la sorrir com o ato.

- Teu pé ainda dói?

- Não. Ela sorriu. - Mas obrigada por perguntar.

- É né, teimosa. Ele ri.

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