𝑇𝑖𝑟𝑜

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Naquela tarde, após chegar em casa depois de um dia longo e cheio de coisas para resolver, Irene respirou aliviada quando adentrou as portas da sala principal da fazenda.

Ela respirou fundo quando sentiu o cheiro de todas invadir seu olfato e sorriu, seus olhos pairam sobre a mesinha de centro em frente aos sofás e observou o vaso grande com as flores dentro com água no fundo.

Se aproxima lentamente, se abaixa e se senta no tapete branco da mesma, seus dedos tocam as pétalas das flores que decoram a sala e novamente o perfume das rosas invadem o ambiente.

A morena percebeu que havia um bilhete ao lado do vaso, e sua curiosidade falou mais alto, pegou o mesmo em mãos e olhou para os dois lados para ver se não vinha ninguém.

Dedicado a Irene Lá selva

Seus olhos brilharam ao ver o seu nome escrito em prateado e em letras cursivas, porém, seu sorriso de desfaz quando percebe que estava assinado em nome de Vinícius Carvana.

Irene estremeceu jogando o bilhete sobee a mesinha, seus olhos estalaram e ela olhou ao redor tentando ver se alguém estava lá.

Por não haver ninguém, a morena respirou fundo e encostou as costas sobre as pernas do sofá.

Daniel estava descendo as escadas, quando sorriu ao olhar para a sala e ver a mãe sentada em frente a mesinha de centro.

- Mãe... Ele se aproxima rapidamente da mesma.

- Oi meu amor. Ela de levanta devagar e sorriu ao olhar para o jovem.

- Sozinha a essa hora em casa? Ele a olha e a abraça

Irene sorriu com o gesto e abraçou o mais novo de volta, acolhendo o jovem em seus braços de mãe.

O mais novo dos La Selva sorriu com o gesto dela e retribui o abraço sorrindo, ele passa os braços ao redor dela e sente a mesma apoiar a cabeça em seu ombro de olhos fechados.

- Está tudo bem? Ele questiona ao de afastar devagar. - Bonitas as flores, quem deu?

Ela o olha sem saber o que diria, ela olhou em suas mãos e percebeu que já tinha amassado o cartão que havia vindo junto.

- Eu... Eu não sei, não veio cartão. Suspira.

- Será que não foi meu pai quem te deu? Ele sorriu. - O pai sempre te mandou flores, pelo menos quando eu era pequeno eu via isso.

Ela forçou um sorriso e não disse mais nada a ele, pois a tempos que o marido não lhe presenteava com flores.

Dando os ombros, ela suspira pesadamente e o olha.

- Você já almoçou meu amor? Mudou de assunto.

- Não, estava esperando você chegar, sei que não gosta de almoçar sozinha. Sorriu estende do o braço a ela.

- Muito obrigada pela gentileza. Ela sorriu pegando o braço dele na mesma hora.

Os dois sorriam seguindo para a mesa de almoço ao lado de fora onde Angelina montou.

A conversa entre mãe e filho corria tranquilamente.

- Pensei que seu pai viesse almoçar junto. Ela o olha.

- Pai disse que iria resolver uns assuntos na administração, eu estava com aquela viúva, a Aline, tentando negociar as terras dela.

- Ah que bom. Sorriu. - E deu certo? Conseguiu alguma coisa querido?

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