𝐷𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑜

𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑠𝑎

Depois de alguns minutos daquele jeito, ela recolheu suas roupas do chão e se vestiu lentamente, sem deixar de pensar no que havia sonhado, ou melhor, na lembrança que havia tido em meio de seus sonhos.

Quando estava totalmente vestida, ela respirou fundo e deu alguns passos em direção a porta da sala, atordoada, ela abre as mesmas com a esperança de encontrar o marido, mas se frustra por não encontrar ele.

Os passos dela eram lentos pelo corredor e percebeu que o marido estava na mesa de sua secretária assinando alguns documentos, ela sorriu fraco e se aproximou do mesmo passando a mão em seus ombros.

Ele a olha e sorri enquanto erguia o tronco para olha-la e ficar de frente para ela.

- Já acordou? Questionava enquanto passava a mão sobre a cintura dela.

- Humrum. Murmurou olhando o documento. - O que é?

- Só uma autorização pra continuar a extração dos diamantes. Sorriu para ela.

A morena concorda com a cabeça e se afasta devagar seguindo até uma das poltronas e se senta da mesma.

- Onde está o Ramiro com o Danielzinho? Olhou ao redor.

- Devem estar lá fora, já já eles voltam. Ele se aproxima devagar. - Como deixou minha sala?

Ela sorriu e o olha. - Do jeito que estava antes de nos... Você sabe.

Ele ri e apenas concorda com a cabeça a olhando.

- Não vou tropeçar em nenhuma peça desse seu modelito? Ele aponta as roupas dela.

- Não, eu prometo! Ela ri e segurou a mão do homem.

Em alguns minutos, Ramiro adentrou a administração junto com Danielzinho que estava sonolento em seus braços, porém, ele não queria se entregar ao sono.

- Oh patrão, o menino não quer dormir não. Ele aponta o pequeno em seus braços sonolento.

Irene ri e olha para o mais novo, estende os braços para ele.

- Vem vovó meu amorzinho. Ela sorriu ao pega-lo em seus braços e olha para Ramiro. - Para que ele durma, você precisa ninar ele.

- Uai... Ele passa a mão nos cabelos. - E como faz esse negócio aí ?

Ela ri com o comentário dele e se senta na poltrona com o pequeno em seus braços.

O menino esconde o rosto sobre o pescoço dela e colocou a mãozinha no decote de sua blusa fechando os olhos lentamente.

Antônio observa a cena e pega de dentro da bolsa dele um cobertor, onde ele joga sobre o bebê e os ombros da morena.

Danielzinho resmungou quando percebeu que estava sem sua raposa de pelúcia, ele ergue a cabeça deixando Irene sem entender e começa olhar para os lados agoniado.

- O que foi neném? Ela o olha sem entender. - Tá com dor amorzinho?

Ele aponta para a pelúcia nas mãos de Ramiro e resmunga novamente.

Irene sorriu olhando para o marido e discretamente aponta as mãos do funcionário.

Antônio deu alguns passos em direção a ele e respirou fundo passando a mão sobre a barba.

- Oh Ramiro, agora cê deu para roubar pelúcia de criança foi?

Ele olha o patrão e em seguida para Irene e o bebê em seu colo.

- Eu? Indaga. - Claro que não patrão, porque a pergunta?

Ele ri e aponta para a raposa de pelúcia nas mãos dele e Danielzinho que resmungava olhando para as mãos dele.