𝐸𝑠𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜̀𝑟𝑖𝑜

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Depois de alguns minutos, Danielzinho estava sonolento nos braços do avô, Irene se levanta e ao pegar a manta de sua bolsa, a morena colocou sobre as costas dele e sorriu.

Quando se sentou novamente no chão ao lado deles, Antônio passou a dar leves tapas nas costas dele tentando fazer o mais novo dormir, mas o pequeno se remexeu desconfortável e apontou a raposa no chão.

O homem se remexe devagar e consegue alcançar a pelúcia dele entregando ao menino, Danielzinho abraçou a raposa e sugou a chupeta em sua boca um tanto quanto mais forte e foi fechando os olhos aos poucos.

Porém, quando ele estava quase adormecido, batidas são ouvidas a porta da sala fazendo as atenções do menino voltarem imediatamente para a porta do cômodo.

Assim que ela abre as portas deu de cara com Ramiro a olhando.

- Patroinha. Ele retira o chapéu. - Não sabia que a senhora tava aqui...

- É, Ramiro eu estou! O olha. - E você ? O que você faz aqui? Olha para o marido. - Eu não sabia que tinha chamado ele...

- Mas não chamei. Olha os dois confuso. - E então Ramiro?

- É que a Cibele disse que a patroinha tava aqui com o bebê e eu quis vim ver ele. Sorriu acendo a mão para danielzinho.

O menino ergue a cabeça do peito do avô e olha em direção a Ramiro.

- Eu não sei se você percebeu Ramiro, mas o Danielzinho estava quase dormindo e você o acordou. Ela o olha cruzando os braços.

- Perdão patroinha, perdoe patrão mas eu queria pedir uma coisa. Ele se aproxima devagar do homem um tanto receoso.

Irene ri e pega Danielzinho nós braços que a abraçou pelo pescoço escondendo o rosto sonolento.

- Diga. Antônio se ajeita de sentando no chão e apoiando as costas sobre as pernas do sofá.

- É que assim... Ele passa a mão no rosto. - Bem, eu queria saber se eu posso levar o bebê para dar uma volta aqui mesmo na administração.

Antônio olha para a esposa e em seguida para o bebê nos braços dela.

- E você sabe cuidar de um bebê? Questiona o olhando.

Ele novamente passa a mão no rosto e olha para o bebê nos braços da morena.

- Uai patrão o senhor sabe que eu cuidava lá das crianças no orfanato que eu vivia, então eu acho que eu sei cuidar desse gurizinho...

Danielzinho o olha e estende os braços para ele.

- Pelo visto ele quer vir comigo. Ele sorriu orgulhoso de si mesmo e o pega em seus braços.

Irene o olha e respira fundo, segurou as mãos do marido e o auxilia a se levantar.

- Até pode levar ele, mas cuidado. Pegou a bolsa do mesmo. - Dentro da bolsa tem fraldas, mamadeira pronta e algumas trocas de roupa. Colocou a mesma no ombro dele.

- Olha só. O dono do grupo La Selva se aproxima e o olha. - Cuidado com o meu neto que ele é só um bebe! O olha. - E se acontecer alguma coisa com ele, a sua cabeça vai rolar.

Ramiro engole em seco e olha para o pequeno em seus colo, em seguida os patrões.

- Se preocupa não patrão, deixa comigo, vamos lá neném.

Danielzinho olha os dois próximos e em seguida para o funcionário, ele sorriu e observou o caminho que faziam para fora da sala onde estavam.

Logo, o casal se vê sozinho e se entreolham quando a porta de fechou, Irene deu passos em direção ao marido e apoia as mãos sobre seus ombros.

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