Maya esperou um tempo para começar a falar, e nesse meio tempo bateram na porta e Carina foi pegar o café, A bombeira agradeceu o tempo extra que ganhou enquanto elas colocavam o café numa mesinha próximo, onde poderiam comer enquanto conversavam.
- Bem...Eu sou a filha mais velha de um casal de americanos, acho que pode se dizer que bem típicos, minha mãe era dona de casa, ficava comigo e meu irmão, e meu pai trabalhava como Técnico e professor de educação física de uma escola. Minha mãe sempre se esforçou para eu e meu irmão termos tudo em casa, enquanto meu pai sempre nos ensinou a dar o melhor de si fora de casa.
Disse Maya, e começou a se lembrar da rotina de sua casa, de como o pai a ajudava a acordar cedo para poder treinar desde que ela tinha uns 4 anos, e de como quando chegava em casa sempre tinha comida pronta e seu quarto estava sempre arrumado.
- Meu pai percebeu meu dom para corrida desde cedo, então desde muito pequena ele começou a me treinar, ele falava que eu tinha talento, mas tinha que ter obsessão pelo esporte para ser a melhor, e isso queria dizer treinar sempre. Ele foi minha principal inspiração para poder dar o melhor de mim.
Carina absorvia as palavras, enquanto Maya falava olhando para o além, como se estivesse perdida em um tempo distante, onde não era possível alcançá-la.
- Com 13 anos eu já havia ganhado várias medalhas em vários tipos de competição, eu era o orgulho do meu pai, em contrapartida, eu via meu pai sentir vergonha de meu irmão. Meu irmão gostava de arte, de desenhar, pintar, e ele era bom nisso, mas meu pai sempre achou que isso não daria em nada, e sempre incentivou ele a ir para o esporte, mas o menino com certeza tinha dois pés esquerdos. Meu pai não gostava da arte do meu irmão.
Carina via que Maya falava do pai com certo orgulho, mas conseguia ver claramente que aquilo que ela descrevia não era algo saudável? Será que a bombeira via isso? Via que o pai não a tratava de modo saudável?. Questionou Carina, sem interromper a namorada.
- Eu tentava incentivar meu irmão na arte, mas meu pai não gostava que eu fizesse. Ele fazia isso porque o amava, sabia que ele tinha poucas chances de ganhar a vida pintando. Ele dizia para meu irmão que ele precisava largar a arte e focar no esporte ou em matemática, no qual ele era bom.
Carina percebeu que assim como o pai de Maya a tinha feito largar a primeira namorada pelo esporte, será que Maya tinha percebido que o pai tinha tentado fazer o mesmo com o irmão? Mas Carina achava que não. Maya não havia percebido isso.
Maya enquanto falava se lembrava das suas vitórias, de como o pai a incentivava a ser melhor a cada dia, foi graças a ele que ela tinha sido campeã olímpica.
- E sua mãe? - interrompeu Carina. Onde estava a mãe para proteger os filhos? Onde estava a mãe para dar um basta nesse pai?
- Mamãe sempre estava lá, ela cuidava da casa, da gente pra nunca faltar nada - respondeu Maya, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Ela não falava nada sobre o esporte ou a arte do seu irmão ? - perguntou Carina.
Carina era uma mulher inteligente, e pode perceber logo os detalhes de que claramente o pai de Maya era um homem abusivo, e era mais claro ainda que a bombeira não tinha percebido isso, e isso tornava essa conversa ainda mais perigosa. Carina queria saber mais, mas tinha noção que precisava fazer as perguntas do jeito certo. Ela mesmo havia crescido num lar abusivo, com um pai que ficava em cima, mas ela pode ver os sinais e pode sair disso. Não que Maya fosse fraca ou cega por não ver, ela apenas não conseguia ver, não ainda. Então tinha que fazer essa conversa da forma mais natural possível, Maya ainda, de certa forma, via o pai como o impulsor de todas suas conquistas.
- Não, meu pai cuidava mais dessa parte, mamãe não gostava de falar muito.
E agora Carina também podia ver que a mãe também era abusada.
Existem vários tipos de abuso, o mais visível e o mais falado com certeza é o abuso físico, mas muitas vezes deixamos de lado o abuso psicológico; o abuso que mexe tanto com a gente que nos faz criar barreiras que impedem as pessoas de verem nossas feridas.
- Entendi.. Mas me fale mais, porque você não fala mais com eles...ou fala?
- Falo pouco... Quando meu irmão morreu e depois de largar as corridas, meu pai ficou bastante chateado comigo, disse que eu estava jogando o trabalho dele fora, ao estar indo em direção aos bombeiros, para seguir uma carreira que não tinha chance de brilhar. De ganhar. Acho que essa foi a maior decepção dele, eu ter largado as corridas. Mas os prêmios já não me faziam mais felizes. Eu precisava de mais. Desde então, desde que entrei para os bombeiros, meu pai mal fala comigo, e minha mãe também. Ele disse que eu tinha decepcionado ele, mas acredito que tudo tenha a ver com a morte do meu irmão. Acho que ele tem medo que eu morra.
Não, Maya, ele não se afastou por medo de te perder, ele se afastou porque não conseguia mais mandar em você. Queria dizer Carina, mas não pode. Não podia falar isso para sua namorada, não podia entregar algo que sabia que uma mente abusada não entenderia.
- Você sente falta dele? - Quis saber Carina, e podia sentir certa tristeza pairar dentro de si, tristeza pela Maya jovem que teve que passar por uma vida injusta, pela morte do irmão e pelo afastamento de uma família que deveria ter sido a base e a proteção dela.
- Sim, mas tento não pensar muito nisso, se um dia ele quiser, ele que venha atrás, foi ele que foi embora - disse a Loira dando de ombros - E falando nisso, Esses bolinhos tão uma delícia - e ofereceu um pedaço para namorada. Naquele instante Carina soube que a conversa estava encerrada e que não era o momento de voltar ao assunto
Maya gostou de falar para Carina sobre seus pais, mas no final a conversa começou a incomodá-la um pouco e ela precisou parar, já estava bom. Ela tinha decepcionado seu pai e era isso, mas não iria largar os bombeiros, assim como não o fez como Serena pediu. Se o pai quisesse aceitá-la como bombeira, bom, então as portas estavam abertas.
- Está delicioso mesmo - Disse Carina aceitando um pedaço do bolo - obrigada por compartilhar sua história comigo - disse selando os lábios da namorada.
Carina sabia que um dia tudo isso viria à tona. Como Amelia tinha dito, Maya tinha algumas coisas no seu passado, coisas que não estavam resolvidas, mas a amiga tinha dito que ela poderia ajudar, será mesmo? Ela esperava que sim, esperava que toda essa carga que a namorada carregava um dia saísse de seu corpo, mas agora não era o momento. Mas Carina esperava que quando chegasse o momento, Maya fosse forte o suficiente para passar por tudo aquilo.
Elas terminaram o café e decidiram ir para a piscina, já que não era todos os dias que tinham uma à sua disposição, ainda mais em um hotel luxuoso.
Na piscina, Maya, que já havia esquecido a conversa e estava feliz por ter sido isso a conversa e não outros assuntos que a deixassem triste ou com raiva, passava protetor nas costas da namorada. A morena já havia passado no corpo dela, e tinha feito isso antes de sair para o ar-livre, afirmando que a namorada era muito branca para ter sequer 10 segundos de contato com o sol.
- Você está linda com esse biquíni - afirmou Maya tirando os cabelos das costas da namorada e passando o líquido branco em seus ombros - gosto de como a cor branca fica em seu corpo - disse Maya.
- Você gosta de qualquer cor no meu corpo - Disse Carina rindo.
- Isso é verdade - Maya passou protetor nas costas da italiana, e gostava de fazer aquilo, gostava do sentimento de posse que aquele breve momento lhe causava. Quando finalizou esperou a italiana virar para poder encarar os lindos olhos castanhos - vou pegar algo para bebermos, okay? - sorriu e se levantou em direção ao bar.
Carina então ficou sozinha e viu sua namorada se afastar em direção ao bar, quando do nada um homem surgiu ao seu lado, ele tinha cabelos pretos e uma pele vermelha por tanto tomar sol, era um cara forte e digno de uma segunda olhada, mas Carina não estava nem aí para ele.
- oi , Gata - disse o homem - Me chamo Todd
- Oi Todd, Tchau Todd - disse Carina com um sorriso nada satisfeito.
- Out, assim você machuca meu coração - disse o homem fingindo levar um golpe no peito - aceitaria dividir uma bebida comigo?
Carina encarou o homem, e logo respondeu.
- Não, obrigada, mas tenho certeza que alguém aqui na piscina vai aceitar.
- Que sotaque lindo, Espanhol, neh? Eu falo um pouco! Holla! me lhamo Todd - Disse todo orgulhoso - Vamos, Aceite uma bebida comigo, e posso garantir que sua amiga também vai estar acompanhada - disse o homem apontando em direção ao bar.
Maya, ao fazer o caminho de volta com dois sucos em sua mão, afinal, ainda era manhã, viu um homem agachado ao lado de sua namorada e trocando algumas palavras com ela. Maya não gostou nem um pouco do que viu, mas antes que pudesse ir até o local e resolver aquilo que parecia claramente um flerte, um homem parou em sua frente.
O homem era alto e tinha cabelos loiros como os seus, seus olhos estavam tapados por óculos de sol e Maya não conseguia ver a cor dos olhos, o homem tinha vários músculos, Maya até poderia considerá-lo bonito, mas naquele momento queria que o mesmo saísse da sua frente para ir até o local onde o homem conversava com sua namorada.
- Oi, linda
- Poderia sair da minha frente? - perguntou Maya diretamente.
- Queria convidá-la para beber algo, me chamo Roger, e pode deixar que meu amigo Todd toma conta de sua amiga ali - disse de modo presunçoso.
- Okay, Roger, como você bem pode ver, eu já tenho bebidas em minhas mãos - Disse Maya se desviando do homem e continuando seu trajeto, mas o homem a seguiu.
Maya ao chegar no local onde estava a namorada e o tal de Todd recebeu um olhar de sua italiana, que claramente era uma reclamação sobre o tal Todd.
- Oi Todd - Disse Maya com um sorriso um tanto irritada - acho que você se perdeu do seu amigo, que tal você se juntar a ele e tomarem a bebida que ele me ofereceu? - perguntou ao homem.
- Eu acho uma boa ideia - comentou a italiana, amando o ciúmes e o modo protetor que a namorada agiu.
- Acho que seria uma melhor ideia nós quatro tomarmos uma bebida juntos, o que acham? - perguntou Todd.
- Sono idioti o qualcos'altro? - falou a italiana. Maya não entendeu toda a frase, mas conhecia a palavra idioti, já que a morena usava o tempo todo com o irmão caçula.
- Ela fala espanhol, viu Roger, eu até tentei falar - Disse Todd cutucando o amigo.
- Olha, Roger e.. Todd, neh? - Disse Maya fingindo esquecer o nome do outro homem - Por que a gente não faz assim, Se um de vocês conseguir fazer mais abdominais que eu, a gente aceita a bebida de vocês, mas se eu ganhar, vocês pagam uma bebida para eu e ela e dão o fora?
Os dois homens se entreolharam rapidamente e concordaram. O escolhido para a brincadeira tinha sido Todd, que bateu no peito todo alegre já se deitando de costas no chão. Maya o seguiu, deitado perto do homem, mas o suficiente longe para não encostar no machão.
- Essa eu quero ver com toda certeza - disse Carina já virando e admirando a sua namorada - no 3 em! 1 , 2, 3!
E assim começaram os abdominais. Maya fazia com maestria e ritmo. Enquanto Todd começou num ritmo rápido, fazendo mais abdominais que a loira, mas aos poucos Todd se cansou e Maya continuava em seu ritmo constante. em 53 Todd Desistiu, e Maya continuou até chegar aos 60 ( e até poderia fazer mais), mas não queria se cansar.
Com sua vitória iminente, Maya se levantou e pediu que a noite um vinho fosse entregue no quarto dela para que ela e a namorada pudessem jantar, e depois de fazer isso foi em direção a namorada, tomando seus lábios com os seus. Todd e Roger não precisaram de mais nada para saírem de fininho.
Por Carina, ela faria 10 mil abdominais.
- Você foi incrível - Disse Carina e Maya apenas sorriu.
Era noite e elas haviam acabado de desfrutar o vinho que haviam ganhado com uma excelente janta servida pelo serviço de quarto. Durante o jantar ambas trocavam olhares penetrantes e toques que faziam o corpo estremecer, então depois de finalizado a comida, Carina nem deu tempo de Maya escovar muito mais que os dentes, antes de pegar suas mãos e a guiar em direção ao quarto.
Carina tinha as pupilas dilatadas e estava excitada desde o momento que haviam começado a jantar e Maya tinha posto uma de suas mãos em sua perna fazendo carinhos quase chegando ao seu centro. Quase uma tortura, e agora Carina não queria mais esperar.
Maya estava tão excitada quanto, queria tirar logo o roupão que ambas usavam para poderem se entregar uma ao corpo da outra, E Maya foi logo investir, mas foi interrompida por sua namorada, que a olhou com um olhar sereno.
- Eu quero experimentar algo com você, se você quiser, Claro - disse a morena com um voz sedutora. Maya não fazia a menor ideia do que poderia ser, mas das últimas vezes que a morena tinha dito algo semelhante, ela foi presenteada com orgasmos deliciosos e nem era doida de recusar novas experiências com a namorada, que com certeza significava prazeres incríveis.
- Você nem precisa perguntar, minha deusa do orgasmo - Disse Maya abrindo um sorriso e foi retribuído pela italiana, que sabia que a namorada não iria recusar.
- Okay, vai se deitar, eu vou pegar algo na minha mala - E Maya o fez sem pestanejar.
Maya se deitou na cama e esperou Carina voltar, em uma das mãos ela tinha uma caixa, e na outra um tubo de lubrificante. Ela deixou ambos os itens na mesinha ao lado da cama e sorriu para a namorada.
- Vai me dizer o que tem na caixa? - Perguntou Maya.
- Assim que chegar o momento, seja paciente, minha bombeira - disse Carina e subiu de joelhos na cama, então se posicionou ao lado da namorada - nesse momento, eu quero que você me chupe, e rápido, você me atiçou muito no jantar - disse Carina bem direta e beijou lentamente os lábios da bombeira, mas no final deu uma mordida bem forte no lábio inferior da loira, fazendo a mesma dar um leve gemido de dor. E com isso posicionou seu corpo em cima do rosto da bombeira, e com seus braços segurou o batente da cama.
Maya logo percebeu o que Carina queria, ainda mais ao ver o centro de sua namorada bem perto de seus lábios, então levantou as mãos e segurou com firmeza na bunda de sua namorada, enquanto inclinava o rosto levemente para cima, para encontrar o centro já úmido da namorada. Carina gemeu com o contato e seu corpo involuntariamente se mexeu, mas Maya a segurou com firmeza e começou a maltratar o sexo de Carina com sua língua.
Carina gemia enquanto Maya investia em seu centro, estava adorando a sensação de poder sentar no rosto de sua namorada e ter as mãos de Maya com firmeza segurando sua bunda enquanto ela se movia contra a boca da namorada. Ela sentia os gemidos saírem por seus lábios e não conseguia controlar, queria apenas poder encontrar o ápice sentada daquele jeito na sua namorada.
E Maya entregou o que Carina queria, Carina gozou na boca de Maya que lambeu todo o líquido, satisfeita. E se a loira estava satisfeita, a morena com certeza estava. Carina se levantou e desceu um pouco o corpo e voltou a encontrar os lábios de Maya com o seus, sentindo o seu próprio gosto nos lábios de sua namorada.
- Obrigada - agradeceu Carina com um sorriso danado, mas anda estava com bastante tesão - agora deixa eu ver como você está - disse Carina e desceu a mão pelo corpo da bombeira, passando pelos seios, pelo abdomem e enfim chegando no sexo de sua namorada, percebendo o mesmo já molhado - do jeito que eu gosto - disse a médica levando os dedos ao lábios e sugando o líquido da namorada
Carina sorriu e se ajoelhou na cama ao lado da namorada e se inclinou em direção a mesinha, pegando a caixa.
- Comprei algo para nós antes da viagem - comentou Carina - quer ver?
Maya com certeza queria ver, na verdade, Maya nem precisava ver, só queria que seja o que fosse, que Carina usasse nelas. Ela confiava plenamente na médica no quesito cama, na verdade, ela confiava em Carina em todos os sentidos possíveis.
Carina então abriu a caixa e mostrou para Maya uma cinta com um consolo, dentro dessa mesma cinta havia um pequeno vibrador. Era uma cinta dupla, tanto para penetrar a parceira como para dar prazer para si mesma.
- Eu gostaria de usar isso em você - disse Carina - eu quero te ter assim - completou - você quer?
Maya sentiu seu coração bater mais rápido, de um modo bom, de excitação, sua médica sempre a surpreendia e ser comida por ela parecia um bom modo de continuar a noite. Ela nem pensou muito, na verdade, agora o que ela queria era ter Carina dentro de si.
- Quero - e a voz da bombeira falhou.
Carina abriu um grande sorriso. Ela amava o fato que Maya estava sempre aberta a experimentar coisas novas no quesito sexo, e sempre tentava inovar, porque queria experimentar de tudo e dar todos os tipos de experiencia para a mulher na sua frente.
- Okay, eu vou devagar num primeiro momento e vou te excitar um pouco antes, okay - disse Carina? - e isso aqui - E entregou para Maya um pequeno controle - é o vibrador que se encontra dentro, que vai estar em mim. vou deixar no seu controle, você decide quando e como esse vibrador funciona, mas não precisa focar nisso, foque principalmente no seu prazer.
Maya nem conseguia responder, ela já estava sofrendo por antecipação.
Carina então começou a vestir a cinta e isso a estava deixando ainda mais molhada e excitada, como alguém poderia ficar cada vez mais sexy apenas com movimentos.
Já 'pronta' Carina castigou um pouco o centro da loira com suas mãos, mas não muito, queria deixar a maior parte do prazer para quando estivessem ligadas, então, ao se sentir satisfeita se posicionou entre as pernas da loira e com rapidez colocou lubrificante na entrada já molhada da loira e começou aplicar lubrificante no falo que estava ligado a si.
Maya olhava toda a cena sem tirar os olhos de sua namorada, como a mulher poderia ficar ainda mais linda fazendo aquele tipo de ato. Maya não sabia a resposta, apenas sabia que queria Carina agora. Queria poder sentir Carina metendo nela.
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Scrubs on Fire - Marina
FanfictionNascida, criada e formada na Itália, Carina Deluca é uma médica obstetra de renome tanto na Europa quanto nos EUA. Porém, para fugir de seu pai, a médica criou raízes em Seattle, a cidade que conquistou o seu coração. Ela só não imaginava que uma bo...