Capítulo 11 - Ménage à trois

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[N/A: ATENÇÃO: o wattpad está bugando e trocando a ordem dos capítulos confira se está no certo]


Ela tinha uma namorada. Maya estava adorando isso. Estava adorando poder pensar em Carina como namorada, e ela realmente nunca tinha imaginado que uma palavra ou uma mudança de status de relacionamento poderia deixá-la tão feliz.

Agora que elas estavam namorando, mesmo que fosse só há três dias, Maya gostava de poder segurar a mão de Carina, gostava que agora pudesse levá-la até seu trabalho, e gostava que as coisas estavam se encaixando.

Naquele fim de turno Maya estava na cozinha tomando seu café, ela havia acabado de correr 6km na esteira e aproveitava a tranquilidade já que ainda era muito cedo e pela falta de chamados a maior parte dos bombeiros estavam dormindo, então ela se surpreendeu ao ver Tore entrando na cozinha. Tore havia recobrado a consciência minutos depois que tinha saído do incêndio de três dias atrás, ele passou por exames e não deu nada grave além de queimaduras, ele havia recebido o aval de voltar para o trabalho, mas apenas se ficasse na mesa, o que significava atender telefone, por cerca de 1 semana.

- Bom dia, Capitã - disse ele e se sentou na mesa. Ele mexia de um lado para o outro o celular e parecia levemente nervoso.

- Bom dia, Tenente, está tudo bem? - perguntou a loira.

Tore encarou a chefe, eram dois olhos azuis encarando um ao outro. [N/A: Em um outro universo eles até poderiam ser um casal, mas vou deixar meu D. Tore nas mãos da querida Emily, que é um shipp que eu sempre quis que acontecesse, mas nunca aconteceria já que esses personagens são de séries - sim, Emily e D. Tore são de outras séries - diferentes, então aqui eu faço acontecer] O tenente era grato por sua chefe tê-lo salvado junto com Blake, ele não estaria ali se não fossem elas, e não estaria passando pelo momento mais assustador de sua vida - e isso nada tinha a ver com fogo.

- Sim, só um pouco preocupado - disse o homem.

Maya sabia que muito mais que comandar, ela precisava cuidar dos seus, fosse resgatando de um incêndio ou fosse das vidas pessoais, que muitas vezes poderiam interferir no trabalho.

- Quer falar sobre? - perguntou a capitã.

- Não, senhora, acredito que vá ficar tudo bem, eu só preciso resolver uma coisa quando sair do turno.

- Okay - concordou Maya ainda analisando o homem. Não era dever dela, ainda, intervir.

Aos poucos a movimentação começou no batalhão, os bombeiros acordando começaram a encher a cozinhar e brincar uns com os outros, enquanto a equipe que iria render eles chegava. Maya falou rapidamente com o capitão que iria substituir ela no turno, e assim que saiu do prédio enviou uma mensagem para Carina dizendo que seu turno tinha terminado tranquilo e ela estava indo para casa dormir, também lembrou a médica que naquela noite elas teriam um jantar na Casa de Amelia.

Carina abriu a mensagem algumas horas depois, já que assim que chegou no hospital, às 8 da manhã, a médica obstetra de plantão tinha acabado de realizar um parto complicado onde mãe e bebê morreram durante o procedimento. A Dra. Meggan Quinn, entrou na sala da Chefe de obstetrícia arrasada após contar a notícia para o pai do bebê e se jogou na poltrona que ficava na lateral da sala.

- Você sabe que não pode se culpar, correto? - Disse Carina - o que aconteceu foi imprevisível e inevitável.

- Eu sei! - Disse Quinn - Mas eles estavam tão felizes, ela estava tão feliz. Ele estava radiante, e informar ao marido que ele havia perdido os dois seres que mais amava no fundo foi angustiante. O marido nada falou, ele apenas me olhou, se virou e foi embora.

Scrubs on Fire - MarinaOnde histórias criam vida. Descubra agora