[N/A: O nome do capítulo foi escolhido em homenagem a uma das falas que Maya diz no início do seriado. "Embrace the pain". Abrace a Dor. Aceite a dor. E nesse capítulo vamos ver se Maya vai entender que nem sempre vale a pena abraçar a dor. Vamos Maya, Reage! Você tem uma Carina pra pedir ajuda!
Obs: Não se esquecem de dar uma estrelinha e comentar, esses capítulos estão dando trabalho.]
Maya se viu sozinha na sua casa, e se viu nervosa, muita coisa tinha sido jogada na sua mente naquele momento e ela não queria pensar em nada. Não queria mesmo. Ela estava casnada do turno, suas pernas ainda doiam de ter corrido pela manhã, mas naquele momento ela sentiu novamente vontade de correr, e decidiu experimentar o parque que havia do lado da sua casa, que ótima oportunidade, pensou a loira, indo em direção ao seu quarto em busca de um tenis de corrida e uma roupa mais quentinha para poder sair lá fora. Vestindo muito sem se preocupar ela caminhou em direção a porta quando ouviu seu celular tocar.
Ela não fazia a menor ideia onde estava seu celular, estava em sua mochila, mas ela nem se lembrava onde tinha colocado a mesma, mas foi seguindo o som que encontrou sua mochila no sofá e pegou o celular. No aparelho pode ver o nome Carina ligando, e a loira novamente pensou em atender, mas não sabia o que falar, sua mente estava um pouco bagunçada e não queria falar com Carina assim, não queria falar com ninguém na verdade.
Então Maya deixou o celular tombar no sofá e saiu para a corrida, quem sabe a noite, um pouco mais descansada, poderia ver a namorada ou ligar para ela, mas naquele momento não queria falar com ninguém. Muito menos seu pai ou sua mãe. Sendo assim saiu pela porta e foi em direção ao parque.
Era cerca de dez da manhã quando Maya chegou ao parque, era um dia de semana e só havia poucas pessoas no local, a trilha de corrida percorria toda a extensão do parque e pelo que ela tinha lido rapidamente numa placa na entrada do local, dava o entorno de 1,3km o que era razoável. Sendo assim Maya começou sua corrida. iniciou com um ritmo lento, aquecendo seu corpo, e assim que terminou a primeira volta, aumento o ritmo e correu mais 3, se sentindo um pouco mais cansada diminuiu o ritmo e fez mais 3 voltas, seu corpo começava a dar sinais de cansaço, ela já havia percorrido muitos quilômetros correndo, se contasse o exercício que tinha feito pela manhã na academia, isso sem contar os esforços nos atendimentos que tinha feito durante seu turno, mesmo assim sua mente ainda estava alerta e Maya queria que ela desligasse, então deu mais duas voltas até sentir seus pés latejarem tão forte que precisou parar. Ela precisava parar. Ela não era mais corredora, mas ela era bombeira, e precisava manter seu corpo em forma, então se dirigiu para casa, tomou um banho demorado, e se sentindo exausta pela primeira vez no dia, deixou seu corpo tombar na cama e o sono a levar para um local distante.
Maya foi acordada pela campainha, e ao olhar pela janela viu que já era noite. O relógio na cabeceira da cama acusava que já eram 20h30 da noite. Ela havia dormido quase 8 horas seguidas. Ainda com um pouco de sono foi em direção a porta e ao abrir se deparou com Carina.
- Carina? - perguntou Maya confusa - Por que não entrou, eu te dei uma chave, não? - Perguntou Maya saindo um pouco de frente da porta e indicando que a italiana entrasse. A mesma o fez, mas não parecia muito à vontade, permaneceu com a bolsa em seu ombro e olhou para Maya enquanto a loira fechava a porta.- Eu não sabia se podia entrar, você não me respondeu o dia todo - Disse Carina, numa voz onde era possível ouvir chateação e uma leve irritação. A verdade é que a italiana estava chateada de não ter recebido nenhum sinal de vida da namorada, ela não havia feito nada para receber o tratamento de silêncio da bombeira, e isso deixou ela chateada e preocupada, ainda mais que ela só estava ali para ajudar. Queria ajudar Maya nesse momento em que parecia não estar sendo nada fácil.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Scrubs on Fire - Marina
FanfictionNascida, criada e formada na Itália, Carina Deluca é uma médica obstetra de renome tanto na Europa quanto nos EUA. Porém, para fugir de seu pai, a médica criou raízes em Seattle, a cidade que conquistou o seu coração. Ela só não imaginava que uma bo...