Pov JackPassado...
Eu cerro meus dentes.
—Eu tinha dezoito anos na primeira vez que fizemos sexo. Mas mesmo se eu não tivesse, não importaria. A idade de consentimento neste estado é dezessete. E acredite em mim, eu consenti. Portanto, este pequeno interrogatório é inútil.
O detetive Trejo suspira.
—Não é inútil. Sua professor está sendo acusada do assassinato de um aluno com quem teve relações sexuais. Você também é um aluno com quem ela teve relações sexuais e, mais importante, você era amigo da vítima. Você pode ter as informações que precisamos para nos ajudar a entender o que aconteceu com seu amigo, Jack.
Minhas mãos se apertam ao meu lado. Eu preciso proteger Christian, mas isso não significa que eu goste da idéia de prejudicar a Sra. Miller. Ela não merecia ser presa dentro da escola há dois dias e ela com certeza não merece estar sentada em uma cela agora.
Mas é ela ou Christian.
E sem nem pensar eu escolho Christia. Eu faria qualquer coisa no mundo por ele. Incluindo ajudar a dar veracidade a essa história ridícula que condena uma mulher inocente por um assassinato que ela não cometeu, mas ele sim.
No entanto, eu não vou culpar a Sra. Miller completamente. Vou me ater à história de Christian... mas vou plantar algumas migalhas de pão e guiá-los em outra direção.
E se tudo der certo no final, vou fazer outra pessoa pagar pelo assassinato de Caleb.
Alguém que merece sofrer por seus pecados.
Eu olho para ele.
—Desculpe, detetive, mas eu não mantenho um livro de registro nas mulheres que eu fodo. Eu mal me lembro dos nomes delas.
Ele me dá um sorriso de satisfação.
—Sorte sua, tenho essa informação à mão. Agora, você consegue se lembrar de quantas vezes teve relações sexuais com sua professora, a Sra. Kristy Miller?
—Eu não sei. - Eu sorrio, avaliando-o. —Se eu tivesse que dar uma olhada, diria ... Que foi muito mais do que você e sua esposa.
Ele bate a mão na mesa.
—Ouça seu, punk desgraçado. Você acha que sua merda não fede, mas eu vou jogar sua bunda em uma cela na próxima vez que você que você falar assim comigo.
Eu me inclino para frente.
—E meu pai vai me socorrer antes do final do dia. - Eu olho em volta. —Na verdade, talvez eu deva ligar para ele e dizer que preciso de um advogado ...
—Não. - Ele se endireita em seu assento. Policiais odeiam quando advogados se envolverem com seus interrogatórios. Especialmente o tipo de advogados que meu pai tem acesso. Eles comem policiais como ele no café da manhã. —Isso não é necessário. Pela primeira vez, você não está em apuros. Só preciso que responda a algumas perguntas. - Ele toma um gole do café. —Eu acho que nós começamos com o pé errado, então vamos tentar de novo, tudo bem?
Antes que eu possa responder, ele clica na caneta.
—Você pode se lembrar de quanto tempo você tem tido relações sexuais com sua professora?
Desde o primeiro dia de aula.
—Eu não sei, algumas semanas.
—Você já fez sexo na propriedade da escola?
—O que isso tem a ver com o assassinato de Caleb?
—Responda a questão.
—Não, nunca fizemos sexo na propriedade da escola.

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O diabo
Fanfiction"O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui." - William Shakespeare. Este livro é um prelúdio E é melhor você ficar cego Aviso: Não há heróis nesta história. Apenas demônios.