Capítulo 36

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Pov Anastasia

— Sim,porra bom, - Jack raspa do seu lugar entre as minhas pernas.

Eu concordaria, mas estou longe demais para falar. Inferno, eu não posso nem me mexer porque a coisa que ele está fazendo com sua língua atualmente é ... não deste mundo.

Minhas pernas tremem enquanto Jack continua me devorando como se ele estivesse preso no deserto e minha boceta é a primeira gota de água que ele encontrou em anos.

Sua talentosa língua empurra um ponto que me ilumina como o 4 de julho e eu aperto as bordas do sofá.

—Estou tão perto, - eu respiro, contorcendo-me contra o rosto dele. —Deus, eu sou tão...

—Eles querem saber se podem mover o ... - Geoffrey começa a dizer antes de ficar pálido, depois rosado e, finalmente, vermelho vibrante, em menos de três segundos.
—Minhas sinceras desculpas. - Ele olha para baixo. —Eu pensei que você estivesse aqui trabalhando. Não vou incomodá-lo novamente.

Eu arrumo minha calcinha, cobrindo-me como Jack, que parece que quer estrangular o pobre Geoffrey, vira a cabeça para encará-lo.

—O que você quer? - Ele grunhe quando Geoffrey se dirige para a porta.

Ele congela.

—As pessoas da festa estão aqui para se preparar para o baile amanhã à noite. Eles queriam saber se poderiam remover todos os móveis da sala novamente. Eles disseram que você estava bravo com eles por fazer isso da última vez, então eles queriam que eu conseguisse sua permissão.

Jack suspira, claramente irritado.

—Eu não me importo.

—Muito bem. - Ainda de olhos no chão, ele se vira para nos encarar. —Minhas desculpas novamente, senhor. - Ele se curva. —E senhorita.

Como de costume, Geoffrey não tem nada para se desculpar. Não é como se a porta do escritório de Jack não tivesse uma fechadura. Nós apenas esquecemos de usá-lo.

Por um breve momento, a dureza da expressão de Jack diminui um pouco.

—Está tudo bem, Geoffrey.

Geoffrey praticamente brilha. É cativante como ele detém Jack em tão alta consideração.
E isso acontece nos dois sentidos, porque mesmo que Geoffrey esteja petrificado com ele, eu nunca ouvi Jack ameaçar demiti-lo ou machucá-lo.

—Você já ... você sabe? - Pergunto a Jack quando Geoffrey sai do escritório.

—Você está me perguntando se eu já mexi com meu criado?

Eu concordo.

Seus lábios se contraem.

—Deixei ele participar de minhas atividades extracurriculares uma ou duas vezes.

Eu não sou louco. Se alguma coisa, estou intrigado.

—Chame-o de volta. - Inclinando-me, sussurro: —Eu quero saber como é.

Eu não sei se estou em algo ou não até que eu experimente. E por mais nervosa que eu esteja, não posso negar minha curiosidade.

—Geoffrey, - Jack late. —Volte aqui.

Eu abro um sorriso quando ouço os passos de Geoffrey se acelerando. Ele parece um cavalo galopando em direção à linha de chegada.

—Sim, senhor, - diz ele sem fôlego quando ele entra.

Jack fica de pé.

—Tranque a porta.

O pomo de Adão de Geoffrey balança como ele faz o que Jack pediu.

O diaboOnde histórias criam vida. Descubra agora