O diabo

Capítulo 33

Pov Jack

So, me diga, o que você planejou para nós esta noite? Outro dos seus discursos fascinantes? - Christian brinca quando entramos na sala de conferências.

—Não tenho certeza, - eu digo. —Eu estava pensando em uma pequena chantagem e assassinato? - Eu esfrego meu queixo. —Você sabe, o habitual ... para você.

Ele bufa.

—Por favor. Se você não disse nada até agora, é porque você não tem coragem. - Um brilho peculiar ilumina seus olhos. —Ou talvez seja outra coisa.

Ele quer uma reação de mim, mas eu não vou lhe dar uma. Em vez disso, eu me inclino contra a parede com as mãos nos bolsos, assistindo silenciosamente em diversão, porque ele está prestes a se fazer de bobo.

Eu conheço Christian melhor que ninguém.

Eu o valorizei quando não deveria.

Eu tinha pena e o amava quando ele não merecia isso. Tanto eu me odiava por isso .

Mas mais do que isso - estudei-o atentamente .

Christian Grey é um homem brilhante. Ele é um mestre em perceber o que as pessoas precisam e dar a elas quando elas atendem às suas necessidades. O que o torna incrivelmente inteligente e charmoso quando ele quer ser.

Mas o imperador tem uma falha fatal. Um ponto cego que todo mundo, exceto ele, pode localizar a uma milha de distância.

Sua obsessão consigo mesmo ... e conseguir o que ele quer.

Não há pedestal maior do que o que Christian se coloca ...

Enquanto ele irrita todo mundo abaixo.

Infelizmente para ele, seu pedestal está prestes a desabar.

E quando finalmente chegar, ele me verá em pé com um sorriso no rosto ... enquanto o vejo queimando nas chamas.

Lentamente, ele caminha em minha direção. Um homem em uma missão.

—Eu ainda penso sobre isso, você sabe.

—O que é isso?

—Nossa história. - Ele chega perto do meu rosto. —As coisas que costumávamos fazer juntos. - Sua mão desce, parando no meu zíper. —Quanto você me queria. - Ele sorri. —Parece que você ainda faz.

O que ele sente não é desejo ... é a antecipação de sua queda.

O som dele puxando meu zíper para baixo é quase obscenamente alto na sala silenciosa.

—É por isso que você voltou? - Alcançando dentro da minha calça, ele dá um aperto firme no meu pau. —Sua obsessão doentia por mim.

Eu fico em silêncio enquanto ele me acaricia da raiz às pontas.

—É por isso que eu deixei você pegar ela emprestada. - Ele ri sombriamente. —Eu pensei que talvez você gostaria de compartilhar novamente. Assim como nos velhos tempos.

Eu mantenho minha expressão impassível.

—Eu aprecio o sentimento, mas não estou mais compartilhando. - Eu traço as bordas de seus lábios com o polegar. —Eu quero tudo ou nada.

—É assim mesmo? - Ele se ajoelha diante de mim. —O que acontece depois de você conseguir? Você vai admitir?

Lambendo meus lábios, eu envolvo minha mão ao redor de sua nuca, guiando sua boca aberta para o meu pau.

—Por que você não descobre?

Um calor úmido cobre meu eixo enquanto ele me engole.

Eu começo a sorrir ... até que vejo um rápido flash de cabelo loiro pela fresta da porta. Agarrando a parte de trás da cabeça de Christian, eu enfio meu pau na garganta dele tanto quanto possível.

Quando suas piadas giram, eu o libero e dou um chute rápido nas bolas.

—Quando eu disse que queria tudo ou nada, não era você que eu estava me referindo.

Ele rola para trás, agarrando sua virilha.

—Seu filho da puta.

—Aproveite o seu debate, Christian. - Eu passo por ele e vou para a porta. —Eu gostei do meu.

—Bem, aproveite enquanto dura, - Christian cospe.—Porque se eu perder Anastasia , você a perde também.

—Eu sei.

Aí reside meu próprio ponto cego.

A bola curva no meu plano impecável .