O diabo

Capítulo 17

Pov Anastasia

O silêncio é quase insuportável no carro de volta para casa.

Em casa .Eu sacudo o pensamento da minha cabeça. Seu castelo não é uma casa ... é uma prisão.

Eu estudo seu perfil, tentando envolver minha mente em tudo que Christian me disse.

O que no mundo possuiria Jack para matar a família de Christian? Não faz nenhum sentido.

Então, novamente, eu não sei nada sobre ele. Só que ele odeia meu padrasto. Odeia o suficiente para matar.

Um arrepio percorre minha espinha. Não acredito que dormi com um assassino. Um assassino senti uma conexão inexplicável por cerca de dois segundos da minha vida.

Deus, eu me sinto doente. Doente e louca como o inferno. Ele intencionalmente me enganou, fazendo-me acreditar que Christian e Elena o contrataram para se livrarem de mim. Não havia razão para ir para os comprimentos extras que ele fez. Apenas sua ameaça de machucar Christian teria sido o suficiente para me fazer cumprir.

Em vez disso, ele fez parecer que estava do meu lado.

Ele encara o meu caminho.

—Pare de me encarar.

Eu me sinto como um vulcão pronta para entrar em erupção. Eu não aguento mais.

—Por que você me disse que Christian e Elena contrataram você para me matar quando não o fizeram?

Santo inferno. Eu sou um trabalho. O homem tem o sangue da família de Christian em suas mãos, mas estou ofendida por não ser honesto comigo. Como se esse fosse o maior problema aqui.

—Você é o única que chegou a essa conclusão. Não me preocupei em corrigi-lo porque o tempo era essencial e sua cooperação era mais importante que a verdade. - Sua mandíbula aperta. —Mas já que estamos no assunto de mentir. Por que você mentiu para mim mais cedo?

Eu dou de ombros.

—Porque o que aconteceu no banheiro não é da sua conta.

Essa é a minha história e eu estou aderindo a isso. Ele não merece a honestidade, não até que ele possa me dar um pouco.

Ele acende um cigarro.

—Justo.

Eu aceno a fumaça e abro a janela.

—Eu sei que Christian não contratou você, mas outras pessoas o contratam para matar?

—O que você acha?

—O que eu acho é irrelevante. Eu só quero a verdade.

Ele dá uma longa tragada no cigarro.

—Eu não sou um assassino.

Eu olho pela janela enquanto meu cérebro procura por um núcleo de algo que faz sentido.
Talvez ele é um traficante de drogas e Christian lhe devia dinheiro? Christian não podia pagar a tempo, então Jack matou sua família para liquidar a dívida. Christian disse que fez algumas coisas das quais não se orgulha no passado. Coisas que poderiam impactar a eleição. Além disso, não é preciso ser um gênio para descobrir a carga de Jack. Todo o dinheiro dele tem que vir de algum lugar.

—E quanto a drogas? Você trabalha para a máfia? O cartel?

—Eu trabalho para mim mesmo. - Ele me olha com o canto do olho. —Meu negócio não envolve drogas. Envolve computadores e outras formas de tecnologia.

Eu mordo meu lábio. Isso é tão frustrante.

—Por que você odeia Christian?

Ele sorri.