Capítulo 40

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Pov Jack

Passado...

—Você já se perguntou como seria a sua vida se não fosse por um grande evento?

—Certo. - Eu levanto meu olhar para cima e para baixo em seu corpo nu antes de pegar meu cigarros fora da mesa de cabeceira. —Só hoje eu pensei sobre todo o sexo bom que eu estaria perdendo se eu não te dobrasse sobre a mesa no laboratório de ciências naquele dia.

Ela sorri e solta uma pequena risada, fazendo com que aqueles seios grandes dela se sacodem com a ação.

—Eu estava falando sério, Jack.

Eu acendo um cigarro enquanto penso em sua pergunta. Nós geralmente não entramos em conversas tão pesadas, mas eu não me importo de falar com ela.

A Sra. Miller não é apenas gostosa. Ela é fria pra caralho.

—Às vezes penso em como seria minha vida se minha mãe não morresse.

Eu odeio a pena sombreando seus olhos azuis.

—Eu gostaria de saber o que dizer.

Às vezes não há nada a dizer. Apenas é o que é.

—Ela era uma viciada em drogas que preferia drogas a seu filho. - Eu dou uma longa tragada no meu cigarro. —Eu diria que a morte dela foi perturbadora, mas você não pode perder algo que você nunca teve, sabe?

—Sim. - Ela estremece. —Posso te perguntar uma coisa meio bagunçada?

—Atira.

Ela se apoia no cotovelo.

—Se sua mãe queria perdão por não ser uma boa mãe, você daria a ela?

Depende.

—Em? - Eu dou de ombros. —Por que ela queria isso. Foi porque ela realmente sente muito, ou porque queria se sentir melhor por ser uma mãe de merda?

—O primeiro, - ela sussurra.

—Então sim. Todos nós cometemos erros. Alguns piores que outros, mas quem diabos eu devo julgar?

—Eu gostaria que houvesse mais pessoas no mundo como você.

Isso tira uma risada de mim. Normalmente as pessoas estão desejando que nunca mais encontrem alguém como eu.

Eu me inclino contra a minha cabeceira. É óbvio que ela tem alguma merda acontecendo em sua vida e precisa de alguém para colocá-lo.

—Qual é o seu grande evento?

—Minha filha.

Eu esperava que ela murmurasse alguma merda sobre se casar com o marido, ou talvez até fodendo um estudante, mas não isso. Ela nunca mencionou crianças antes.

—Você tem um filho?

—Sim ... não ... não exatamente. - Ela olha para mim. —É complicado. Promete que não vai me julgar quando eu te contar isso?

—Como eu disse antes. Quem diabos sou eu para julgar?

Ela se senta na minha cama.

—Acabei ficando grávida quando tinha vinte e um anos. - Sua testa se enrugou enquanto continuava. —Aqui está uma ironia que você vai gostar. Eu estava dormindo com meu professor. - Ela exala um pequeno sopro de ar antes de continuar. —Meu professor muito gostoso e muito casado. Eu fui ao seu escritório depois da aula um dia para obter ajuda extra e ele veio para mim. Estava sujo e errado, mas depois de se atrapalhar com adolescentes e garotos bêbados de fraternidade, era bom ter relações sexuais que terminassem em um orgasmo.

O diaboOnde histórias criam vida. Descubra agora