Capítulo 2 ( jantar)

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Freen/pov

— boa de casa - falo batendo palmas

Logo a figura da Mari aparece.

— pode entrar, Freen. 

— só a Freen? - Heng pergunta fingindo indignação.

— todos, é claro, né Heng - Mari fala fazendo todos rir

— eu já ia voltar - ele resmunga.

entramos e fomos direto para a cozinha, chegando lá Mariano disse que podíamos nos sentar. jantamos em meio de conversas, risadas e história cada umas das mais mentirosas. Seu Mariano gosta de contar histórias do tempo que andava com meu avô. quando terminamos os peões agradeceram e seguiram para o acampamento, ficando só eu, Nam e a família.

— eles devem está cansados... Praticamente saíram correndo - fala mariano, mal ele sabe que esse Bando de vagabundo vão é tomar uma.

— eles tão com uma garrafa de pinga seu Mariano, só vão dormir quando tomar a derradeira gota - quando falo isso, e o Mariano fez uma expressão engraçada.

— então já já eu vou lá também -ele fala e dona Rosa corta na hora.

— vai de jeito nenhum, faz tempo que você não toma essa coisas.

— mas é só uma dose, Rosinha - fez cara de sofrimento,  não aguentamos e começamos a rir daquele diálogo. Até que chegaram na conclusão que ele realmente não ia e pronto.

Passou mais um tempo e Nam resolveu voltar também, eu já sabendo a cachaceira que ela é também, pensa que me engana, está só dando um tempo para não dar na cara.

continuei conversando com eles, que contavam histórias de quando eu e Mari éramos pequenas e fazíamos bagunça quando eu vinha mais meu avô. passou mais um tempo e achei que já estava na hora de eu ir, mas os pais de Mari insistiram que eu dormisse na casa, porém, falei que realmente não queria incomodar. dei boa noite agradecendo o jantar e fui para o acampamento.

Estava deitada na minha rede que eu levava para todas as minhas viagens. Não conseguia dormir
Devido aquela bagunça, estavam já todos bêbados e chatos, cantando e mentindo, quero ver amanhã que tem que trabalhar e estão tudo assim, só quero ver o sofrimento.

Decidi sair um pouco lá fora para tomar um ar, se não com certeza eu ia agredir alguém aqui. sentei na cocheira e fiquei olhando as estrelas que estavam lindas como sempre, já estava querendo ficar mais frio.

Me virei de pressa quando senti alguém se aproximando, olhei e era Mari com um sorriso.

— falta de sono? - pergunta se sentando do meu lado.

— não tem quem durma naquela bagunça infernal - falo sorrindo para ela tambem

— eu imaginei - ela me olha- se quiser dormir lá em casa, o convite ainda está de pé.

— olha, acho que vou ter que aceitar, porque eu realmente quero descansar
- falo olhando para ela que estava olhando a minha boca e depois desviou, pensa que eu não vi.

— se lembra a primeira vez que nos beijamos? - perguntou

— sim, estava nervosa.

— eu também estava - disse corando.

Depois que nos beijamos pela primeira vez, nós meio que não paremos, mas também era só isso, beijo entre amigas.

— você vai dormir no meu quarto hoje?

— o que?

— é que, o quarto de hóspedes está fechado faz um tempo, então é melhor você dormir comigo como nós faziamos  antes. Não vai ter nenhum problema 

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora