Capítulo 44 (Partida)

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Pov/Becky

— hum - chamo atenção dela com o último chocolate entre os dentes. Ela umidece os lábios se aproximando para capitura-lo.

— delicia! - me dar um selinho e se afasta voltando a deitar a cabeça no travesseiro.

— sim, são meus preferidos

— o "delicia" não foi para o chocolate - ela dar um sorriso de lado. — até porque você falou que eram "michurucas"

— você tava quase surtando - dou de ombros

— então você ia mentir pra mim? - ela pergunta fazendo um biquinho.

— não, até porque eu já estava com medo de quem poderia ser - ela rir e desliza a perna na minha

— mas fala a verdade, eu sou uma ótima atriz, né? Você nem desconfiou.

— você é uma palhaça, isso sim. Boa de uns tapas nessa bunda. - me levanto e subo em cima dela ficando com uma perna de cada lado.

— Hummm, você pretende fazer isso? - ela aperta minha bunda, me fazendo suspirar.

— sim... - rebolo um pouco nela, e ela geme manhoso. Sorri mordendo meu lábio inferior. — eu deveria descontar aquela vez que você me fez acordar com o bum-bum ardendo - o peito dela sobe desce com a respiração desregular. Chego meu rosto no pescoço dela para começar um caminho de beijos até entre seus seios. pego as mãos dela que estão na minha bunda e prendo acima da cabeça. Com a outra mão desfaço um botão de cada vez da camisa, bem lentamente, somente para vê-la ficar ainda mais anciosa

— Becky... - ela sussurra e solta as mãos da minha, e tenta ajudar com os botões

— não, quem manda aqui sou eu. - ordeno e ela apenas assente. — você tá com a minha camisa do Corinthians? - pergunto assim que vejo ela por baixo da outra que eu abri. Freen rir concordando.

— sim, aquela vez que eu te pedi emprestado, esqueci de devolver. Vim ver na viajem em uma de minhas mochilas. - ela fala exibindo um sorriso gigante como se estivesse contando que achou o maior tesouro. — quando a saudade apertava, eu vestia ela, não sei explicar, é como se... Você estivesse comigo - sua voz vacila na última palavra, embolando um pouco.

— ooow que fofa - ela rir colocando a mão no rosto — tá chorando, Freen? - pergunto tentando tirar a mão dela do rosto

— não, sai. Eu não tô chorando. - ela fala com a voz embargada.

— oooow meu neném, que mal tem chorar? Deixa a becbec ver - ela tira a mão do rosto. Os olhos dela estão cheios de lágrimas, e seu rosto todo vermelho.

— para, Becky. Não me olha assim... É porque eu tô perto da tpm, que saco! - ela me tira de cima dela, e se senta na cama. Passa a mão no rosto para enxugar as lágrimas.

Me coloco atrás dela, e abraço pelas costas, pousando minha cabeça em seu ombro.

— que coincidência - sorri apertando ela ainda mais no abraço.

— o que? - pego na camisa e vou puxando para tirá-la. Depois coloco na cama deixando ela apenas com a do Corinthians. Me levanto e vou até o armário para pegar uma coisa. — vai fazer o que? - Freen me olha curiosa.

— aqui, abre - falo entregando um embrulho de presente.

— você realmente comprou um presente pra mim? - pergunta sem conter o sorriso faceiro.

— eu falei que você não ia tirar da minha cabeça - dou de ombros e sento ao lado dela. — vai amor, abre!

— você tá mais ansiosa do que eu que sou a dona do presente.

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora