Capítulo 28 ( Tarefa cumprida)

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Pov/Freen

Já na ida para a fazenda da Renata, só o que eu conseguia pensar era na minha princesa, essa hora ela deve estar dormindo tranquilamente, fosse por minha vontade eu ainda estaria  agarradinha nela naquela cama quentinha, mas como o dever me chama, estou eu aqui pegando a estrada na madrugada fria de uma quinta-feira, a sorte que eu amo essa vida.

Cheguei na fazenda não tinha nem amanhecido ainda, acho que quando terminar esse transporte vou entrar em coma devido os sonos que já perdi. Estacionei o carro e fui em direção ao galpão

— bom dia, bom dia meu povo, vamos já descer - falo entrando — cadê o Heng e a Nam, Joaquim?

— bom, o Heng ainda está dormindo, a Nam sumiu ontem até agora não apareceu

— como assim não apareceu?

Quando ele vai abrir a boca para falar ela aparece na porta e entra

— tava aonde, Nam? -  pegunto vendo ela passar quase direto para o quarto

— fui ver os cavalos por quê? - ela fala um pouco apressada

— vamos já jogar a boiada na estrada, temos que atravessar o rio antes das 10h, então se arruma pois ninguém vai esperar por ninguém

E assim fizemos, colocamos todo o gado na estrada, eram muitos e precisavam de muita atenção para não estourar. Na frente ia Nam e Joaquim repicando o berrante, eu e Heng ia atrás e os demais peões estavam posicionados de forma estratégica para não deixar nenhum boi se desvencilhar do bando. Tocamos todos pela estrada, o difícil só é sair da fazenda, depois que pega o estradão tudo fica mais fácil.

— Joaquim, quando chegar no rio, quero que jogue a carne primeiro para poder liberar o gado, os peões que tem experiência com rio, quero que fique aí na frente também, entendido? - falo no rádio comunicando a todos.

— certo - todos respondem.

E assim foi feito, quando chegou no rio, Joaquim com a ajuda da Nam e com os outros peões passando para a frente jogaram a banda de um boi que havíamos reservado para isso, assim enquanto as piranhas estivessem intertidas na carne, nós entraria em ação atravessando com o gado.

— Joaquim, libera o gado, homem! tá esperando o que? - Heng fala no rádio, já sem paciência.

Quando liberaram, todos passaram assim como havíamos planejado, até o bezerro mais fraco conseguiu passar com facilidade, demos graças a Deus e seguimos nossa viagem mais aliviados por só faltar um rio.

Andamos com o gado a passo lento o dia inteiro. Quando anoiteceu chegamos em uma fazenda e por lá procuramos dormida para no outro dia, seguir novamente.

Na sexta-feira, andamos o dia inteiro novamente em um passo bem lento, dessa vez debaixo de muita chuva, espero que ela não faça o rio transbordar.

Nas 15h nesse dia, atravessamos o segundo rio, deu tudo certo e ele não alagou. Agora é batalhar para chegar na próxima fazenda onde iríamos embarcar o gado nos caminhões boiadeiros

já quase anoitecendo, abrimos as porteiras da fazenda dando inicio a nossa última parada dessa jornada, próximo destino seria a segunda fazenda da Renata.

Já havia entrado em contado com os caminhões boiadeiros e eles estavam prestes a chegar. O plano é viajar a noite e chegar na fazenda da Renata as 2h da manhã.

Depois de fazer o embarque do gado, segui na camionete mais a Renata até a fazenda dela.

— não falei que chegaria com seu gado no sábado - falo sorrindo para ela

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora