Capítulo 8 ( família )

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Pov/becky

Acordar daquele jeito me despertou lembraças ruins, me lembrou o tempo que eu ainda estava com a minha ex, nos últimos dias ela chegava em casa bêbada, quebrando as coisas, ficava muito violenta, uma dessas vezes ela me agrediu e eu só conseguia chorar, me odeio por isso, pois no outro dia, ela pedia desculpas e eu feito uma tonta a perdoava e ficava por isso mesmo.

Lembrar dessas sensações me fez congelar, eu só conseguia sentir muito frio e medo naquele momento, eu me tremia tanto que já estava com medo
Até de não se aguentar nas próprias pernas, então abracei a Freen, para ver se não caia, para ver se de alguma forma, aquela sensação ruim sairia de mim, não gostava de me sentir assim, afinal, a pouco tempo estava conversando com a Freen, e agora estou aqui, tentando não desmaiar em seus braços.

Depois que me acalmei, ela foi conversar com as pessoas que chegaram.

Conheci Nam, de cara ela me pareceu uma pessoa legal, mas ainda não tinha conversado tanto assim , ela tinha traços asiáticos igual a Freen, era simpática.

Escutei mais pessoas conversando, notei que eles já estavam vindo.

- boa noite - apareceu um homem de mais ou menos uns 30 anos, alto meio magro - eu sou Joaquim - ele fala estendendo a mão

- boa noite, eu sou a Rebecca, mas pode me chamar de becky - falo e vejo Freen se aproximando.

- já pode ir jantar, Joaquim, Cadê os outros? - Freen pergunta um pouco séria.

- eles já estão vindo - e assim que ele parou de falar, os outros aparecem na porta.

- boa noite - fala um rapaz de uns 22 anos com os traços asiáticos também, parece que tem vários por aqui - eu sou Heng

- eu sou Rebecca - ele dar um sorriso, mas para assim que olha para Freen, que tinha os braços cruzados encima dos peito.

- vai jantar, Heng - ele nada fala, apenas entra e vai em direção a mesa.

Nam aparece e foi logo falando

- os peões já foram, Freen, eu chamei eles para jantar, mas eles disseram que iriam jantar em casa

- tudo bem, vai lá jantar também

- vou lá

E assim eles jantaram, em meio de muitas conversas e zoações, que eu não entendia nem do que se tratava. Freen se sentou em um banco perto da rede que eu estava, acho que ela não queria me deixar deslocada.

- esse povo faz muito barulho né - ela fala roubando minha atenção

- faz um pouco - falo rindo - tem horas que eu penso que eles vão cair na porrada.

- sim, é porque você ainda não viu quando eles bebem, fica uma zona - ela rir e eu fico admirando aquele sorriso, impressionante como ela parece com aquelas atriz gatas que tem nos doramas.

- amanhã você vai mandar buscar minha moto que horas? - pergunto e vejo ela me olhar um pouco antes de responder

- umas 10h da manhã - ela desvia o olhar - já tá com pressa de ir?

- eu tenho que resolver umas coisas, e também não quero atrapalhar vocês

- você não atrapalha, amanhã vamos tirar o dia de folga, se quiser passar o dia todo por aqui, pode ficar sem problemas - assenti sorrindo

Bem que eu queria ficar, mas eu realmente tenho que resolver a minha vida não posso ficar adiando isso

Todos terminaram de jantar e foram tomar banho e se organizar para dormir, uma vez ou outra escutava eles conversando entre si, mas quase não falavam diretamente comigo

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora