Capítulo 17 ( por causa do sonho)

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Pov/Freen

Enquanto a Becky foi tomar banho, fiquei na cadeira sentada só olhando para o nada, mas como a Becky disse que eu poderia ficar a vontade e eu não consigo ficar parada, resolvi fazer algo para jantarmos.

Fui para a pequena cozinha e procurei por algo pra fazer, deparei com tudo vazio, não tinha nada, como ela fazia comida sem nada aqui? Me perguntei se escorando no balcão da pia, não quero pensar isso, mas será? Será que a Becky está passando necessidade? Ela vendeu a moto, porém ela poderia estar guardando o dinheiro para ter a garantia do aluguel, e como ainda não recebeu o dinheiro do trabalho dela... Eu realmente notei ela um pouco mais magra. Sem pensar demais, peguei a moto e pilotei rumo ao mercado mais próximo

Comprei muita coisa, acho que dava até para o mês, "ela não vai querer aceitar, mas vou inventar que vou jantar lá várias vezes".

Como havia esperado, ela não queria aceitar, mas não quero saber, isso nem é muita coisa. eu sei como é começar a vida assim como ela tá começando a dela, isso requer muita dificuldade a ser passada, ainda mais quando se é pobre num país desse.

Então jantamos em meio de conversas, porém ela estava estranha depois do sonho que teve, acho que era coisa ruim.

falei que tinha que ir embora pois no outro dia eu ia buscar uma boiada longe e dessa vez eu não voltaria no mesmo dia, voltando apenas no sábado.

- quer dizer que só vou te ver no sábado? - ela pergunta me acompanhando até a porta.

- infelizmente sim, mas no sábado é o dia do nosso passeio - falo lembrando fazendo-a sorrir

- sim, pensei que você estivesse esquecido

- o que? Jamais esqueceria um evento desse -  coloco a mão na marçaneta da porta

- Freen - me viro para Olha-la

- oi

- posso te dar um abraço já que não vou te ver amanhã? - pergunta um pouco insegura com o pedido.

- claro, Becky, vem - abro os braços.

Ela se aproxima, e me abraça delicadamente, senti seu cheiro tão bom, e as borboletas do meu estômago mais uma vez entram em guerra. Aquele abraço quentinho que não dá vontade de sair, senti sua respiração em meu pescoço. Ela virou um pouco e deu um cheiro na minha buchecha, senti a pele macia de seu rosto no meu. Nessa hora meu estômago ardeu com essa aproximação.

Inconscientemente apertei ela no abraço colando ainda mais os nossos corpos, ela suspirou um pouco com o rosto ainda colado no meu. Não me aguentei e levei meu rosto em seu pescoço e respirei fundo vendo ela arrepiar. Deixo um pequeno beijo ali, vendo se reagiria negativamente, mas nada fez.

Então com meu rosto ainda colado em seu pescoço comecei a subir devagar, passando pelo o seu maxilar, sentindo seu cheiro dominar todo o meu olfato, fui me aproximando de seus lábios, me afastei minimamente apenas para ver seu rosto, ela estava com os olhos fechados e completamente vermelha.  Suas duas mãos seguram forte a minha camisa, olhei para seus lábios e sua boca entreaberta, me aproximei lentamente e colei meus lábios nos dela. Me afastei para ver sua reação, ela abriu os olhos, sua respiração um pouco desconpasada, ela desviou seu olhar do meu, e olhou para minha boca.

"nessa hora, entendi o recado".

Colei meus lábios nos dela novamente, em um beijo calmo, sentindo cada detalhe da macies de sua boca delicada. ela retribuiu o mesmo, me fazendo ter mais confiança em continuar. Aprofundei o beijo e ela pede passagem com a língua, imediatamente sedi, chupando sua língua. desci minhas mãos pra  cintura deixando um aperto firme o suficiente para fazer ela soltar um suspiro mais pesado no beijo. Nossas bocas se encaixando em cada movimento delicado e perfeito, feito por ambas, fazendo meu corpo queimar em chamas.

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora