Capítulo 35 - Amor na cabana

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ARABELLA MANCCINI

— Ai, cacete. — digo após tropeçar. — Me conduz direito seu projeto de barman. — Dou um tapa no braço do Gustavo. Ele me vendou e está me levando para não sei aonde. Dizendo ele que quer me fazer uma surpresa.

Por isso, fez uma cesta de pequenique cheia de comidinhas que ele mesmo preparou, me enfiou em sua moto e cá estamos nós não sei aonde.

— Quero abrir os olhos, essa faixa está fazendo meus olhos coçarem. — tento levar minha mão até a faixa de tecido, mas ele a abaixa antes que eu consiga.

— Calma, apressadinha. Estamos quase lá.

— Você deixou a moto estacionada muito longe e já estamos andando a mais de meia horas.

Ele para de repente quase me fazendo tropeçar outra vez.

— Mas que exagero, Bella. Estamos a uns cinco minutos andando.

— Parece uma eternidade.

— Dramática! — ele diz, e sorrio. Sei que revirou os olhos. — Chegamos! — depois de darmos alguns passos ele para e diz.

— Finalmente! — puxo a faixa do meu rosto antes mesmo que ele dissesse que podia. E dou de cara com um jardim grande e lindo, ao lado um lago e uma casa mediana de madeira perto do lago. — Uma casa no lago? E isso existe a não ser nos filmes?

— Claro que existe, está bem aqui na sua frente. — ele termina de me ajudar com a faixa, desamarrando o laço e tirando do meu pescoço. Então se posiciona atrás de mim, enlaçando-me pela cintura.

— O que estamos fazendo aqui?

— Essa casa é de uns conhecidos meus. — diz, perto do meu rosto, fazendo com que eu sinta seu hálito quente e gostoso. — Eles me conhecem desde que eu era pequeno, como não tiveram filhos, às vezes eu passava uns dias aqui com eles. Elizabeth e Raul são ótimas pessoas e me emprestaram sua casa já que estão viajando. — quando termina, ele deposita beijos em meu rosto.

— Sério que eles moram remente aqui? — Gustavo assente. — Coragem!

— Vamos entrar na casa. — ele me puxa em direção a casinha de madeira.

Mas surpreendo-me quando entramos me deparo com uma construção interessante. O piso e as paredes são de madeira mas tudo é tão chique e bonito. Os móveis são novos, e está tudo arrumado.

— Interessante, gostei. — sorrio. — Vamos dormir aqui?

— Não, senhorita, só vamos passar o dia. Como hoje é domingo e é a nossa folga, vamos aproveitar.

— Ótimo! Agora deixa as coisas aí e vem comigo. — peço.

Gustavo estreita os olhos para mim e eu saio correndo indo em direção ao lago. O nosso lago particular.

GUSTAVO ABREU

Vou atrás da minha maluquinha, quando chego perto do lago, ela está tirando a roupa.

— O que está fazendo? — pergunto.

— Sempre sonhei em nadar pelada. Aliás, eu já nadei pelada, numa praia de nudismo em uma das viagens que fiz com uma amiga da faculdade, na época em que ainda estudava. Mas eu nunca nadei pelada em um lago, e estou animada.

Ela continua a se despir e eu admiro o seu corpo lindo. Já a vi pelada muitas vezes e ainda não estou acostumado com tamanha beleza. Seus seios são lindos, médios e empinados. Ela diz que é silicone mas não me importo. Sua barriga é lisa e suas pernas, são as partes que eu mais gosto.

Só quero você (nova versão)Onde histórias criam vida. Descubra agora