Thomas Shelby // Peaky Blinders

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12 de março de 1924. Um dia que Thomas Shelby nunca esquecerá. Houve uma batida na porta, quando Thomas a abriu, no degrau da porta, embrulhado em uma cesta, estava um bebezinho, dormindo profundamente. Havia um pequeno bilhete informando que Thomas é o pai e que a mãe não pode sustentar um bebê e que ela precisa de um nome.

2 anos depois, o bebê de Thomas agora é uma criança pequena e super pegajosa, o que não ajuda quando Thomas precisa passar o dia em Londres. É por isso que Arthur se ofereceu para ficar com (S/n) por hoje, o que poderia dar errado, certo? Arthur sabia cuidar de uma criança, afinal ele ajudava a cuidar dos irmãos e (S/n) sabe quem é Arthur.

"Ok, (S/n), tio Arthur vai cuidar de você, volto mais tarde para dormir ok?"

"Não, papai." (S/n) chora quando o pai a coloca nos braços do tio. "Papai em casa."

"Mais tarde. Eu te amo." Thomas dá um beijo na cabeça de (S/n). "Ela ficará bem quando eu partir." Thomas direciona isso para seu irmão antes de sair para o carro.

"Papai!" (S/n) chora ainda mais alto ao ver seu pai entrar no carro e ir embora. Ela tenta se livrar dos braços do tio. Arthur fecha a porta da frente e coloca a criança de 2 anos no chão, que fica chorando na porta da frente. "Vamos, pequenina. Por que não vamos tomar café da manhã?"

"Eu quero papai."

"Eu sei (S/n). Papai voltará mais tarde."

"Não, agora!" (S/n) para de chorar. Arthur sabe que hoje será um longo dia.

Arthur tenta o dia todo impedi-la de chorar, dando-lhe carinho, comida, brincando com brinquedos, mas a única vez que ele conseguiu uma pausa nas lágrimas foi quando ela chorou até dormir, mas no momento em que ela acordou as lágrimas recomeçam. Finalmente Thomas chega às 18h. Um Arthur desgrenhado atende a porta com uma criança de 2 anos gritando.

"Sh, ei, o que há de errado?" Thomas diz pegando a criança de 2 anos nos braços, que imediatamente se acalmou apenas com o som de fungadas vindo da criança.

"Ela chorou o dia todo. Tentei dar comida para ela, mas ela não comia e vomitou de tanto chorar."

"Desculpe, Arthur, não pensei que ela seria tão ruim."

"Está tudo bem irmão." Arthur dá de ombros.

"Bem, é melhor você ir descansar. Da próxima vez que precisar ir a Londres, vou levá-la comigo."

"Não, está tudo bem. Ela só precisa se acostumar com você não estando lá. A mãe dela a abandonou, ela não tem mãe. São só você e ela. Vejo você amanhã."

"Tudo bem. (S/n), diga tchau ao tio Arthur."

"Tchau." Ela fareja o pescoço do pai com um pequeno aceno atrás dela.

"(S/n), eu preciso colocar você no chão para fazer comida para você."

"Não, papai." (S/n) balança a cabeça soluçando mais uma vez. "Fique aqui."

"Eu não estou indo a lugar nenhum."

"Sr. Shelby, gostaria que eu fizesse algo para ela?" Maria pergunta.

"Se você pudesse."

"E o que o pequena gostaria, hmm?"

"(S/n), o que você gostaria que Mary fizesse para você?"

"Biscoitos?"

"Você não pode comer biscoitos agora. Que tal pão e sopa?" Maria sugere.

"Ok. Então depois biscoitos?"

"Sim, então depois biscoitos." Thomas diz abraçando a menina mais perto dele. Ela sempre foi pegajosa, mas nunca tão ruim.

Enquanto Mary continua preparando uma sopa para (S/n), Thomas leva sua filha para a sala e a senta no colo enquanto lê uma história para ela.

A hora do banho e a hora de dormir nunca foram tão difíceis.

"(S/n), é hora de dormir."

"Não, eu fico com você, papai."

"(S/n) estou aqui, não vou a lugar nenhum, mas você precisa ir para a cama." Thomas coloca (S/n) em sua cama mais uma vez e começa a sair do quarto.

"Papai!" Ela grita ao sair da cama pela enésima vez.

"(S/n), papai está cansado e quer ir para a cama."

"Cama do papai." Thomas fica frustrado e cede à filha, pegando-a no colo e levando-a para seu quarto com ele. Thomas a coloca em sua cama antes de se trocar. Quando retorna, a criança de 2 anos está dormindo profundamente.

Uma noite não vai doer, ele pensa consigo mesmo. Ver sua filha tão chateada hoje partiu seu coração, ele nunca mais quer vê-la assim. Ele sempre protegerá sua filha, mesmo que isso signifique que ela durma na cama dele só porque está chateada.

 Ele sempre protegerá sua filha, mesmo que isso signifique que ela durma na cama dele só porque está chateada

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