O sol mal tinha nascido quando Daiki encontrou você na cozinha, virando panquecas e cantarolando uma música. Você sabia que ele tinha treino esta manhã, então queria preparar um café da manhã para ele comer antes de ir, para não ficar com o estômago vazio.
Ele se aproximou de você, os braços envolvendo sua cintura enquanto esfregava o rosto em seu pescoço, um sorriso caloroso brincando em seus lábios enquanto seu grande corpo envolvia o seu.
"Bom dia, dorminhoca." Ele murmurou, salpicando seu pescoço com beijos suaves, seus beijos fazendo cócegas em sua pele, fazendo você se afastar um pouco com algumas risadas caindo de sua boca. O aperto dele em sua cintura tornou impossível que você realmente se afastasse dele.
Você riu, virando ligeiramente a cabeça para dar um beijo rápido na bochecha dele. "Ei, você vai me distrair e então essas panquecas vão queimar."
Um brilho travesso brilhou em seus olhos, e ele apertou ainda mais você. "Eu prefiro você do que panquecas perfeitas." Ele murmurou, seu hálito quente causando arrepios na sua espinha.
"Daiki... você tem treino." Você o lembrou, seu tom firme
Ele girou você, levantando-a no banco e colocando-se entre suas pernas, segurando suas coxas afastadas com as mãos enquanto se inclinava para frente, com um sorriso malicioso nos lábios, "O treino pode esperar... quero meu café da manhã primeiro."
Você o empurra para trás com uma risada e pula do banco, voltando para as panquecas e virando-as rapidamente. "Desculpe, Dai, esta manhã não."
Sua natureza afetuosa muitas vezes falava mais alto que palavras. Daiki tinha seu próprio jeito de expressar amor sem precisar dizer aquelas três palavrinhas abertamente. Beijos na testa eram sua especialidade, seus lábios encontrando sua testa com uma ternura que falava muito sobre seus sentimentos.
Enquanto o sol da manhã pintava a cozinha em tons dourados, Daiki deu um beijo suave em sua testa, seus lábios permanecendo ali por um momento antes de encostar a testa na sua. Foi uma promessa silenciosa, uma declaração tácita de seu afeto.
Ele notou alguns fios de cabelo soltos caindo em seu rosto e os colocou atrás da orelha, o polegar roçando suavemente sua bochecha. "Pronto." Ele disse, um pequeno sorriso enfeitando seus lábios. "Agora posso ver seu lindo rosto corretamente."
Você se inclinou ao toque dele, saboreando o calor e a familiaridade de sua presença. Foram esses pequenos gestos, a maneira como ele entrelaçava os dedos nos seus inesperadamente ou puxava você para um abraço sonolento enquanto você cozinhava, que faziam seu coração palpitar.
"Quer que eu ajude?" Daiki perguntou, com o queixo apoiado em seu ombro enquanto pegava uma espátula, sua proximidade adicionando uma sensação de conforto à rotina matinal.
"Nah, eu cuido disso." Você respondeu, sentindo os braços dele ainda em volta de você, uma sensação de contentamento se instalando dentro de você.
Sua proteção muitas vezes transparecia de maneira sutil. Caminhando por uma calçada movimentada, Daiki trocava de posição com você, guiando-a para o lado mais seguro, sempre mantendo um olhar atento para garantir sua segurança.
Mesmo nas manhãs mais movimentadas, quando seus dias de folga conflitavam com seus compromissos de trabalho, a pegajosidade brincalhona de Daiki nunca vacilou. Ele seguraria você um pouco mais, roubaria alguns beijos extras e, relutantemente, soltaria quando chegasse a hora de ele ir embora.
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"Ei, lembrei que você mencionou que gostou deste lanche." Daiki sorriu, segurando um pacote com suas guloseimas favoritas enquanto voltava para casa do treino. "Pensei que isso tornaria o seu dia melhor."
Foram esses gestos atenciosos que fizeram seu coração inchar. Daiki sempre parecia se lembrar das pequenas coisas, dos detalhes que faziam você se sentir vista e apreciada.
Durante suas viagens ao exterior para jogos, Daiki costumava enviar fotos de coisas aleatórias que via, cada uma delas um lembrete silencioso de você. Um texto acompanhava cada foto, um simples 'me lembrei de você'.
Em situações sociais que deixavam você desconfortável, o aperto reconfortante de Daiki em sua mão a firmava. Ele apertava sua mão suavemente, oferecendo apoio silencioso durante todo o evento, sua presença era uma âncora calmante em um mar de desconforto.
Às vezes, as lágrimas caíam e Daiki as afastava com um beijo, seu toque era um bálsamo para sua dor. Ele nunca hesitou em deixar você chorar no ombro dele, a camiseta encharcada de suas lágrimas, sem reclamar nenhuma vez.
"Tudo certo?" Daiki perguntava, preocupação estampada em seu rosto, sempre encontrando você onde você estava, emocional e mentalmente.
Ele apoiou de todo o coração os seus sonhos, fazendo planos concretos e garantindo que eles se concretizassem. Daiki costumava deixar cair textos encorajadores antes de um evento importante, e suas palavras eram uma fonte de força.
As surpresas eram o seu forte. Ele traria flores para você, só porque sim. Nenhuma ocasião, nenhum motivo, apenas o desejo dele de ver você sorrir.
Se ele estivesse ausente para jogar basquete, todas as manhãs e todas as noites, uma mensagem apareceria no seu telefone. “Bom dia” ou “Boa noite”, acompanhado de um emoji de coração ou um simples ‘sinto sua falta’.
Sua maneira de dizer 'eu te amo' sem pronunciar as palavras explicitamente se estendia aos pequenos detalhes. Daiki fez para você uma playlist do Spotify, músicas que o lembravam do seu relacionamento ou apenas músicas que ele achou que você gostaria. Sua memória era impecável, lembrando suas preferências e peculiaridades com facilidade.
Um dia, enquanto você estudava, folheando as páginas do seu livro, você encontrou post-its com pequenas anotações que Daiki havia deixado para você. Palavras de incentivo, rabiscos e corações, todos espalhados pelas páginas, cada nota trazendo um sorriso ao seu rosto.