O sol mergulhou abaixo das colinas de Avonlea, lançando um brilho âmbar na paisagem. Gilbert Blythe, com seu característico cabelo desgrenhado e olhar pensativo, passeava pelo pomar, local que testemunhou o florescimento de amizades e o desvelamento de emoções emaranhadas.
Avonlea estava agitada com os preparativos para a próxima feira, uma festividade que (S/n) (S/s/n) tinha em seu coração. Enquanto Gilbert passava pelas barracas vibrantes e faixas tremulantes, ele não pôde deixar de notar a vivacidade nos passos de (S/n), seus olhos brilhando com um entusiasmo que pintava o mundo com os tons de sua imaginação.
No entanto, sob o exterior calmo de Gilbert, uma tempestade se formou. Um ciúme silencioso, como um visitante inesperado, instalou-se em seu coração. Não foi o tipo que nasceu da maldade, mas sim uma compreensão da dinâmica mutável entre eles.
(S/s/n), alheia à tempestade dentro de Gilbert, conversou alegremente com Cole e Diana, sua risada se misturando à brisa de verão. Conforme Gilbert observava à distância, ele não conseguia se livrar da sensação de que estava na periferia do universo dela.
Seu coração, normalmente firme como o rio Avonlea, agora batia com uma cadência desconhecida. Por que ele se sentiu assim? Gilbert lutou com o tumulto, seus dedos traçando distraidamente a borda da fita premiada da feira que ele segurava.
Mais tarde naquele dia, sob a cobertura de estrelas, Gilbert se viu perto da ponte, um lugar onde os momentos se desenrolavam como capítulos de uma história. O som rítmico das cigarras encheu o ar quando (S/n) se aproximou, seu olhar pousando na silhueta contemplativa de Gilbert.
"Ei, Gil. Você está bem?" (S/n) perguntou, com um brilho de preocupação em seus olhos.
As palavras lutaram para sair da boca de Gilbert, mas a verdade, por mais evasiva que fosse, exigia expressão. "(S/n), você já sentiu que as coisas estão mudando e você não tem mais certeza de onde se encaixa?"
A sobrancelha de (S/n) franziu, um reflexo de sua confusão. "A mudança é uma constante, Gilbert. Mas você sempre terá um lugar no meu coração. No meu mundo." Com a última frase que saiu de sua boca, seus olhos se suavizaram, sentindo tristeza pelo garoto que estava ao seu lado.
Seu coração, ainda enredado em vinhas de incerteza, ansiava por mais. Com a respiração presa na noite tranquila, Gilbert falou as palavras que vibravam por dentro. "(S/n), não se trata apenas do mundo em mudança. É sobre mim, sobre nós. É sobre o que poderíamos ser. Não posso mais ficar de fora, (S/n). Quero ser mais do que uma distante estrela em seu céu."
Foi um bálsamo para o coração inquieto de Gilbert e, ainda assim, uma pergunta persistente permaneceu sem ser formulada. Enquanto estavam na ponte, a lua lançando seu brilho prateado sobre a água, o vínculo entre eles parecia brilhar com uma compreensão além das palavras.
Os olhos de (S/n) se arregalaram, finalmente percebendo a gravidade de sua confissão. "Gilbert.."
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, ele deu um passo mais perto, colocando a mão em sua bochecha. "Não consigo mais me conter. " Ele admitiu, e sob o brilho suave do luar, ele a beijou.
Seus lábios se encontraram, uma promessa silenciosa de emoções incalculáveis e caminhos desconhecidos. O pomar testemunhou o culminar tranquilo de uma amizade que se transformou em algo mais, enquanto as estrelas lá em cima continuavam a sua dança intemporal. Naquele momento roubado, Gilbert e (S/n) descobriram um novo capítulo na história de Avonlea – um capítulo escrito com tinta que brilhava com sentimentos não ditos.
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