Silver Lines - CK fanfic

3.17 - Silver errado

Daniel, Chozen e Johnny estavam numa limousine após uma festa para comemorar a gravidez da Carmen e a classificação do Miyagi Fang para o Sekai Taikai, que não comemoram no dia anterior porque Johnny e Carmen precisaram ir ao médico, quando notaram que a limousine havia sido sequestrada.

— Só falta ser o Silver.

Daniel falou baixo abrindo a porta e sendo arrancado para o lado de fora.

— Silver errado.

Johnny comentou rindo um pouco bêbado ao ver o Ethan e mais um outro homem que Johnny ainda não conhecia.

— Você arruinou a minha vida, Larusso.

O homem que estava acompanhado de Ethan falou.

— Mike?

Daniel perguntou confuso enquanto era puxado pelo colarinho.

— VOCÊ TIROU TUDO DE MIM!

Mike Barnes gritou irritado.

— Cara eu já falei que não é culpa do Larusso.

Ethan falou parecendo um pouco sonso.

— Não é culpa do Daniel San.

Chozen concordou.

— Então de quem é a culpa?

Mike perguntou se preparando para bater em Daniel.

— Tira as mãos dele.

Johnny falou jogando uma latinha para acertar Mike, mas acabou acertando Ethan.

— Merda Johnny. – Ethan reclamou enquanto Johnny e Mike se preparavam para lutar entre si. – PAROU!

— Quem é esse cara?

Johnny perguntou bravo.

— Ele lutava pelo Terry Silver, é o Mike Barnes.

Daniel respondeu.

— O bad boy do karatê.

Ethan complementou.

— Ele não me parece mal.

Chozen falou implicando com Mike.

— Quer lutar comigo de novo?

Milke perguntou para o asiatico.

— Mike, olha eu sei que você está bravo e tem todo o direito de estar.

Daniel começou a falar mas foi interrompido por Mike Barnes.

— É e tenho medo que a minha vida estava boa antes de você aparecer, mas aí eu pisquei os olhos e tinha uma pilha de cinzas onde a minha loja ficava. – Barnes falou quase chorando. – Eu tô quebrado e a minha mulher...

— Mike eu entendo cara, escuta, o Terry Silver é o responsável por tudo. – Daniel falou estando o mais sóbrio. – Ele também colocou fogo no dojo do Johnny e tentou colocar na minha concessionária e transformou a vida de todos nós num inferno.

— Ele até mesmo sequestrou a minha filha, precisamos parar o meu pai.

Ethan falou sério.

[...]

Enquanto isso na mansão Silver, Terry havia trancado sua neta no quarto de castigo, fazendo com que Sol sentisse ainda mais ódio mas ao mesmo tempo aliviada por não ter apanhado.

— Raciocina Marisol, raciocina. – A garota falou sozinha já cansada de tentar encontrar uma forma de sair daquele local, pegando o colar pendrive e colocando em seu pescoço. – Descer pela escada de plantas? Se a minha mão não estivesse tão dolorida até daria certo... – Sol falou quando escutou passos perto de sua porta decidindo tentar a sorte gritando por ajuda. – SOCORRO!

— Sol? – Henry perguntou do outro lado da porta. – Anãzinha? Você está bem? Pensei que você havia saído de casa.

— Como você pode ver eu não sai, né? E o seu pai me trancou no quarto.

— Tentou sair pela saída do closet?

— Trancada também.

— Se afasta da porta. – Henry falou de forma séria e a adolescente obedeceu dando espaço para o tio abrir a porta com um chute. – Pronto, vou pegar o carro...

— Como você conseguiu isso?

— Dã, eu trabalho no FBI é óbvio que preciso aprender algumas coisas, além do mais meu pai também me ensinou algumas coisas de karaté, vamos para o carro e você me explica melhor como tudo isso aconteceu. Pegou o pendrive? E o que aconteceu com a sua mão?

— A mão culpa do vovô, e sim eu peguei o pendrive. – Sol concordou. – Me leva na casa da Tory? E vê se a tia Carmen está bem, por favor?

[...]

Quando Sol foi deixada na casa de Tory a loira estava conversando com Sam.

— Está fazendo aqui Larusso? – Sol perguntou brava. – Não queremos briga.

— Eu também não quero, eu vim me desculpar com a Tory e eu quero ajudá-la.

— Agora? A vida de todo mundo está um inferno. – Sol falou irritada. – E tá eu sei que deveria ter falado antes, mas o meu avô ameaçou a vida de todos com quem eu me importo se eu não o obedecesse e fosse ficar ao lado dele, inicialmente eu fui também para tentar me vingar da prisão injusta do Kreese, mas acabei me deixando ser manipulada um pouco quando o meu avô disse que sentia orgulho de mim sendo que no momento nem eu mesma sentia.

— Eu não sabia o que você estava passando.

Sam falou para Sol.

— Nem eu... Por que você não foi sincera comigo sobre o que estava acontecendo desde o início?

Tory perguntou para a latina.

— Eu tinha medo do meu avô, ok? – Sol falou para Tory. – Que tipo de avô amedronta a própria neta? Eu vi quando ele agrediu o Arraia, mas fiquei com medo de ir para a delegacia denuncia-lo igual o Trey me aconselhou a fazer porque eu não tinha provas, o meu lance com o dopping foi porque sem os remédios para dormir eu não estava conseguindo me acalmar sempre que eu via a cara do meu avô e havia esquecido completamente que aquilo era ilegal num esporte de luta por servir também como analgésicos.

— Espera... o Silver foi quem matou o Arraia? – Tory perguntou chocada. – Eu sabia que ele estava envolvido mas não que ele havia feito com as próprias mãos.

— O Oscar, o caixa do posto de conveniência também testemunhou, conversamos com ele hoje, ele deu para a polícia um testemunho falso e tem medo de corrigir seu testemunho. – Sam contou. – Então de todo o modo estamos sem provas.

— Não exatamente. – Sol falou retirando o colar pendrive de seu pescoço. – Eu tenho gravação do meu avô confessando cada um de seus crimes.

— Como você conseguiu?

Tory perguntou confusa.

— Meu tio é hacker. – Sol respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo. – Mas mesmo tendo a confissão talvez deveríamos conseguir uma gravação do crime ocorrendo além de apenas admitindo que o crime ocorreu.

— Acho que tem uma forma de conseguirmos. – Tory falou. – Aconteceu na mansão ou no antigo dojo?

— Antigo dojo. – Sol respondeu. – Se fosse na mansão eu teria conseguido a gravação.

— Tá, mas não é porque você não a conseguiu que ela não existe.

Tory retrucou.

____________________________________________________________

Capitulo pequeno, mas foi porque precisei dividi-lo em dois...