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Sn

Hoje acordei animada, quero fazer algo diferente. Passo meus dias dedicados a essa casa e ao meu pequeno.

Hoje eu vou tirar a parte da manhã pra mim.

Após me arrumar, desço a procura de Dani, ela a essa altura já arrumou Joon para ir para a casa da minha sogra.

Não morar mais com meus sogros me trazia tanta paz. Eles eram ótimos mas ter minha casa somente para minha família era muito bom.

(...)

  — Dani? Cadê você mulher?  - a chamo entrando na cozinha.

  — Na dispensa! - ela responde de longe..

Tomo meu lugar na mesa para tomar meu café, logo vendo a mulher parar ao meu lado.

— Ta animada hoje fofa. - Dani fala com um sorriso suspeito nos lábios.

  — É que decidi ir a praia. Preciso sentir a brisa daquele lugar. 

  — Pode ser bom pra você. Clarear suas ideias.

  — Sim, vai ser sim...

Termino meu café e subo para pegar minhas coisas e ir a praia.

O lugar fica em uma cidade vizinha, legaais ou menos 50 minutos para chegar... Mas vale a pena, aqui é lindo demais.

Pego minhas coisas e me sento na areia, o vento bate em meu rosto de forma suave.

— Amo essa brisa!! - falo pra mim mesma.

— Sozinha moça? - ouço uma voz grave atrás de mim.

Me viro para olhar quem era o dono daquela voz.

  — Sim, só passei aqui para pensar um pouco.  - respondo ao homem parado perto de mim.

— Posso? - ele aponta para o lugar perto de mim.

  — Pode sim! - encaro o mesmo sentando-se arrumar lado.

  — Lindo esse lugar, venho aqui sempre que eu quero fugir de minha realidade. - diz o homem.

— Muito bonito mesmo.

  — Mora por aqui?  - ele pergunta olhando as ondas.

— Não! Moro em outra cidade.

 
— Posso te pagar um suco? 

  — Quem sabe outro dia? Hoje eu já tomei café.

  — Anotado então. Qual seu mome?

  — Sn, Jeon Sn.

  — Park Jimin, prazer Sn.

— Prazer sr. Park.

  — Ah Jimin, somente Jimin por favor.

O tempo passa e eu continuo ali conversando com esse ser tão angelical.

Esse homem realmente é muito bonito, a forma com que ele fecha os olhos ao sorrir me encanta. Traz uma paz inexplicável.

Parece tão puro... Esse homem...

  Sossega Sn, tu é casada doida!

Jimin é uma ótima companhia, me deixei levar e acabei almoçando com ele em uma quiosque na praia.

O papo dele é bom, nossas conversas foram muito animadoras e descontraídas.

Sem perceber, o dia foi passando, acabei ficando por ali tempo demais.

Já eram quase 14Hrs. Eu não podia ficar mais naquela cidade. Preciso saber do meu filho.

  — Foi um prazer Jimin, mas tenho que ir. Tenho um bebê em casa, preciso saber como ele está.

  — Um bebê? Tem filhos Sn?  - ele pergunta incrédulo.

— Sim, tenho um menino. Ele é Yao pequeno ainda, não quero que ele sinta minha falta.

  — Claro, entendo. Adoro crianças, sao tão puras. Capazes de nos trazer paz mesmo em meio ao inferno.

— Sim, Joon é meu ponto de equilíbrio. Não sei o que seria de mim sem aquele homenzinho.

Me despedi de Jimin após trocarmos telefones.

Ele parece ser um bom amigo.

Pegou minhas coisas e vou em direção ao carro pronta pra ir embora daquele belo lugar.

Antes de dar partida no veículo, pego meu celular para ligar pra casa para saber se meu bebê já estava por lá, vejo que o mesmo está descarregado e eu tonta que sou não trouxe o cabo para carregá-lo.

— Merda... Mil vezes merda!!  - gritei batendo no volante do carro.

Sai dali o mais rápido que consegui.

Preciso voltar a minha realidade, um casamento ruído, uma casa vazia.

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Desconsiderem os erros...

The contract  -  Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora