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Não recomendável para menores de dezoito anos por conter cenas de descrição explicita de violência, uso liberado de forte linguagem grosseira e armas de fogo.
Cenas fortes.
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Autora Narrando
Do entardecer á noite

Todos estavam abalados, ninguém conseguia se concentrar direito. Vitor também se encontrou com António e sua família no antigo prédio em que Nikolas habitava e logo foi com eles atrás dos agentes de polícia que ali estavam. Dean de última hora os deixou vir ainda por serem amigos, mas também por serem parentes da morena.

Nikolas estava a colocar Natasha por um fio entre a vida e a morte a morena se via rendida apenas a ficar no colchão presa com uma de suas mãos e com a outra apenas se limitava a abraçar sua barriga tentando encontrar uma maneira de acreditar que seu pequeno e indefeso bebé ainda estivesse vivo.

— Me deixa sair Nikolas! Por.....favor.

— Já falei que não. Não tarda eles estão a chegar.

— Para com isso, convenhamos que já estás a ser ridículo com tudo isto. — uma voz baixa se vez sentir. —António não se submeterá a isso!

— Será que não querida?

Talvez António se ajoelha-se perante ele para todos verem e ou apenas a assistia morrer, este era o teste que Nikolas lhe colocaria e se de facto mostrava que o moreno gostava realmente dela ou não.

Todas as tentativas de fuga de Natasha foram todas em vão, ela já não mais tinha forças para nada e muito menos comer um simples pão ou até beber um copo de água. Nikolas estava a sujeitá-la á pior condição do mundo ainda mais grávida, as horas iam passando e Natasha já não comia á cerca de cinco horas e dez minutos.

O ruivo a tratava feito um lixo descartável e a cada minuto que passava se notava que não era amor que ele sentia por ela mas sim uma dependência doentia de apenas o satisfazer. Suas qualidades de médico para este caso não serviram de nada e o que o ruivo lhe havia dado tinha feito muito mal a Natasha.

— Quando eles chegarem meu sonho se concretizará!

— ...

Nada em resposta!

— Talvez devas estar a imaginar neste momento se eu ganharei e sim meu pequeno diamante eu ganharei e sairei daqui contigo e que ninguém ouse fazer nada porque se eu não te tiver ninguém mais terá.

— ...

Nem iam só palavra.

— Talvez deve-se ter pensado melhor antes de te ter dado aquele remédio na veia, mas não me deste chance e se o teu filho morrer é por tua causa porque quando o coloquei não estava a par de que ele não podia ser administrado a gestantes.

— ...

— Fala alguma coisa caramba estás a deixar enervado com essa tua insistência em não falar. — se exaltou e pegou no seu maxilar. —Quando eu era jovem eu já começa a ter estas quedas pelas mulheres.

— Queres dizer penhasco isso sim! — cuspe em sua cara. —Sai daqui idiota.

— NATASHA!!!

Nikolas não estava mais reconhecível, ele não era mais aquele homem que Natasha havia conhecido no seu primeiro ano de faculdade. Ela nunca pensou de que o que as suas amigas diziam sobre ele era verdade e agora estava a presenciar isto em primeira mão.

Natasha finalmente desviou seu olhar sobre ele e o ruivo a jogou novamente no colchão.

Deu um último carinho na sua barriga e logo foi para outro cómoda da casa enquanto deixava a morena a chorar de tristeza e desespero, talvez ela culpasse António ou apenas a si por tudo o que estava acontecendo, todavia nenhum dos dois tinha realmente a culpa do que aconteceu.

Meddle AboutOnde histórias criam vida. Descubra agora