CAPÍTULO 18

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Era de tardinha quando recebemos uma ligação de Rick, falando que queria encontrar com todos nós. Porém, Sérgio e Samuel estavam no trabalho, então não daria para eles irem com a gente.

Mas o surto que Dinho teve foi incrivelmente engraçado.

— Calma Dinho, a gente já vai chegar. — falei, tentando acalmar o garoto.

— Sossega o facho, parceiro — Bento falou rindo, assim como Júlio.

O pai de dinho foi nos levar ate Rick. Nao podíamos negar que estávamos bastante nervosos, pois não sabíamos do que se tratava a conversa.

Demorou um pouquinho para chegar, devido ao trânsito que estava bastante agitado hoje.

Quando chegamos, Rick estava falando no telefone com alguém, mas logo que nos viu, desligou.

— Que bom que chegaram... — ele fez um suspense, e quando Dinho ia falar algo ele soltou a notícia — Vamos assinar contrato com uma gravadora!

— O que? — Dinho e eu começamos a pular descontroladamente se abraçando. Julio e Bento apenas ficaram se encarando, desacreditados.

Aquele momento estava sendo muito especial para todos nós. Depois de ficarmos calmos, sentamos e Rick explicou quando seria assinado o contrato e tudo mais.

Saímos daquele estúdio como se fossemos as pessoas mais felizes do mundo, pois nós estávamos sendo de fato as pessoas mais felizes naquele momento.

Voltamos pra casa praticamente correndo, e com o pai do Dinho sem entender nada do que estava acontecendo, pois com tanto euforia nenhum de nós estávamos conseguindo falar palavras concretas.

— Mãe, mãe, mãe! — Dinho praticamente gritou, chamando a atenção de sua mãe e de sua irmã, que estavam na sala.

E no fim daquela tarde, chamamos todos para a casa do Dinho, pois iríamos fazer um churrasco em família, para comemorar aquela nova conquista.

Enquanto estávamos ali, comemorando, Sérgio me chamou para um canto mais afastado.

— Aconteceu alguma coisa, Sérgio? — perguntei, um pouco receosa.

— Não, nada de preocupante — ele riu um pouco.

— Que susto — falei colocando a mão no peito.

— Na verdade, eu chamei você aqui, pra um canto mais afastado, pra te dar um presente...— ele pegou uma caixa pequena do bolso.

— Ah, Sérgio, que isso não precisa — falei um pouco envergonhada.

— Isso é o minino que eu posso fazer por você, Helena — ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, depois abriu a caixa, revelando o que tinha dentro.

Era um colar. O colar mais lindo que eu já vi em minha vida. Tinha pequenos sóis nele, o que o deixava ainda mais lindo.

— Sérgio... É lindo! — automaticamente abracei Sérgio, em um abraço quente e aconchegante.

Demos um pequeno selinho, em seguida ele colou o colar em meu pescoço, dando um leve selar no meu pescoço, causando arrepios.

Depois, voltamos para o churrasco. Algumas pessoas bebiam, outras só enchiam o bucho, vulgo Samuel. Me sentei ao lado de Samuel e comecei a comer assim como ele, mas diferentemente dele, estava comendo bem menos.

Como ali também tinha piscina, algumas pessoas tomavam banho, assim como Dinho e Bento. Julio e Sérgio só estavam de longe, sentados em uma cadeira, conversando só de algo e rindo as vezes.

𝐄𝐍𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐇𝐎𝐔𝐕𝐄𝐑 𝐒𝐎𝐋, sérgio reoliOnde histórias criam vida. Descubra agora