CAPÍTULO 37

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Era oficial, Helena tinha definitivamente acordado.

Não seria surpresa que todos estavam espantados, até porque eram quase cinco meses com ela em coma.

Sueli teve que ir praticamente correndo com seu pai até a casa da avó de Helena, avisar que a neta havia acordado. O que foi mais fo que um choque para ela, que primeiramente desmaiou e depois foi para o hospital, também as pressas.

Enquanto tudo isso acontecia na casa de Helena, dona Nena esperava os médicos saírem do quarto em que Helena estava para poder ver ela.

— Onde ela está? Cadê a minha neta? — a mais velha entrou no hospital.

— Eles estão checando como ela está. — Nena falou, dando um copo de água para a avó de Helena.

Até que, quando os médicos saíram do quarto, poderiam finalmente entrar, mas apenas um por um. Obviamente a avó dela foi a primeira a entrar.

— Eu vou ligar pro Sérgio.— Sueli disse.

— Você tem certeza? — Ito perguntou e Nena olhou para Sueli.

— Eles precisam saber que ela acordou.

— Mas e o show deles?

— Eu sinto que eles tem que voltar logo pra casa...— Nena disse.

— Tudo bem, eu vou ligar.

Sueli saiu dali e foi até uma linha telefônica qualquer que tinha por ali para conseguir ligar para a produção da banda.

— Alô? Eu preciso falar urgente com o Sérgio. Sim, é muito urgente.

Sueli esperou por um tempo, até Sérgio pegar o telefone.

— Sérgio, eu nem sei como te contar isso. Calma, ela tá bem, na verdade ela tá muito bem. Sérgio, calma. A Helena, ela... Acordou do coma. — Sueli soltou a bomba.

Por logos minutos a chamada ficou em silêncio. Do outro lado da linha Sérgio tentava digerir o que acabará de ouvir.

— Você tá falando sério? — Sérgio perguntou, perplexo.

Um turbilhão de sentimentos invadiu o peito de Sérgio. Ele só queria voltar pra casa e abraçar Helena. Mas droga, ele estava muito longe de casa.

Depois de Sueli contar aquela bom a para ele, ele desligou o telefone e entregou para alguém da produção.

Sérgio saiu correndo em direção ao palco, onde os meninos estavam passando o som.

— Vocês não vão acreditar!

🌞

Depois de contar tudo para os demais, os meninos estavam sentados no camarim, processando tudo o que estava acontecendo.

— Eu não acredito que quando ela finalmente acordou, a gente tá a quilômetros de distância de casa. — Júlio se lamentou.

— A gente precisa voltar pra casa logo! — Samuel falou, eufórico. Ele estava ansioso para ver a melhor amiga recém recuperada.

— Mas como que a gente vai voltar? — Bento perguntou.

— Eu não faço a mínima ideia. — Sérgio se pronunciou.

Ele estava tão ansioso e nervoso que nem unha ele tinha mais para roer.

— Gente — Dinho chamou a atenção. — Eu posso pedir pro meu primo levar a gente de volta, ele conseguiu comprar um jato particular pra ele. Vai ser mais rápido do que esperar o nosso jatinho, que só vai ser liberado depois que acabar o show.

𝐄𝐍𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐇𝐎𝐔𝐕𝐄𝐑 𝐒𝐎𝐋, sérgio reoliOnde histórias criam vida. Descubra agora