𝐄𝐍𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐇𝐎𝐔𝐕𝐄𝐑 𝐒𝐎𝐋, sérgio reoli

CAPÍTULO 45

HELENA MAIA

— E pensar em tudo que a gente passou pra chegar até aqui... — comentei com Sérgio.

Eu e ele estávamos deitados em uma rede, sentindo o vento bater em nós enquanto Sérgio nos balançava.

Era um domingo ensolarado, sete de janeiro de mil novecentos e noventa e sete.

Todos da banda, familiares e integrantes da produção, estávamos em um chalé privado, o mesmo em que meses atrás, velamos nossos falecidos amigos.

Mas, agora, o motivo de estarmos ali não era tristeza e sim alegria.

Mamonas assassinas finalmente tinha lançado seu segundo e terceiro album, tudo em uma vez. Era uma grande conquista para todos nós.

Algumas pessoas estavam assando carnes, outras tomando banho na piscina, incluindo Dinho e Samuel, que estavam fazendo guerra na água.

— Tudo o que a gente passou, valeu a pena. — Sérgio depositou diversos beijinhos em meu rosto e lábios.

— Atenção, atenção! — Rick pegou um copo de vidro e bateu com um garfo, chamando a atenção de todos.

Eu e Sérgio levantamos e seguimos até onde ele estava. Claro que teve um discurso motivacional de todos os membros, mas bem... quando chegou a minha fez, eu fiz uma surpresa, um pouco diferente.

— Esperem só um segundo. — sai disparada em direção ao quarto em que eu deixei minha mochila.

Ela estava em um canto na cama. Peguei minha mochila e procurei uma caixa que eu tinha colocado lá e checado mais de cinquenta vezes se estava lá ainda.

Peguei a caixa e me desloquei de volta para onde eu estava.

— Bom, eu preparei uma surpresa um pouquinho diferente.

Olhei para as meninas, que encaravam com um sorriso de orelha a orelha.

— Aqui. — entreguei a caixa para Sérgio, que me olhou sem entender nada.

Quando ele abriu, parou assim que viu o que continha nela.

— É sério?! — seus olhos brilhavam.

— O que é? — Samuel foi até o lado do irmão e viu o que tinha na caixa. — O que?!! Eu vou ser titio?!

— Parabéns, Sérgio, você vai ser papai.

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final curtinho, pois eu precisava fazer o final assim. 🥹🤏🏻