°A segurança particular°

(27)

-Soraya Thronicke-
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_Humm_ gemo satisfeita, logo ela se retira de meu interior.

_Tá bem?_ pergunta quando fica com o rosto próximo do meu.

_Sim, com sono_ vejo seu sorriso.

_Banho senhorita Thronicke_ diz.

_Tudo bem, poderia ser na banheira?_ pergunto.

_Como quiser que seja_ ganho seu beijo demorado.

Depois logo Simone sai da cama, me viro ficando de lado para olhar em sua direção, que vai completamente nua para o banheiro, sua costa até sua bunda está suada, suas pernas firmes nunca deixei de admirá-las, lembro de quando fiz isso a primeira vez.

_Sem querer eu já te desejava_ murmuro pra mim e sorrio.

Fico de peito pra cima, ouço a banheira começa a encher, sinto o cheiro perfumado do produto que ela coloca na água, é maravilhoso, Simone sabe de cada detalhe de meus gostos, principalmente quando é a própria que me apresenta eles.

_Está enchendo_ diz ao aparecer ali na porta.

Com meu olhar já um pouco sonolento, percorro por todo seu corpo, perfeita ela é, pelo vale de seus belos seios ainda escorre suor do nosso momento de minutos antes, é incrível ter uma mulher insaciável que te enche de prazer todos os dias.

_Me leva?_ faço manha.

_Te levo até pra lua_ brinca e vem até a cama.

Sorri pra ela, logo estou no seu colo, abraçada pelo seu pescoço e com a cabeça deitada em seu ombro, rapidamente me pego pensando em tudo que passei em um relacionamento para hoje estar em outro sendo mais feliz do que pensei.

Já era claro pra mim que no meu casamento nunca de minha parte houve amor de verdade, de Carlos poderia ter algum sentimento mas não tão verdadeiro, que se fosse mesmo, ele não me agrediria.

_O que está pensando?_ pergunta ela baixinho.

_Em como estou sendo feliz com você como nunca fui na vida_ digo a verdade.

Com cuidado sou colocada na banheira que já está com espuma, quem imagino aqui fazendo uma festa é nosso garotinho ou garotinha, sei que vai ser adorável para ele ou ela, chamo Simone pra entrar também.

_Deixa eu recarregar minhas forças_ falo quando ela senta atrás de mim.

_Tem todo o tempo do mundo, para eu tirá-la de você novamente_ sussurra em meu ouvido.

Me acomodo entre suas pernas e encolho as minhas pernas, deixando de joelhos pra cima, encosto a costa em seu corpo e deito a cabeça em seu peito, começo a ser acariciada pelos braços, onde logo ela vai passando a bucha.

_Você vai ao escritório hoje?_ pergunta.

_Pela tarde, tenho uma cliente que irá hoje lá_ aliso suas pernas.

_Tá sentindo alguma coisa?_ nego.

_Tô bem até agora_ digo.

Ontem apresentei um mal estar que durou quase o dia todo, de tudo o que sentia como enjoos, tonturas, dor de cabeça, eu não contei uma única coisa para Simone, a dor que senti em meu baixo ventre, não queria assustá-la.

_Não me esconda nada que sentir_ ela diz e deixa um beijo em meu ombro.

_Você não confia em mim?_ viro o rosto pro lado.