-Simone Tebet-
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▼Do sofá eu olhava a conversa que Soraya estava tendo com o possível comprador de sua casa, ambos estavam perto da porta, e não demoraram para que saíssem dali indo para outros cômodos que ela apresentaria a ele, precisei me segurar e não ir atrás, não queria bancar a mulher ciumenta, apesar de ser bastante.
Isso me impressiona, eu nunca senti ciúmes na vida a não ser quando eu era criança e sentia dos meus pais ao verem eles com alguma outra criança, apenas isso, mas agora, depois de adulta, já perdi a conta de quantas vezes saí do controle pelo meus ciúmes.
_Foi difícil encontrá-la_ digo baixinho.
Além de ser difícil ter encontrado alguém como ela, ainda foi difícil tê-la para mim, viva ainda, porque aquele infeliz machucava tanto ela que poderia matá-la a qualquer momento, e por falar nele, o mesmo está querendo fazer companhia para Pacheco.
Depois que chegamos em casa do dia que fomos fazer a ultrassom, Soraya recebeu uma carta, eu li também e fiquei com tanto ódio que eu poderia facilmente sair dali e ir atrás dele, mataria com minhas próprias mãos, sendo de forma tortuosa.
_Ali é a varanda_ ouço os passos deles e sua voz.
Me viro um pouco, Soraya vem mais a frente, sorriu pra mim, e o homem mais atrás, acompanhando até onde ela iria lhe mostrar mais da casa, descobri que ele é um empresário, lógico que eu quis saber tudo sobre ele.
_É uma bela casa mesmo, se comprar ela, vem você de brinde?_ ele pergunta em tom brincalhão e sorri.
_Não, eu já sou o presente de alguém_ sua fala o deixa surpreso.
_Que pena, mas é uma casa muito bonita mesmo, como você_ ele vai dar em cima dela aqui na minha frente?
_Você tem meu contato, caso estiver interessado mesmo, podemos fechar negócio_ diz a ele.
_Que tal um almoço para fecharmos esse negócio?_ me levanto.
_Se for pra ser assim melhor você se mandar daqui_ eu falo, ele me olha.
_Está atrapalhado uma possível negociação nossa_ fala ele.
_Estou protegendo a Soraya de caras nojentos como você_ digo séria.
_E quem é você? não é só uma simples motorista que só serve para levar ela pra lá e pra cá?_ ainda vejo seu sorriso.
Mas aquele sorrisinho idiota some assim que seguro em seu ombro para que eu possa acertar a joelhada no meio de suas pernas, ele se curva como imaginei por conta da dor, mas o mantenho de pé e aproximo mais o meu rosto.
_Eu sou a mulher dela, a mãe da filha que ela carrega, deveria saber mais antes de falar_ o empurro.
Ele começa a se contorcer no chão de dor, olho pra Soraya, surpresa com minha atitude, o meu limite já está no fim, não já basta seu ex e ainda aparece agora esse ou outros mais para infernizar sua vida? já chega, pra mim já deu.
_Simone, eu poderia vender a casa_ diz a sol.
_Que se dane, se quiser eu mesma compro e pronto, até monto o seu escritório_ levo as mãos para o bolso.
_Não preciso ficar dependendo de você Simone_ agora ela parece furiosa.
_Uma pena_ digo.
Ainda estou tomada pela raiva e não penso direito no que falo, ela se afasta, o homem vai embora logo ao levantar do chão, volto pro sofá, escuto os passos dela indo para a cozinha, resolvo ir até ela, preciso lembrar de seu passado e do que minhas ações podem provocar nela hoje.
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°A segurança particular°
FanfictionA vida da advogada Thronicke se torna um completo caos quando ela perde um de seus casos, diante disso as ameças já prevista pela mesma logo surgem, e com isso ela é aconselhada a contratar um segurança. A contratada para esse caso é Simone Tebet, c...