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— Will!

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— Will!

— O que foi, Tristan?

— Tenho algo na linha de denúncias!

Saí correndo do meu quarto e arranquei o telefone da mão dele.

— William Newman.

— Sabemos onde a sua mulher está.

— Quem é? — perguntei.

— Encontre-nos na esquina da Main e Fifth. E traga o dinheiro.

— Você não receberá o dinheiro a menos que a sua dica me leve a Natalie. Quem é? — perguntei novamente.

— O meu nome é Bridget. A minha amiga, Joan e eu sabemos onde ela está. Nós vimo-la.

— O quê? — perguntei.

— Esquina da Main e Fifth. Venha preparado para pagar.

A ligação caiu e eu joguei o telefone de volta para Tristan. Ele estava gritando comigo, mas não me importei em registar o que ele estava dizendo. Coloquei algumas roupas decentes e corri para o elevador, e ouvi Tristan ao telefone, com quem presumi ser o capitão. Ele disse algo sobre policiais uniformizados e armas ou algo parecido.

Ótimo. Precisaríamos deles.

Principalmente se essa dupla Bridget e Joan soubesse do que estavam falando.

No segundo em que parei na esquina, duas mulheres sem-teto sujas e fedorentas levantaram-se. Revirei os olhos e exalei, apenas sabendo que tinha sido enganado.

— O cabelo dela atualmente está curto, certo? Logo acima das omoplatas?

Franzi a testa quando Tristan saiu do carro.

— Olhos castanhos? Marca de beleza no lado esquerdo do pescoço?

Eu me virei e olhei para as duas mulheres enquanto elas sorriam com a falta de dentes.

— Como sabe tudo isso? — perguntei.

Carros de polícia lotavam o meio-fio enquanto homens armados saíam dos carros.

— Você deveria nos seguir. Sabemos onde ele a mantém — disse a mulher.

— Quem é a Bridget e quem é a Joan? — perguntei.

— Você se importa? — a mulher com o corte perguntou.

— Não muito. Mostre-me o caminho.

— Você terá de voltar para aquele seu carro. Temos uma longa jornada pela frente.

As mulheres amontoaram-se contra Tristan e eu, sujando o carro com o seu mau cheiro. O hálito delas era horrível e deu vontade de vomitar. Elas continuaram dando instruções ao motorista e a polícia seguiu-nos, e logo nos encontramos mergulhados numa parte abandonada de Los Angeles. Havia prédios degradados e armazéns decrépitos. A sujeira subiu com o vento quando um comboio passou pelos trilhos da ferrovia. Eu ainda não sabia se poderia confiar nas duas, mas estávamos num lugar completamente deserto. Se alguém quisesse sequestrar outra pessoa e levá-la para um lugar onde não fosse ouvida, nós passaríamos de carro por esse lugar.

Para o Prazer do BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora