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— William, você tem de voltar ao trabalho

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— William, você tem de voltar ao trabalho. Tive de voar de volta sozinho só para acompanhar a enorme quantidade de cancelamentos e homens furiosos que você irritou por estar ausente repentinamente durante uma chuva torrencial.

— Estou fazendo o melhor que posso, Tristan. Mas qual é o sentido de ter um império se não posso fugir por alguns dias? — perguntei.

— Você não fugiu por alguns dias. Você se foi, sem avisar, por quase uma semana. Pelo menos quando você está de férias, está ativo. Responde alguns e-mails. Faz algumas videoconferências.

— Não estou aceitando nenhuma videoconferência no momento. Estou completamente fora do radar.

— E esse é o ponto, William. Você não pode estar fora do radar agora. A imprensa está comendo você vivo. Pascal está prestes a arrancar a minha cabeça. Não pode colocar o mundo em espera. Decisões precisam ser tomadas e preciso de você aqui para tomá-las comigo.

— Quais decisões? — perguntei.

— Os seus investidores, por exemplo. Eles estão ansiosos com a documentação e o crescimento deste trimestre, e você ainda nem começou. Isso estava na sua agenda quando voltasse de Los Angeles.

— O que mais?

— Os parceiros de negócios precisam ser apaziguados, e não estou falando apenas de Pascal. Vários deles estão ligando para o seu escritório e sendo redirecionados para mim devido ao que está acontecendo nas notícias. Devido à sua pequena façanha para encontrar Natalie.

— E funcionou. Se não fosse por aquela "pequena façanha", ela estaria morta — eu disse.

— Não estou discutindo isso. Mas ela está bem agora. Você cuidou da mãe dela, você salvou-a, você fez o que tinha de fazer. E agora é hora de voltar.

— Não voltarei até saber que ela vai ficar bem.

— Você chegou ao fundo do poço? As notícias especulam se chegou ao fundo do poço, e estou me perguntando se eles estão certos.

— Tristan, preciso que você continue cuidando das coisas — eu disse.

— E eu lidei com elas até onde elas podem ir. Se isso significa o meu trabalho, que assim seja. Você é o rosto não apenas da sua empresa principal, mas de todas as subsidiárias que abriu comigo ao longo dos anos. E todos os investidores estão me ligando perguntando se você enlouqueceu. Você já viu o mercado de ações?

— O quê?

— Porra, William. O mercado de ações. Sabe, aquela coisa que determina o nosso valor e detém metade do nosso plano de aposentadoria?

— Pare de me tratar com condescendência. O que foi? — perguntei.

— Os preços das nossas ações estão caindo como pedras colinas abaixo. Já tem quatro investidores preenchendo documentos formais com o seu advogado para cancelar acordos contratuais.

Para o Prazer do BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora