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Senti falta de carregar Natalie por todo o lado

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Senti falta de carregar Natalie por todo o lado. Senti falta de poder segurá-la tão perto do meu corpo. Senti falta de sentir a sua bochecha cair no meu ombro e a sua respiração pulsar contra o meu pescoço. O calor dela contra o meu era algo que eu gostava. Algo que eu nunca quis que desaparecesse. Mas quanto mais ela se recuperava, mais ela queria espaço para fazer as coisas sozinha. E tive de dar isso a ela. Fazer amor com a Natalie foi maravilhoso, mesmo que inesperado. Mas, novamente, era algo que ela acolheu. E embora a desejasse toda a vez que colocava os olhos nela, eu sabia que não poderia tê-la daquele jeito. Não pude tomá-la da maneira que queria porque ela ainda estava com dor. Eu estava lá para apoiá-la. Para ajudá-la a se recuperar e não a levar a nenhum limite ela não queria se esforçar por si mesma.

Estava lá para cuidar dela, não a apressar para poder transar com ela sem sentido.

O motorista parou no hospício onde a sua mãe estava e vi um sorriso crescer no rosto de Natalie. A maneira como ela se iluminou quando paramos na frente dele deu-me esperança de que isso iria acabar bem. Saí do carro e virei, oferecendo-lhe a minha mão enquanto ela abria a porta. Mas em vez disso, ela pegou as muletas e lutou por cinco minutos para sair sozinha.

— Natalie, deixe-me ajudá-la...

Mas o olhar que ela me lançou disse para calar a boca.

Reprimi um suspiro de frustração enquanto a assistia lutar com os degraus que levavam ao local. Meu Deus, essa mulher era teimosa. Fiquei ao lado dela a cada passo do caminho e não a empurrei nenhuma vez, mas tive de resistir a cada impulso de pegá-la nos meus braços e carregá-la através daquelas portas da frente. Eu sabia que ela ficaria brava comigo se fizesse isso, mas foi melhor do que vê-la lutar tanto que ela começou a suar.

Ainda assim, consegui manter as minhas mãos longe dela.

— Senhor Newman! Senhorita Maldonado! É bom ver vocês dois por aqui.

— Natalie, esta é Laurel Paige. Ela é a administradora aqui nas instalações — eu disse.

— Eles sabem quem somos? — ela perguntou.

— E não é um problema. Ajuda-nos a proteger aqueles que estão sob os nossos cuidados se soubermos quem eles são pessoalmente. Mas todos eles têm pseudónimos no nosso sistema — disse Laurel.

— Então o nome da minha mãe não está nos seus registos oficiais? — Natalie perguntou.

— Não. Cada paciente tem um pseudónimo associado ao seu nome verdadeiro quando é admitido para tratamentos. Sabemos quem eles são, mas quem tenta acessar os nossos arquivos não sabem — disse Laurel.

— Ótimo, gosto muito disso — disse Natalie.

— Quer dar uma olhada nas instalações? — perguntei.

— Na verdade, só quero ver a minha mãe.

— Bem, deixe-me fazer um excurso rápido. A sua mãe está em estado de choque físico agora. Mas prometo a você, ela sairá em breve — disse Laurel.

Para o Prazer do BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora