EPÍLOGO

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Alguém bateu na porta e olhei para William do outro lado da mesa da cozinha

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Alguém bateu na porta e olhei para William do outro lado da mesa da cozinha. Nós dois estávamos saboreando um jantar que ele havia solicitado para a noite. Los Angeles esperava algumas tempestades no fim de semana, então estávamos nos preparando para mais um fim de semana confinados antes de voltarmos ao mundo real.

— Você está esperando alguém? — perguntei.

— Não. Você esta? — William perguntou.

Balancei a cabeça antes de William limpar a boca. Ele jogou o guardanapo sobre a mesa e caminhou pelo corredor, indo até a porta da frente. E no segundo em que ele abriu, reconheci a voz estrondosa que enchia a casa de praia que estávamos alugando.

— Precisamos conversar, William.

— Pascal? É você? — perguntei.

O homem com bochechas rosadas, barriga redonda e cabelo branco olhou por cima de William e me encarou com atenção. William acompanhou o homem até a mesa da cozinha e eu me levantei, pronta para cumprimentá-lo e apertar a sua mão. Dei-lhe um sorriso gentil e ofereci que se sentasse, mas a única coisa que ele fez foi voltar o olhar para a minha mão esquerda.

A minha mão esquerda desnuda.

— Quem é você? — ele perguntou.

Os seus olhos ferozes conectaram-se com os meus e eu respirei fundo.

— O meu nome é Natalie Maldonado — eu disse.

— Então, é verdade.

— O que é verdade?

— Quem você realmente é.

— Sim — eu disse.

— Você está noiva do Sr. Newman?

Os meus olhos voltaram para ele e William acenou com a cabeça, me dando permissão para dizer a verdade.

— Não. Eu não estou noiva dele — eu disse.

— Então o seu nome não é Victoria e você não está noiva de William.

— Não senhor.

— Então o que diabos era Viena? — ele perguntou.

— Viena era um homem com um grande sonho que enfrentava um senhor com sonhos ainda maiores — eu disse.

— Acho que o que a Natalie está tentando dizer é...

Pascal ergueu a mão, interrompendo William instantaneamente. Os meus olhos encontraram os dele e tentei comunicar tudo o que tinha a dizer a ele. Que as conversas que tivemos eram reais. Genuínas. Que senti uma conexão verdadeira, autêntica e gentil com o homem. A sua mão caiu lentamente para o lado do corpo e ele sentou-se à mesa sem ser convidado e esperou que fizéssemos o mesmo.

— Quero a verdade e quero-a agora — disse Pascal.

— O senhor quer a história inteira ou os pontos principais? — perguntei.

Para o Prazer do BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora