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Saí da sala de interrogatório e encontrei William sentado num banco

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Saí da sala de interrogatório e encontrei William sentado num banco. Ele levantou no segundo em que caminhei pelo corredor e comecei a correr a todo o vapor. Ele abriu os braços para mim e me envolveu, puxando-me para o conforto do seu calor. Ele enterrou o rosto no topo da minha cabeça enquanto eu fechava os olhos, deleitando-me com o cheiro dele, a força dele, a vida que ele tinha correndo por seu corpo enquanto o seu coração batia contra a minha bochecha.

— Você está bem? — ele perguntou.

— Estou bem — eu disse.

— Você esteve lá por um tempo.

— Não acredito que você ficou.

— Claro que fiquei. Por que eu não teria ficado? — ele perguntou.

— Porque fiquei lá por três horas, William.

— E eu preferiria estar em nenhum outro lugar.

Senti uma calma tomar conta de mim com as suas palavras.

— Eles estão incriminando você por alguma coisa? — ele perguntou.

— Não. O capitão disse ser claramente legítima defesa. E após retirar as câmaras de segurança da instalação, eles captaram algumas imagens onde a jaqueta de Adrian abriu-se e vislumbraram a arma que ele estava aninhado ao seu lado.

Senti lágrimas subirem aos meus olhos novamente enquanto William segurava o meu rosto.

— Sh-sh-sh-sh. Acabou. Está feito.

— Não posso acreditar que eu...

— Legítima defesa, Natalie. Ele estava prestes a matar todos nós.

— Estou tão feliz que você esteja bem — respirei.

Ele me puxou de volta para seu abraço amoroso e eu suspirei. O alívio derramou sobre mim quando ele me segurou perto, a sua mão acariciando as minhas costas. Fechei os olhos e me derreti nele. Eu queria sentir mais dele. Tudo dele. Queria continuar me assegurando de que ele estava vivo e bem e que eu tinha realmente feito a coisa certa ao atirar num homem.

Santo Inferno, eu atirei num homem.

— A minha mãe está bem? — perguntei.

— Ela está bem. Liguei para a instalação algumas vezes enquanto você estava no interrogatório. Ela está se acomodando no seu novo quarto, eles estão mudando as suas coisas e ela está no meio de uma redecoração, aparentemente.

— Ela deve estar tendo um dos seus momentos de lucidez.

— As enfermeiras disseram que ela está muito bem.

— Podemos ir vê-la amanhã?

— Já nos convidei para almoçar e jantar com ela — disse ele.

Sorri para ele, e a vontade irresistível de beijá-lo tomou conta do meu sistema. Mas eu resisti. Estávamos no meio de uma esquadra e a única coisa em que conseguia pensar era em chegar em casa. Onde quer que isso significasse para mim.

Para o Prazer do BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora