Capítulo 48

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Emma

O dedo desliza sutilmente pelos lábios da minha intimidade e correm para entrar na abertura tão esperada por si, enquanto não aguento segurar o inevitável e deixo a boca livremente para  soltar inúmeros gemidos. O ar esquentava a cada penetração que o corpo recebia fazendo com que os pelos se erguessem em uma sensação repleta de desejo e euforia.  Torço em segredo na mente para que esse momento extremamente glamoroso dure uma eternidade. 

A energia do rapaz em cima de mim me aquece de um modo que por um instante pensei que iria pegar fogo.  Sua presença é como uma chama que ilumina e aquece cada centímetro do meu ser, fazendo-me sentir viva de uma maneira que nunca antes experimentei. 

A escuridão do ambiente escondia o rosto do garoto, mas por algum motivo o seu abdomem é totalmente visível no meu subconsciente, apenas pelo toque das minhas digitais nele. Agarro os seus cabelos lisos e puxo para mim, a fim de avançar o seu toque, assim usufruindo mais dele. Isso parece mais um teste, o qual almeja saber o  quanto eu consigo aguentar até implorar pelo seu membro. E então,  no instante que eu estava prestes a abrir a boca para chamar o rapaz, sou despertada pelo toque familiar do meu alarme. 

Dou uma leve respirada a medida que me inclino imediatamente para ficar sentada na cama. Desligo o despertador do celular que se encontrava na mesinha de canto e em seguida amarro o meu cabelo em um coque, fitando cada canto do quarto, refletindo sobre o sonho. Esta claro demais em comparação ao cenário anterior, e eu estou sozinha sem arrepios algum. Ah! E ainda mais, a manhã se encontra fria, pois a noite havia chovido o bastante para deixar um ambiente fresco e um pouco gélido. 

— Droga — reclamo assim que jogo o coberto da cama para o lado e me levanto, puxando uma toalha e pousando-a no ombro – como uma virgem pode ter um sonho tão safado? – direciono o questionamento para mim enquanto olho para o espelho. A verdade é que ultimamente o meu corpo está descontrolado e sei bem o que lhe causou isso, mas uma parte de mim prefere não pensar muito no assunto. 

***

Louise insistiu bastante para que eu fosse ao jogo do time da escola, argumentando que deveríamos aproveitar mais o colegial. Embora não estivesse muito animada com a ideia, decidi ir apenas pela nossa amizade. Parece que ela aprecia esse tipo de evento porque lhe dá a chance de admirar os físicos dos atletas, os quais agora mesmo entram em campo com os aplausos dos torcedores. As pessoas gritam e assobiam, parece que tudo foi planejado, ate mesmo as vestimentas, pois todos se encontram usando a camisa do time da escola, menos eu, porque a minha deve esta em algum lugar jogado no sótão. Costumava vim diariamente assistir os jogos, mas quando o meu interesse em Dylan foi se desfazendo o habito foi junto. 

Minha amiga segura duas latinhas de cerveja e me entrega uma delas, única coisa definitivamente boa nesse ambiente. 

— O nosso time já venceu— ela declara com convicção, soltando em seguida um grito de apoio aos garotos. 

— Você está bem confiante —, comento, dando um gole na bebida que, meu Deus, está refrescante demais nesse calor escaldante. 

— Temos o seu irmãozinho—, ela responde, sorridente.

— ele não é — mal termino de falar...

— seu irmão, eu sei disso, você já me falou diversas vezes, mas foram criados tão próximos que ate parece.

— Argh! — reviro os olhos e volto a encarar o futebol americano acontecer. 

O narrador comenta sobre cada um dos jogadores e o quanto é importante para escola sempre está no topo nesses campeonatos. Meus olhos deslizam por diversas partes, até encontrar rapidamente os de alguém que deveria esta muito concentrado no jogo. O garoto tinha acabado de marca um gol e as suas íris brilhavam com os aplausos recebidos, mas fixava-os em minha direção, como se estivesse esperando algo de mim, mas a única coisa que pude fazer é ficar paralisada, encarando, e em seguida desviar o rosto na direção de Louise. 

Faz alguns dias que evito o Dylan. Desde aquela noite que simplesmente esqueci de tudo e por um motivo não muito aceitável, cedi ao seu toque, cedi a ele. Abri o portão para ele atravessar um muro que criei com muito esforço, justamente para me proteger dele. Simplesmente não pensei, e não sei como reagir em sua frente, pois demonstrei fraqueza. O garoto tem tentado ao máximo algum contato, mas eu me distancio, e é por isso que o seu contato está no silenciado no meu celular. 

Alguns minutos após o jogo acabar, Louise saiu da arquibancada com destino afalar com um atleta especifico, Luiz. Eles estão saindo muito ultimamente, estou começando a sentir falta da minha amiga que antes tinha o tempo só para mim. Então, observando o relógio, começo a ficar caçando Louise por vários lugares , mas nada dela ser avistada. Mas que droga! 

Ligo para ela, e a mesma fala que vai sair com o ficantizinho dela para comemorar que o time dele venceu, mas que falsa! Louise me largou pelo Luiz! Pelo Luiz! O que deu na cabeça dela? 

Sem muito o que fazer, sigo na direção do estacionamente a fim de chamar um uber, até a pessoa que eu mais estou evitando nessa semana, se posicionar  logo na minha frente. Meu coração quase sai pela boca e certamente as minhas bochechas devem esta corando, por tanta aflição. Aquela noite... o meu sonho... eu chamo isso de um pesadolo ou de um sonho? 

— Por que esta me evitando? — questionou, levantando o par de sobrancelhas que esta um meio escondida entre os seus cabelos molhados. 

— Apenas estava sem tempo essa semana — minto e sei que ele é ciente disso. Passo as mãos no cabelo, desejando que fosse um avestruz para enfiar a minha cabeça na terra. 

— Agora você tem, certo? — questionou, avançando um passo.  — Quero lhe levar em um lugar.

— Na verdade, não, Dylan — respiro fundo.

— Deixa eu ao menos tentar, Emma. Por favor. Você pode não me querer , mas me deixa ter a possibilidade de tentar. 

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Mais um capítulo amanhã florzinhas💕🌹. Tenham uma boa noite! Amo vcs❤️

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