Onde Estará O Meu Amor

Capítulo 25: Não Me Deixe Só

Olá a todos! Gostaria de avisá-los que este capítulo está um pouco menor do que os últimos, mas foi o que consegui escrever para não deixá-los sem nada.

Bom, para quem não sabe, sou do Rio Grande do Sul (sim, surpreendentemente, mesmo escrevendo muito sobre o Rio...🤧), mas sou gaúcha e meu estado está enfrentando uma situação de calamidade pública devido à crise climática que está ocorrendo e nos afetando. Querendo ou não, isso afeta minha escrita e minhas emoções. Gostaria de informar que, embora seja do RS, estou segura e bem na medida do possível. Não estou sendo diretamente afetada, mas sempre é doloroso ver tudo isso acontecendo.

Enfim, dei essa explicação para justificar possíveis atrasos nas publicações. Mas continuo escrevendo, pois é uma das minhas maiores distrações, e nas condições que estamos enfrentando, não há muitas coisas que possamos fazer, além de ajudar o próximo e manter-nos em segurança.

Caso eu tenha leitores do estado, espero que todos estejam bem e seguros. Seguimos na esperança de que isso passe logo. 🥹🙏🏽❤️

Lembrando que essa história é um romance sáfico, quem não gosta, não leia! Não é G!P. 💋

Link da playlist da fanfic está disponível no meu quadro dê mensagens, caso alguém se interessa.

Lulu na mídia pra gente não esquecer do rostinho da burguesa 🤣

Um meio capítulo das duas outras irmãs, só pra gente não esquecer esse casal também...

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Fique mais
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem —
Não Me Deixe Só
Canção de Vanessa da Mata

Point Of View — Luisa Jauregui
Albuquerque Bittencourt

Não estava mais acostumada a passar tanto tempo com a mesma pessoa. No final das contas, sempre acabava dividindo a cama com Carolina, e minha mente se confundia. Para ela, parecia que éramos apenas amigas que se envolviam, mas para mim, aquilo já significava algo a mais.

Estávamos em uma balada, e Carol dançava sem se preocupar com nada, enquanto eu observava de canto de olho. No entanto, minha irritação crescia à medida que uma mulher que não era eu se aproximava dela. Em questão de segundos, a ideia de ter vindo para aquele lugar pareceu terrivelmente errada. Sentia um impulso de pegar minhas coisas e sair dali, mas ao mesmo tempo, uma parte de mim queria ficar.

— Se você gosta dela, diga com todas as letras e não fique aqui se remoendo de ciúmes! — uma das minhas amigas disse. Carol já conhecia meus amigos e todos gostavam dela. — Ou você fica nessa relação assim mesmo ou acaba antes de se magoar! — alertou, antes de sair carregando uma caipirinha. Enquanto isso, Carol vinha em minha direção. Rapidamente, alcancei uma água para ela, pois sabia que ela não bebia, e ela aceitou de bom grado.

— Qual foi? Por que você está com essa cara? — questionou seriamente, me encarando enquanto ficava de frente para mim, o que só me deixava ainda mais nervosa. — Ih, Luisa, desembucha que não sou adivinha! — ordenou com uma expressão séria, me fazendo dar de ombros.

— Eu só achei que íamos ficar juntas hoje, e não que você ia ficar com outra pessoa! — afirmei, apontando discretamente para a mulher que estava na pista de dança, enquanto ela ria baixinho e negava com a cabeça. — Não sei nem por que ainda me presto a ficar aqui, vendo tudo isso! — desabafei, chateada e irritada comigo mesma. Geise sorriu para mim de um jeito provocativo, abraçou meu pescoço e deixou alguns beijos ali.