Olá! Espero que todos tenham uma ótima leitura e aproveitem o conteúdo. Deixar um comentário é muito bem-vindo e incentiva a autora, então não hesitem! Também não se esqueçam de marcar como favorito, pois isso é sempre importante.
Lembrando que essa história é um romance lésbico, quem não gosta, não leia! Não é G!P. 💋
Link da playlist da fanfic está disponível no meu quadro dê mensagens, caso alguém se interessa.
Gostaria de me desculpar com as leitoras caso alguma resposta minha tenha parecido rude. Eu sei que vocês estão ansiosas para que as meninas se encontrem, e isso ocorrerá no próximo capítulo. No entanto, para aqueles que esperam um desenvolvimento RÁPIDO no relacionamento do CASAL, adianto que isso não acontecerá aqui. O envolvimento romântico levará tempo, considerando todas as circunstâncias, e, antes de tudo, elas serão amigas.
Quem chegou agora seja bem vindo, que me acompanha desde do início um beijo amo todos. É sempre um prazer ter as minhas leituras fiéis aqui, vocês me fazem feliz. ❤️
Na mídia o genitor das meninas.
Respondam a pergunta lá em baixo.!!
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"...Não ver seu filho aprender a falar, essa porra deve doer
Guentar madame mandar e ter que acatar
Aê ouvir teu bairro sussurrar ('cê sabe, mãe solteira é o que?)
Ver seu tempo acabar, sua chance morrer
E no fim do mês ganhar, o que não da nem pra sobreviver
Me ensinou a não desistir rapaz
Miséria é foda, só que eu ainda sou bem mais..."
—Ooorra
Canção de EmicidaPoint Of View — Karla Camila dos Santos e Souza
A segunda-feira se tornou o dia que mais detesto. Meus patrões transformam a casa em um verdadeiro caos durante o final de semana, e na segunda-feira, meu trabalho dobra. Eles nem ao menos conseguem lavar a louça que sujam. É surreal como se comportam. Tenho que arrumar desde a cama até desfazer as malas quando viajam. Quando comecei a trabalhar aqui, sugeriram que eu ficasse a semana inteira na casa e fosse embora nos finais de semana, algo que, obviamente, recusei, pois eu precisava do emprego, mas meus filhos precisavam de uma mãe. Dona Lídia não gostou, mas aceitou, pois era isso ou ficar sem alguém e como eles não fazem nada, ficar sem empregada era impossível.
No início, eu precisava cozinhar, mas não dominava pratos mais sofisticados, o que irritava a patroa, levando-a a contratar uma cozinheira. Eles têm muitas manias, são pessoas difíceis. Já tentei encontrar outro emprego doméstico, mas, infelizmente, não conseguia devido à localização ou mesmo pelo fato de não morar no serviço. Há muitas pessoas procurando escravas em vez de domésticas. A elite fica revoltada só de pensar que temos uma vida além de trabalhar em suas casas.
— Camila, por favor, tem que arrumar os sapatos de forma correta; você parece que não aprende! — é o que minha patroa fala, pegando bruscamente um salto alto da minha mão e trocando-o de lugar. — Primeiro, você arruma minhas roupas igual a sua cara e agora meus sapatos. Está dormindo? — questionou irritada, e nego com a cabeça. Baixo a cabeça envergonhada, observando ela sair pisando duro e xingando até a quinta geração da minha família.
Minha cabeça estava repleta e tê-la perturbando meu juízo não ajudava em nada. Terminei de organizar o closet e fui para o banheiro, detestava o banheiro dos patrões. Tinha muitos produtos caros no armário, e eu tinha que limpá-lo com cuidado, o que levava ainda mais tempo. Ao entrar, o cheiro forte de alvejante fez meu nariz torcer. Segunda-feira era o dia da faxina pesada, e durante a semana, eu só mantinha a limpeza. Adoro quando posso fazer isso sem nenhum deles em casa para encher, mas, como dona Lídia estava de férias, isso era impossível.
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Onde Estará O Meu Amor
FanfictionKarla Camila dos Santos e Souza, reside no Morro do Dendê, no Rio de Janeiro, enfrenta as adversidades da vida ao criar seu casal de filhos em meio a dificuldades. Como tantas outras mães, Camila se vê imersa na angustiante realidade de ter um filho...